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46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...

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11/11/2009<br />

nutricional (InSAN) das populações, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 801,650 pessoas em extrema InSAN em 2005<br />

para 450,000 pessoas em 2008. Os da<strong>do</strong>s indicam uma redução <strong>de</strong> 57% em termos da população<br />

em situação <strong>de</strong> InSAN extrema aguda.<br />

251. A maior coor<strong>de</strong>nação entre a produção da informação (pelo menos nos meses <strong>de</strong> Maio,<br />

Outubro e Fevereiro <strong>de</strong> cada ano) e a implementação <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> SAN contribuiu para a<br />

redução da vulnerabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> InSAN aguda e a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida das populações, em particular daquelas mais vulneráveis.<br />

252. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> inquérito MICS <strong>de</strong> 2008 indicam que os nivéis <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição aguda (baixo<br />

peso para altura, mo<strong>de</strong>rada e grave) nas crianças <strong>de</strong> 0 a 5 anos baixaram até 4.2%, comparan<strong>do</strong><br />

com os 5.4% <strong>do</strong> IDS <strong>de</strong> 2003 (após reajustamento à mesma base populacional <strong>de</strong> 1997 e às novas<br />

curvas da OMS).<br />

Em 2006, o Governo com o apoio <strong>do</strong>s parceiros aprofun<strong>do</strong>u o conhecimento sobre o níveis <strong>de</strong><br />

InSAN crónica, sen<strong>do</strong> esta na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 35% da população. Neste ano foi feita a análise da<br />

tipificação da SAN, ten<strong>do</strong>-se i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> 9 grupos <strong>de</strong> SAN, <strong>do</strong>s quais, 3 são os grupos mais<br />

vulneráveis, nomeadamente, os agrega<strong>do</strong>s familiares (AFs) com subsistência muito <strong>de</strong>ficitária,<br />

AFs com qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dieta pobre e AFs com membros sofren<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição. Neste estu<strong>do</strong> o<br />

SETSAN (re)confirmou a existência da estreita relação bipolar <strong>de</strong> causa e consequência entre a<br />

SAN e a Pobreza, sen<strong>do</strong> a InSAN tanto a causa a consequência da pobreza.<br />

253. Apesar <strong>do</strong>s esforços realiza<strong>do</strong>s pelo Governo nos últimos anos, urge a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

fortalecimento <strong>de</strong> avaliação e monitoria da situação <strong>de</strong> SAN com maior regularida<strong>de</strong> ao nível<br />

provincial, e expandir esta avaliação e monitoria para as zonas urbanas ten<strong>do</strong> em conta os<br />

<strong>de</strong>safios à SAN impostos pela crise financeira, a alta <strong>de</strong> preços <strong>do</strong>s alimentos e <strong>do</strong>s combustíveis.<br />

254. Diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dieta. A avaliação indica que nos últimos anos, a diversida<strong>de</strong> da dieta das<br />

famílias tem vin<strong>do</strong> a melhorar paulatinamente, principalmente em áreas <strong>de</strong> boa produção<br />

agrícola, graças às acções tais como educação nutricional comunitária (MISAU), capacitação das<br />

populações para alimentação saudável (SETSAN), processamento <strong>de</strong> alimentos á baixo custo<br />

(INGC) e a cozinha móvel (MIC). Estas intervenções aliadas a maior disponibilização <strong>do</strong>s<br />

fun<strong>do</strong>s comunitários tem contribuí<strong>do</strong> para o combate à <strong>de</strong>snutrição e a fome, proporcionan<strong>do</strong> aos<br />

mais necessita<strong>do</strong>s uma melhoria parcial no acesso à alimentação a<strong>de</strong>quada, apesar da prevalência<br />

<strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> InSAN nos distritos ári<strong>do</strong>s e semi-ári<strong>do</strong>s <strong>do</strong> interior e em zonas afectadas por<br />

<strong>de</strong>sastres. Da<strong>do</strong>s recentes indicam que, em média as famílias tem ti<strong>do</strong> três refeições dia, contu<strong>do</strong><br />

no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> alimentos (Dezembro à Março) esta frequência ten<strong>de</strong> a baixar para 2<br />

ou mesmo 1 refeição diária, principalmente nas zonas on<strong>de</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estiagem é mais<br />

alarga<strong>do</strong> (Setembro à Março), compromenten<strong>do</strong> a frequência <strong>de</strong> refeições e causan<strong>do</strong> maior<br />

insegurança alimentar. A qualida<strong>de</strong> da dieta das famílias é bastante rica em cereais, verduras e<br />

tubérculos. Todavia é necessário re<strong>do</strong>brar estas acções por forma a acelerar a melhoria da<br />

diversida<strong>de</strong> dieta da população moçambicana, principalmente nas zonas on<strong>de</strong> há menos recursos<br />

hidrológicos.<br />

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