46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...
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11/11/2009<br />
196. Por outro la<strong>do</strong>, o sector <strong>de</strong>monstrou um fraco <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao baixo nível <strong>de</strong><br />
bancarização da economia que continua a ser preocupante, ausência <strong>de</strong> infra-estruturas nas zonas<br />
rurais para facilitar a expansão da re<strong>de</strong> bancária, falta <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> alguns pacotes legislativos<br />
para permitir a implementação da articulação <strong>de</strong> regimes e <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res por conta própria, e a<br />
falta <strong>de</strong> informatização <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> segurança social.<br />
197. No que refere a avaliação <strong>do</strong> quadro político e legal <strong>do</strong> sector financeiro ao longo <strong>do</strong><br />
perío<strong>do</strong> em análise, registaram-se novos <strong>de</strong>senvolvimentos no quadro legal, o que permitiu <strong>de</strong><br />
entre outros, o surgimento <strong>de</strong> novos tipos <strong>de</strong> instituições financeiras a<strong>de</strong>quadas ao meio rural,<br />
expansão <strong>do</strong>s serviços financeiros, maior abrangência <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> segurança social, etc.<br />
Sector Priva<strong>do</strong><br />
198. O sector priva<strong>do</strong> visa proporcionar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> empresaria<strong>do</strong> nacional e<br />
estrangeiro. Este sector representa uma área crucial para o sucesso <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong>, pois,<br />
compreen<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s económicas <strong>de</strong> produção que contribuem para geração <strong>de</strong> rendimentos -<br />
empresarial e familiar. As priorida<strong>de</strong>s fundamentais <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong> na óptica <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong><br />
são: i) O aumento da produtivida<strong>de</strong> e níveis <strong>de</strong> rendimentos económicos, ii) o melhoramento das<br />
interligações entre os diversos sectores (económicos) produtivos, iii) a criação <strong>de</strong> emprego e<br />
auto-emprego, e iv) o melhoramento <strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong> negócios, para incentivar o investimento<br />
nacional e estrangeiro.<br />
199. Durante o perío<strong>do</strong> em referência,, o sector priva<strong>do</strong> teve um <strong>de</strong>sempenho médio. Apenas meta<strong>de</strong><br />
das metas <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> e <strong>de</strong> produto foram atingidas. Moçambique não teve um<br />
<strong>de</strong>sempenho satisfatório no posicionamento <strong>do</strong> Doing Business. Esta é uma questão que requer<br />
uma atenção séria no <strong>do</strong>cumento operacional <strong>do</strong> PQG subsequente, dada a priorida<strong>de</strong> que o<br />
Governo colocou na melhoria <strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong> negócios.<br />
200. O Governo tem vin<strong>do</strong> a implementar diversas políticas e estratégias que contribuíram para a<br />
realização <strong>de</strong>stes resulta<strong>do</strong>s. Outros factores que influenciaram positivamente o sector são: o<br />
diálogo entre o sector priva<strong>do</strong> e o Governo sobre a melhoria da legislação e <strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong><br />
negócios, os investimentos <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong>; potencial <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para vários sectores; forças<br />
<strong>de</strong> merca<strong>do</strong> induzin<strong>do</strong> políticas e investimentos; reformas gerais no sector público.<br />
201. Por outro la<strong>do</strong>, alguns indica<strong>do</strong>res da matriz <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> não foram atingi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a<br />
alguns obstáculos enfrenta<strong>do</strong>s na economia, nomeadamente: Ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s recursos (financeiros e<br />
humanos), resistência à mudança, serviços <strong>de</strong> apoio ineficientes (sobretu<strong>do</strong> para exportação); a<br />
responsabilida<strong>de</strong> pela realização <strong>de</strong> um indica<strong>do</strong>r po<strong>de</strong> ser repartida entre várias instituições; falta<br />
da coor<strong>de</strong>nação inter-institucional; ina<strong>de</strong>quadas infra-estruturas; forças <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.<br />
202. No referente ao quadro político e legal, um número <strong>de</strong> legislação tem si<strong>do</strong> promulga<strong>do</strong>,<br />
contribuin<strong>do</strong> para materialização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s acima <strong>de</strong>scritos. Durante o perío<strong>do</strong> em análise,<br />
no sector priva<strong>do</strong>, foram tomadas as seguintes medidas políticas e legais: o licenciamento<br />
simplifica<strong>do</strong>, a criação <strong>de</strong> Balcões <strong>de</strong> Atendimento Únicos (BAÚs), eliminação da exigência <strong>de</strong><br />
capital mínimo. Adicionalmente, um número significativo <strong>de</strong> novas políticas estão a ser<br />
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