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O Euro € nos Registos e no Notariado - Portal do Cidadão

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***DESPACHOS - MIN.º FINANÇAS - DGCI - DGRNDESPACHO nº 9501/2001 (2ª Série) - Pla<strong>no</strong> final de transição da administração públicafinanceira para o euroGabinete <strong>do</strong> Ministro - Despacho n.° 9501/2001 (2.° série)-A introdução <strong>do</strong> euro foi considerada pelos diversos serviços da administração pública financeiracomo um desafio.Assim, além das alterações operacionais essenciais à introdução da <strong>no</strong>va moeda, foramefectuadas diversas acções que permitiram o repensar de opções e procedimentos essenciais para umamelhor competitividade da Administração e subsequentemente, porque a Administração é vinculada aoscidadãos e às empresas, para uma melhor competitividade de to<strong>do</strong>s os agentes económicos.Esta oportunidade, histórica, não foi desperdiçada, tanto mais que é complementada com areforma da administração financeira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e com a implementação <strong>do</strong> Pla<strong>no</strong> Oficial de ContabilidadePública, instrumentos essenciais para a modernização de um Esta<strong>do</strong>, que se pretende desenvolvi<strong>do</strong> eintegra<strong>do</strong> num espaço europeu.Voltan<strong>do</strong>, agora, à matéria funcional, a Administração Pública, além de dever adaptar-se, emtermos sóli<strong>do</strong>s e sustenta<strong>do</strong>s, para o <strong>no</strong>vo ambiente, deverá ter, ainda, um papel activo neste cenário demudança, uma vez que, e já o Livro Verde sobre as Modalidades Práticas para a Introdução da MoedaÚnica se referia a isso, a Administração Pública deverá assumir um papel de líder, agin<strong>do</strong> comocatalisa<strong>do</strong>r, mobilizan<strong>do</strong> os opera<strong>do</strong>res priva<strong>do</strong>s para que estes efectuem os investimentos necessários.No seu papel passivo, enquanto grandes utiliza<strong>do</strong>res de moeda, as administrações públicasdevem empreender importantes trabalhos preparatórios.O Ministério das Finanças já produziu textos legislativos e regulamentares para uso daAdministração Pública e em especial da financeira <strong>no</strong> que respeita às opções fundamentais, ten<strong>do</strong> emconsideração a introdução <strong>do</strong> euro. O conjunto, dessas medidas constitui a base de um to<strong>do</strong>harmonioso, em termo de <strong>no</strong>rmas e de princípios, para o progresso da integração <strong>no</strong> seio da União<strong>Euro</strong>peia de que a união económica e monetária é uma fase fundamental.Existem três linhas de força que importa salientar nesta evolução:1) As opções iniciais, mais temperadas e conserva<strong>do</strong>ras, foram sen<strong>do</strong> modificadassucessivamente, sem contradição, por opções mais progressistas e integracionistas. Tal foi permiti<strong>do</strong>devi<strong>do</strong> à ampla interacção entre os órgãos de decisão política e os órgãos da Administração Públicasubordina<strong>do</strong>s;2) Apesar de as alterações <strong>do</strong>s sistemas inter<strong><strong>no</strong>s</strong> serem bastante importantes, deu-se umaatenção fundamental aos interfaces exter<strong><strong>no</strong>s</strong> com os cidadãos utiliza<strong>do</strong>res e com as empresas: nada navertente <strong>do</strong> relacionamento exter<strong>no</strong> pode falhar; se falhar alguma coisa <strong>no</strong> sistema inter<strong>no</strong>, tal é umproblema simplesmente da Administração;3) À Administração Pública cabe um papel fundamental de esclarecimento <strong>do</strong>s cidadãos, ao qualnão se pode negar. No entanto, para que tal aconteça é necessária uma formação interna para amatéria: generalizada para to<strong>do</strong>s os funcionários, especializada para aqueles que lidam com o público.Apesar de estes três aspectos serem de fundamental importância, importa salientar um deles: aresolução das questões operacionais relativas à introdução da <strong>no</strong>va moeda só é possível se previamenteo próprio serviço efectuar um diagnóstico da situação. O princípio da subsidariedade joga aqui um papelfundamental, pois o número de situações diversas é incomensurável. Foi dessa diversidade de análisese posicionamentos que se formou o to<strong>do</strong> harmonioso que constitui o pla<strong>no</strong> final de transição daadministração pública financeira para o euro, em anexo.Tal publicidade, corporizada na definição atempada <strong>do</strong> processo de adaptação ao euro, é, pois,fundamental para a estabilidade de toda a Administração Pública.A garantia de que a Administração Pública a<strong>do</strong>ptará os procedimentos necessários será,também ela, mais um motivo de segurança para os cidadãos neste contexto de transição.Actualmente, e ten<strong>do</strong> em consideração os mais recentes indica<strong>do</strong>res de utilização <strong>do</strong> europublica<strong>do</strong>s pela Comissão <strong>Euro</strong>peia, Portugal encontra-se bastante bem coloca<strong>do</strong>. Tal não acontece poracaso. Resulta, sim, de um trabalho já desenvolvi<strong>do</strong> e que importa finalizar.Tal resulta <strong>do</strong> facto de estas adaptações se efectuarem em tempo próprio, proporcionan<strong>do</strong> umsinal forte aos sujeito priva<strong>do</strong>s, quer singulares quer colectivos, de que o processo é irreversível e de que51

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