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ESTUDO AVALIATIVO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE ...

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populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade<br />

sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas<br />

populações. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da<br />

coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da<br />

responsabilização, da humanização, da eqüidade e da participação social (BRASIL.<br />

Ministério da Saúde, 2003b).<br />

A média complexidade ambulatorial compreende um conjunto de ações e<br />

serviços ambulatoriais e hospitalares cuja prática clínica demande a disponibilidade<br />

de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos de apoio<br />

diagnóstico e terapêutico, que não justifique a sua oferta em todos os municípios do<br />

País. A alocação de recursos referentes a cada grupo de programação de ações<br />

ambulatoriais de média complexidade para a população própria de um dado<br />

município terá como limite financeiro o valor per capita estadual definido para cada<br />

grupo, multiplicado pela população do município (BRASIL. Ministério da Saúde,<br />

1999a; 1999b).<br />

A alta complexidade é um conjunto de procedimentos que, no contexto do<br />

SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso<br />

a serviços qualificados. Sua responsabilidade é estabelecida entre o Ministério da<br />

Saúde e as Secretarias de Estado de Saúde e do Distrito Federal, e o financiamento<br />

se dá através de recursos do Teto Financeiro da Assistência das Unidades da<br />

Federação e do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC). Além disso,<br />

outro mecanismo, devidamente gerenciado e regulamentado pelo Ministério da<br />

Saúde em conjunto com a Secretaria Executiva (SE) e Secretaria de Atenção à<br />

Saúde (SAS), pode vir a substituir os recursos do FAEC para esta finalidade<br />

(BRASIL. Portaria, 1999a; 1999b).<br />

Cada Estado possui um gestor estadual responsável pela integração das<br />

ações estaduais e nacionais. Dentre suas atribuições estão a definição da alocação<br />

de recursos orçamentários do Teto Financeiro da Assistência do Estado ou do<br />

Município (TFA), para cada área de alta complexidade; a definição de prioridades de<br />

investimentos para garantir o acesso da população a serviços de boa qualidade; a<br />

delimitação da área de abrangência dos serviços de alta complexidade; a<br />

coordenação do processo de garantia de acesso para a população de referência<br />

entre municípios; a definição de limites financeiros para a alta complexidade, com<br />

explicitação da parcela correspondente ao atendimento da população do município<br />

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