46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...
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11/11/2009<br />
contu<strong>do</strong> aquém das metas estabelecidas para 2008 (150 US com SAAJ 17 em 2005 para 229 em<br />
2008).<br />
143. Em relação a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> no acesso e utilização <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, o<br />
número <strong>de</strong> US que foram construídas, reabilitadas e re-funcionalizadas ultrapassou em larga<br />
medida as metas com 442 intervenções na re<strong>de</strong> sanitária (meta 141), contrariamente ao número<br />
insuficiente <strong>de</strong> armazéns para medicamentos. O acesso aos cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mostrou evolução<br />
positiva, contu<strong>do</strong> mo<strong>de</strong>sta, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o rácio <strong>de</strong> consultas externas por habitante que passou<br />
<strong>de</strong> 1.01 em 2005 para 1.15 em 2008. Quanto a percentagem <strong>de</strong> US com utilida<strong>de</strong>s básicas como<br />
água e energia pretendia-se atingir uma meta <strong>de</strong> 50% em 2008, ten<strong>do</strong>-se atingi<strong>do</strong> 52,1% o que<br />
significa que a meta foi atingida. 18<br />
144. Persistem as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s no volume <strong>de</strong> serviços, na alocação <strong>de</strong> recursos e no rácio<br />
população por profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com as províncias <strong>de</strong> Nampula e da Zambézia sen<strong>do</strong> as mais<br />
<strong>de</strong>sfavorecidas.<br />
145. O sector não dispõe <strong>de</strong> informação referente a alguns indica<strong>do</strong>res a saber: i) a percentagem <strong>de</strong><br />
US com o quadro tipo <strong>de</strong> pessoal e ii) a percentagem <strong>de</strong> US que obe<strong>de</strong>cem à carga tipo; iii) % da<br />
população que beneficia <strong>de</strong> pulverização intra<strong>do</strong>miciliária; iv) taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> malária em<br />
crianças menores <strong>de</strong> 5 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ; v) % da população com fácil acesso à 1 US, ou seja, resi<strong>de</strong><br />
a menos <strong>de</strong> 30 minutos ; e vi) rácio <strong>de</strong> consultas externas por habitante entre os distritos rurais e<br />
urbanos. Para a não disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s acima referi<strong>do</strong>s contribuiu o facto <strong>de</strong> alguns não<br />
serem colhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma rotineira pelo Sistema <strong>de</strong> Informação para a Saú<strong>de</strong> mas por inquéritos<br />
bianuais e por Inquéritos aos Agrega<strong>do</strong>s Familiares.<br />
1<strong>46</strong>. Como factores chave <strong>de</strong> sucesso, po<strong>de</strong>-se referir ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> políticas que<br />
melhorou consi<strong>de</strong>ravelmente no perío<strong>do</strong> em avaliação. A inclusão da Saú<strong>de</strong> Reproductiva e da<br />
Saú<strong>de</strong> Infantil nas agendas nacionais, com <strong>de</strong>staque para a elaboração <strong>do</strong> Plano Integra<strong>do</strong> para o<br />
Alcance <strong>do</strong>s Objectivos <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>do</strong> Milénio 4&5, <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong><br />
Recursos Humanos, o <strong>de</strong>senvolvimento e a implementação <strong>de</strong> estratégias tais como a <strong>do</strong> Género<br />
e Saú<strong>de</strong>, a formação contínua <strong>de</strong> pessoal em cuida<strong>do</strong>s obstétricos e infantis, a expansão <strong>de</strong> infraestruturas<br />
(US e <strong>de</strong> casas <strong>de</strong> espera para as grávidas) e a participação financeira e técnica <strong>do</strong>s<br />
parceiros <strong>do</strong> sector, foram factores favoráveis ao <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sector.<br />
147. Os factores <strong>de</strong>sfavoráveis incluíram a insuficiência <strong>de</strong> recursos humanos, agravada pela<br />
gran<strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> pessoal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e dificulda<strong>de</strong>s da retenção <strong>do</strong> mesmo <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Serviço<br />
Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. A insuficiente cobertura da re<strong>de</strong> sanitária, o envolvimento comunitário ainda<br />
aquém <strong>do</strong> <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e constrangimentos na logística, planificação e monitorização das<br />
activida<strong>de</strong>s, constituíram igualmente factores <strong>de</strong>sfavoráveis ao <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sector.<br />
148. No que diz respeito à avaliação <strong>do</strong> quadro político e legal, o sector <strong>de</strong>senvolveu a Estratégia<br />
<strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> género no sector saú<strong>de</strong>, restan<strong>do</strong> a garantia <strong>de</strong> uma resposta efectiva <strong>do</strong>s PES e<br />
planos às expectativas. Constata-se um importante alinhamento entre os <strong>do</strong>cumentos estratégicos<br />
17 Serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Amigos <strong>de</strong> A<strong>do</strong>lescentes e Jovens.<br />
18 Governo <strong>de</strong> Moçambique, Balanço <strong>do</strong> PES <strong>de</strong> 2008.<br />
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