46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...
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11/11/2009<br />
pela <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> investimento. Assume-se que o estu<strong>do</strong> se refere esta última categoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas<br />
(Caixa acima).<br />
83. Apesar <strong>do</strong>s progressos alcança<strong>do</strong>s, persistem alguns <strong>de</strong>safios, tais como a) Clarificação das<br />
opções, ou o cumprimento <strong>do</strong> calendário <strong>de</strong> preparação, aprovação e divulgação <strong>do</strong> CFMP, tal<br />
como está previsto, ou alinhamento entre o primeiro ano <strong>do</strong> CFMP e o OE ; b) Criação <strong>de</strong><br />
capacida<strong>de</strong> para o exercício ao nível <strong>do</strong>s sectores e ao nível <strong>de</strong>scentraliza<strong>do</strong> (nomeadamente<br />
províncias); c) Decisão sobre a forma <strong>de</strong> inclusão ou não <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s externos no CFMP; d) Um<br />
melhor custeamento <strong>do</strong>s planos <strong>do</strong>s sectores; e) Aprofundamento <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> afectação intersectorial<br />
e territorial (incluin<strong>do</strong> elementos <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> regional) <strong>de</strong> recursos públicos; f)<br />
Necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Governo e os Parceiros reverem as suas práticas e mecanismos existentes <strong>de</strong><br />
registo <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s externos no OE e os mecanismos <strong>de</strong> execução <strong>do</strong>s mesmos. g) Previsibilida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sembolsos <strong>do</strong>s parceiros (AGO, mas também fun<strong>do</strong>s e projectos) <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a integra-los no<br />
ciclo orçamental consolida<strong>do</strong>; h) Registo e contabilização <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> concessões,<br />
privatizações e participações <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> em empresas públicas e privadas e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
reforçar a programação e a monitoria da execução <strong>de</strong> receitas próprias para minimizar as<br />
flutuações na execução <strong>de</strong>sta rubrica, tal como sublinha<strong>do</strong> pelo próprio TA nos seus pareceres<br />
sobre a CGE; i) A expansão da orçamentação por programa e seu reflexo nos Relatórios <strong>de</strong><br />
Execução Orçamental.<br />
84. O sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas foi um <strong>do</strong>s temas selecciona<strong>do</strong>s para estu<strong>do</strong>s mais aprofunda<strong>do</strong>s<br />
como parte da avaliação <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> (Caixa nesta secção). Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s<br />
são apresesenta<strong>do</strong>s no anexo 1.<br />
Reforma Tributária<br />
85. O Governo tem feito progressos notáveis, em particular na melhoria da administração fiscal, uma<br />
vez criada a AT em 2006. Como resulta<strong>do</strong>, a maioria <strong>do</strong>s objectivos fiscais <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> foram<br />
alcança<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> o objectivo central <strong>de</strong> aumentar as receitas totais como proporção <strong>do</strong> PIB,<br />
<strong>de</strong> 14,0% em 2005 para 16,3% em 2008. A fonte mais importante <strong>de</strong> receita continua a ser <strong>de</strong><br />
impostos sobre bens e serviços, apesar <strong>de</strong> se manter estável em torno <strong>do</strong>s 8% <strong>do</strong> PIB neste<br />
perío<strong>do</strong>. Os impostos sobre o rendimento indicam um ligeiro crescimento, <strong>de</strong> 3,5% para 4,9% <strong>do</strong><br />
PIB, ten<strong>do</strong> os impostos sobre o rendimento das empresas cresci<strong>do</strong> mais rapidamente.<br />
86. Um aspecto <strong>de</strong>ficiente durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> no que concerne ao estabelecimento da<br />
autorida<strong>de</strong> tributária foi a integração <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> informação para gestão, que já <strong>de</strong>veria ter<br />
resulta<strong>do</strong> em sistemas integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação em plena operação em 2009, incluin<strong>do</strong> o módulo<br />
<strong>de</strong> colecta e gestão <strong>de</strong> receitas por via bancária. Esta meta não foi atingida.<br />
87. Algumas realizações se <strong>de</strong>stacam neste perío<strong>do</strong>, como uma nova Lei Fiscal Geral que<br />
clarifica as regras sobre a cobrança <strong>de</strong> impostos e os direitos <strong>do</strong>s contribuintes; a<br />
racionalização <strong>do</strong>s benefícios fiscais, que põe fim a um regime especial para os gran<strong>de</strong>s<br />
projectos; a aprovação <strong>de</strong> uma nova Lei das Finanças Municipais; a redução <strong>do</strong> peso que<br />
recai sobre as pequenas empresas, aumentan<strong>do</strong> os limites fiscais e a entrada em vigor <strong>de</strong> um<br />
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