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Planejamento, gestão democrática e integração regional 101<br />

1996, Alegrete e São Borja. Estes 10 anos foram marcados pela “busca da<br />

consolidação e identidade institucional marcada pela estrutura regional, multicampi,<br />

comprometida com a elaboração do saber, com a integração de saberes regionais,<br />

sem descuidar da dimensão universal do conhecimento”. (PDI da URCAMP, p. 30).<br />

Nós temos que transformar a FUNBA em universidade, nós temos que<br />

transformar a FUNBA em universidade”. Em 86 nós fomos a Brasília,<br />

começamos as tratativas no Conselho Federal de Educação da época e<br />

recebemos todas as orientações possíveis para a elaboração de uma cartaconsulta.<br />

Bom, essa carta-consulta foi aprovada porque estava bem<br />

elaborada, pegamos uma equipe boa, e nos deram dois anos de<br />

acompanhamento. Então, isso foi em 87. de 87 a 89 nós trabalhamos com<br />

a equipe do MEC e do próprio conselho [...]Com a aprovação da cartaconsulta<br />

veio a questão da escolha do nome, Universidade de Bagé. todo<br />

mundo falava em UBA, mas Bagé é muito pequeno para o que nós<br />

queremos uma universidade para região, mas qual é a região? nós<br />

estamos na Campanha, vamos fazer uma Universidade para Região da<br />

Campanha ( EURCAMP 5).<br />

Os anos noventa, na UCS, também são marcados pela preocupação com a<br />

regionalização o que é objeto de encaminhamento de projeto específico ao CFE,<br />

em 1993, o qual incorpora os campi de Bento Gonçalves e Vacaria. Foram criadas<br />

novas unidades universitárias em subpolos regionais e passaram a integrar a UCS:<br />

a Fundação Educacional da Região dos Vinhedos, com sede em Bento Gonçalves e<br />

a Associação Pró-Ensino Superior dos Campos de Cima da Serra, com sede em<br />

Vacaria, o que referendava um compromisso assumido pelas lideranças que<br />

preconizaram uma Universidade para a Região, nas palavras do relator que analisou<br />

o projeto.<br />

Em 1982 a UCS lançou o programa da regionalização [...] A FERV naquela<br />

época tinha um projeto próprio de criação de universidade que foi<br />

abandonado quando as negociações com a UCS se desenvolveram já no<br />

segundo esforço pela regionalização, nós fizemos então a proposta de nos<br />

integrar na regionalização junto com Vacaria. Criamos comissões em<br />

conjunto e teve todo um trabalho, inclusive aqui em Bento Gonçalves, para<br />

se convencer a Fundação, os professores queriam, isso foi um movimento<br />

do corpo docente daqui da FERV, a presidência da FERV não estava<br />

querendo (EUCS 2).<br />

A regionalização na URCAMP pode ser exemplificada, nas suas tensões, pela<br />

lembrança de um dos entrevistados, em relação à escolha do nome:<br />

Com a aprovação da Carta Consulta veio a questão da escolha do nome da<br />

futura universidade,surge a ideia de UBA, Universidade de Bagé, mas este<br />

nome não contemplava o que nos queríamos, uma universidade para a<br />

região da Campanha, assim se consolida o nome URCAMP”<br />

Acrescentando ainda:“Para nós o ser regional está na nossa história com<br />

as coisas boas e ruins que isso acarreta [...]Em 86 nós fomos a Brasília, e<br />

começamos as tratativas no Conselho Federal de Educação da época,<br />

para saber dos encaminhamentos necessários. Nomeamos uma equipe<br />

boa e elaboramos uma carta-consulta que foi aprovada com dois anos de<br />

acompanhamento por parte do MEC. isso foi em 87, de 87 a 89 nós<br />

trabalhamos com a equipe do MEC e do próprio conselho (EURCAMP5).

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