ESTUDO AVALIATIVO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE ...
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3 MÉTODO<br />
3.1 Desenho do estudo<br />
Trata-se de um estudo de caso, de tipo avaliativo, segundo o modelo<br />
conceitual proposto por Contandriopoulos et al. (1994, 1997), em dois eixos: uma<br />
avaliação normativa, onde se buscou estudar os componentes da intervenção em<br />
relação a normas e critérios, e que levou a uma pesquisa avaliativa, ao se<br />
examinar as relações que existem entre os diferentes componentes da intervenção.<br />
Para a avaliação normativa, o enfoque foi dado no componente de estrutura.<br />
“Trata-se de saber em que medida os recursos são empregados de modo adequado<br />
para atingir os resultados esperados. Comparando então os recursos da<br />
intervenção, assim como sua organização, com critérios e normas correspondentes”<br />
(CONTANDRIOPOULOS et al., 1997, p. 35 e 36).<br />
Para a pesquisa avaliativa, esta foi centrada no componente do processo,<br />
com ênfase na análise dos efeitos, segundo o referencial teórico proposto por<br />
Contandriopoulos et al. (1997, p. 36): “Trata-se de saber em que medida os serviços<br />
são empregados para atingir os resultados esperados. Esta apreciação se faz<br />
comparando os serviços oferecidos pelo programa ou pela implementação com<br />
critérios e normas predeterminadas em função dos resultados visados”.<br />
Para a análise da intervenção foram considerados os procedimentos<br />
ambulatoriais do protocolo de atenção à saúde do portador de deficiência auditiva. A<br />
avaliação dos efeitos foi com base nos recursos das condições traçadoras e da<br />
satisfação dos usuários. As condições traçadoras são apropriadas para a<br />
mensuração do processo de atenção à saúde, além da análise dos efeitos.<br />
Fundamenta-se no conceito de que certos problemas de saúde podem servir como<br />
“traçadores” para análise da prestação de serviços e a interação entre provedores,<br />
pacientes e seus respectivos meios. Para a seleção de “traçadores”, deve-se<br />
considerar: a prevalência do problema, a definição e facilidade do diagnóstico, a<br />
disponibilidade de tecnologia de eficácia reconhecida para o tratamento e/ou<br />
prevenção e a compreensão dos efeitos de fatores não médicos sobre o problema<br />
(HARTZ et al., 1995).<br />
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