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Planejamento, gestão democrática e integração regional 121<br />
comunidade nos processos de planejamento e gestão. Finalmente, o último dos<br />
onze princípios trazidos pelo documento aponta a necessidade de preservar a<br />
necessária autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão<br />
financeira e patrimonial, para assegurar o cumprimento de sua missão (PDI, UCS, p.<br />
13).<br />
Completando a lista de princípios, encontramos os seguintes: ética e<br />
responsabilidade social, respeito à pessoa, qualificação institucional, prevalência do<br />
interesse institucional, inovação, integração acadêmica, inserção local, regional,<br />
nacional e internacional e compromisso com o meio ambiente (PDI, UCS, p. 12).<br />
Embora a questão comunitária encontre-se numa posição quase secundária<br />
no elenco dos princípios, ela é retomada ao se definir à inserção regional, onde o<br />
caráter público a ela atribuído adiciona responsabilidades e compromissos com a<br />
sociedade local e regional que a instituiu, para além dos compromissos com a<br />
produção e disseminação do conhecimento que é próprio das universidades.<br />
Colocações reforçadas a partir das seguintes afirmações:<br />
Embora seja suposto que todas as universidades devam voltar-se para o<br />
exame do seu entorno, com o objetivo de aportar contributos em sua esfera<br />
de competência, para as universidades comunitárias isso integra o<br />
conjunto de prioridades maiores e assume lugar de destaque no processo<br />
de planejamento e desenvolvimento (PDI, UCS, p. 38).<br />
Assim, na tensão quimérica entre o possível e o desejável, da redução do<br />
espaço de ação política decorrente das pressões internas e externas, passaremos a<br />
analisar as instâncias de gestão, suas formas de acesso ao poder em cada uma das<br />
universidades objeto do estudo, bem como as questões contingentes à mesma<br />
relacionadas com a estrutura organizacional e a forma de escolha dos<br />
representantes.<br />
No caso desses tipos de instituições, denominadas de universidades<br />
comunitárias, chama-se atenção para a complexidade do processo decisório<br />
nessas instituições estudadas, onde a dita complexidade encontra-se<br />
contingenciada pela própria estrutura administrativa, pelos tipos de decisões que<br />
devem ou podem ser tomadas além de outros fatores intervenientes que podem<br />
influenciar o processo e que tem a ver com as determinações legais, as dimensões<br />
estruturais, principalmente no que se relaciona com a difusão de informações e a<br />
ação dos grupos de pressão. Assim, no ambiente externo, refere-se a todos os<br />
mecanismos regulatórios encaminhados pelo Ministério de Educação que<br />
determinam o tipo e a direção de processos de tomada de decisão, mas, e ao<br />
mesmo tempo, condicionam processos institucionais no sentido de definir prazos e<br />
espectro de possibilidades na busca de soluções.<br />
A seguir, busca-se trazer dados referentes às diversas instâncias da estrutura<br />
organizacional das três IES estudadas: URCAMP, UNISC e UCS, respectivamente.