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46-Relatório de Avaliação do Impacto PARPA II.pdf - UNICEF ...

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11/11/2009<br />

<strong>do</strong> sector da saú<strong>de</strong> (Plano Estratégico <strong>do</strong> Sector/PESS 2007-2012, Plano Económico e<br />

Social/PES <strong>de</strong> 2006 a 2008) e os conteú<strong>do</strong>s estratégicos <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong> <strong>II</strong> no perío<strong>do</strong> 2006-2009.<br />

Educação<br />

149. A Estratégia <strong>do</strong> Governo na área da Educação e Cultura estabeleceu como sua principal<br />

priorida<strong>de</strong> o Ensino Básico, com o objectivo <strong>de</strong> assegurar que, em 2015, todas as crianças<br />

completem um ensino básico <strong>de</strong> sete classes. No contexto duma visão holística <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />

educação, outros subsistemas e níveis <strong>de</strong> ensino, igualmente, tiveram atenção com vista a<br />

<strong>de</strong>senvolver o capital humano, reconheci<strong>do</strong> como vital, no combate contra a pobreza e na<br />

promoção <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento nacional. A integração da Cultura tem como objectivo<br />

<strong>de</strong>senvolver e reforçar a unida<strong>de</strong> nacional.<br />

150. Em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho 19 entre 2005 e 2008, o sector da Educação e Cultura registou<br />

progressos substantivos na implementação <strong>do</strong> seu plano estratégico.<br />

151. Na área <strong>do</strong> ensino primário, a taxa líquida da escolarização <strong>de</strong> 99% 20 , em 2009 superou a<br />

meta <strong>de</strong> 93%. Progressos significativos foram alcança<strong>do</strong>s na redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

género. Isto é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>s ingressos na 1ª classe <strong>de</strong> crianças com a ida<strong>de</strong> certa, isto<br />

é aos 6 anos, <strong>de</strong> 56% em 2005 para 75,5% em 2009.<br />

152. O quase alcance da meta <strong>de</strong> conclusão (taxa bruta <strong>de</strong> conclusão) 21 no ensino primário [Ep2]<br />

por raparigas – 42,9% em 2008 (meta: 44%) contra 27% em 2005 - mostra que o sector teve<br />

progressos significativos, resultan<strong>do</strong> em cada ano mais crianças que concluem o ensino primário.<br />

Os factores que contribuem para o não alcance da meta são múltiplos, principalmente liga<strong>do</strong>s à<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino, que não melhorou ao mesmo ritmo que a expansão, resultan<strong>do</strong> em taxas <strong>de</strong><br />

repetição e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistências mais altas <strong>do</strong> que as previstas. Isto <strong>de</strong>ve-se ao eleva<strong>do</strong> rácio alunos<br />

por professor, às condições <strong>de</strong> aprendizagem nas salas <strong>de</strong> aula, ao pouco tempo lectivo, entre<br />

outros aspectos.<br />

153. Os progressos alcança<strong>do</strong>s no ensino primário levaram ao crescimento <strong>do</strong>s ingressos no nível<br />

pós-primário. A taxa bruta <strong>de</strong> escolarização no Ensino Secundário <strong>do</strong> 1º ciclo registada em 2009<br />

foi <strong>de</strong> 44,7%, contra 24,6% em 2005. Registou-se um aumento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> instituições <strong>do</strong> ensino<br />

técnico-profissional e superior no âmbito da estratégia <strong>de</strong> levar o ensino pós-primário para mais<br />

perto das comunida<strong>de</strong>s.<br />

19 As fontes <strong>de</strong> informação usadas são os da<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s pelo MEC através <strong>do</strong> levantamento anual <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Março. As<br />

taxas <strong>de</strong> cobertura são calculadas usan<strong>do</strong> como referência as projecções populacionais elaboradas com base no censo <strong>de</strong><br />

1997 pelo facto <strong>de</strong> ainda não estarem disponíveis os da<strong>do</strong>s finais <strong>do</strong> censo <strong>de</strong> 2007. Estes da<strong>do</strong>s foram a base para o<br />

processo <strong>de</strong> planificação e monitoria ao longo <strong>do</strong>s anos da implementação <strong>do</strong> <strong>PARPA</strong>. Por essa razão não foram usa<strong>do</strong>s<br />

os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> MICS, que reflectem melhor a realida<strong>de</strong> actual, particularmente em relação às taxas <strong>de</strong> escolarização. No<br />

caso da taxa <strong>de</strong> conclusão o MICS usou uma outra <strong>de</strong>finição, dificultan<strong>do</strong> a sua comparação com a informação <strong>do</strong> MEC.<br />

Logo que os da<strong>do</strong>s finais <strong>do</strong> censo <strong>de</strong> 2007 estiverem disponíveis o MEC reconstituirá a sua base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e ajustará os<br />

valores <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cobertura.<br />

20 MICS (2008), 81,3%; IAF (2002-3), 65,8%; MEC (2002), 64,1%; MEC (2003), 68,4% (veja a nota 1.).<br />

21 Como se po<strong>de</strong> verificar nas notas técnicas, os valores observa<strong>do</strong>s para o indica<strong>do</strong>r “taxa bruta <strong>de</strong> conclusão” é sempre<br />

<strong>do</strong> ano anterior comparativamente aos valores observa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s outros indica<strong>do</strong>res.<br />

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