46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...
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11/11/2009<br />
Resulta<strong>do</strong>s principais <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> rendimento agrícola e <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sector agrícola<br />
Os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> TIA (anos) foram analisa<strong>do</strong>s para avaliar as tendências <strong>de</strong> rendimento, produção,<br />
produtivida<strong>de</strong> agrária e uso <strong>do</strong>s insumos agrários.<br />
Não há nenhuma evidência <strong>de</strong> que a renda média <strong>do</strong>s produtores agrícolas aumentou. No<br />
entanto, na ausência <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IOF não é possível apresentar resulta<strong>do</strong>s conclusivos sobre a<br />
evolução da pobreza rural durante a vigência <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong>. Uma análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> TIA<br />
sugere que a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda po<strong>de</strong> ter aumenta<strong>do</strong> entre 2005 e 2008.<br />
Enquanto as análises mostraram um aumento na produção <strong>de</strong> milho durante o perío<strong>do</strong>, a<br />
produção <strong>de</strong> milho per capita diminuiu. Uso <strong>de</strong> tecnologias e melhor acesso aos insumos pelos<br />
agricultores permanece baixo e, no agrega<strong>do</strong> diminuiu. A análise mostra que a principal fonte<br />
<strong>de</strong> variação para a produção <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> milho é chuva. Menos <strong>de</strong> cinco por cento <strong>do</strong>s<br />
agricultores moçambicanos irrigam os seus campos. Maiores investimentos <strong>de</strong>vem, portanto, ser<br />
feitos em tecnologias <strong>de</strong> conservação da água e <strong>de</strong> promoção das sementes melhoradas<br />
tolerantes à seca.<br />
205. No perío<strong>do</strong> em análise, foram realizadas diversas activida<strong>de</strong>s, como é o caso <strong>do</strong> treinamento<br />
<strong>de</strong> técnicos e sensibilização <strong>de</strong> produtores em diversas áreas no que se refere: i) fomento <strong>de</strong><br />
culturas tolerantes à seca, ii) promoção da utilização <strong>de</strong> insumos e tecnologias melhoradas, iii)<br />
aproveitamento das zonas baixas e recursos hídricos existentes para agricultura. A aprovação <strong>do</strong><br />
Plano <strong>de</strong> Acção para a Produção <strong>de</strong> Alimentos (2008-2011) com maior impacto em 2008,<br />
permitiu o fortalecimento da extensão agrária através <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> número, da capacida<strong>de</strong> e<br />
<strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> trabalho para os extensionistas, bem como a provisão <strong>de</strong> sementes e outros insumos<br />
<strong>de</strong> impacto na produção em áreas <strong>de</strong> alto potencial agro-ecológico.<br />
206. Por outro la<strong>do</strong>, alguns <strong>de</strong>safios encontra<strong>do</strong>s no sector dificultaram o alcance das metas<br />
estabelecidas. Visto que o alcance <strong>de</strong> muitos objectivos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros sectores (Por exemplo:<br />
obras públicas, energias e finanças), a fraca coor<strong>de</strong>nação inter-institucional contribuiu<br />
negativamente para o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sector; ii) A dispersão <strong>do</strong>s camponeses crian<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong><br />
na assistência aos mesmos, iii) Falta <strong>de</strong> transparência na distribuição <strong>de</strong> insumos, levan<strong>do</strong> ao não<br />
cumprimento da totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s objectivos; iv) Limitação <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> produção (técnicas e<br />
tecnologias), infra-estruturas e recursos financeiros; v) Efeitos calamitosos; cheias, secas, pestes<br />
e regimes pluviométricos irregulares; vi) Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso aos merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> produtos e<br />
insumos; vii) Fraca capacida<strong>de</strong> técnica <strong>do</strong> sector para respon<strong>de</strong>r a to<strong>do</strong>s os objectivos<br />
estabeleci<strong>do</strong>s; e viii) Processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> regadios morosos: em média 3 anos, dificultan<strong>do</strong><br />
a mensuração <strong>de</strong>ste objectivo;<br />
207. No âmbito da avaliação <strong>do</strong> quadro político e legal, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a superar os <strong>de</strong>safios<br />
encontra<strong>do</strong>s durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> levaram a que o Esta<strong>do</strong> repensasse em novas<br />
dinâmicas e <strong>de</strong>senvolvesse ao longo <strong>do</strong>s anos planos <strong>de</strong> acção e estratégias para o sector, a<br />
<strong>de</strong>stacar: O PROAGRI <strong>II</strong>, a Estratégia <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural (com o objectivo <strong>de</strong> promover<br />
a coerência nas iniciativas <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento rural e na coor<strong>de</strong>nação das priorida<strong>de</strong>s<br />
nacionais, regionais, distritais e locais), a Estratégia <strong>de</strong> Revolução Ver<strong>de</strong> que visa o aumento da<br />
produção e produtivida<strong>de</strong> agrária <strong>de</strong> forma competitiva e sustentável e o Plano <strong>de</strong> Acção para a<br />
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