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Planejamento, gestão democrática e integração regional 89<br />

alteridade, a diferença entre “nós” (o grupo, os membros da coletividade ou<br />

“comunidade”, os insiders) e os outros (os de fora, os estranhos, os outsiders). Ou<br />

seja, como o autor assinala, “os territórios são em primeiro lugar relações sociais<br />

projetadas em espaços concretos”. (SOUZA, 2000, p. 86).<br />

Outro fato importante, destacado pelo autor acima citado, se relaciona com a<br />

dependência dos conceitos de território e desenvolvimento no discurso científico a<br />

uma visão estadocentrista que no Brasil tem a ver com uma matriz de valores<br />

conservadores. Sendo a base do desenvolvimento como processo de autoinstituição<br />

da sociedade rumo a mais liberdade e menos desigualdade, capaz de<br />

gerir autonomamente o seu território catalisador de sua identidade, de superar os<br />

pequenos grandes desafios das diversas escalas, locais, regionais, nacionais e<br />

transnacionais.<br />

A territorialidade não é um epifenômeno no contexto da luta por uma maior<br />

justiça social e, como horizonte “utópico”, pela plena autonomia. Para uma<br />

dada coletividade, gerir autonomamente o seu território e autogerir-se são<br />

apenas os dois lados da mesma moeda, e representam ambos uma<br />

conditio sine qua non para uma gestão socialmente justa dos recursos<br />

contidos no território. (SOUZA, 2000, p. 112).<br />

Como consequência dos aspectos levantados anteriormente, apresenta-se o<br />

quadro 6 , que exemplifica dados das três universidades estudadas em relação à<br />

sua ação territorial concretizada, principalmente, por suas atividades fins, tanto no<br />

ensino, quanto na pesquisa e extensão.<br />

Assim, de acordo com os dados do Censo da Educação Superior do Inep,<br />

publicados na página do COMUNG, encontramos nas três IES, 2567 professores,<br />

52.156 estudantes de graduação, 191 grupos de pesquisa, 483 projetos de<br />

pesquisa, 533 projetos de extensão. Atividades que são desenvolvidas num total de<br />

913 laboratórios e de 319.296 (m²) de área construída.<br />

UNISC UCS URCAMP<br />

Ano funcionamento como 1993 1967 1986<br />

universidade<br />

Professores (total) 536 1.144 881<br />

Projetos de Pesquisa 186 215 82<br />

Grupos de Pesquisa 42 109 40<br />

Projetos de Extensão 363 102 32<br />

Cursos de Graduação 46 40 32<br />

Alunos de Graduação 10.828 31.328 10.000<br />

Área Física Construída (m²) 54.184,00 192.702,83 72.410<br />

Laboratórios 152 681 83<br />

Quadro 7: Dados institucionais que exemplificam a ação no território das três<br />

universidades estudadas.<br />

Fonte: .<br />

Por outro lado, as atividades fins, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão,<br />

foram e são os mecanismos de ação direta no território, tanto local, quanto regional,<br />

participando ativamente do que afirma Ther Rios em relação ao reconhecimento

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