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Brasil 4D - Estudo de Impacto Socioeconômico - EBC

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2.2.8. Bolívia<br />

<strong>Brasil</strong> <strong>4D</strong> <strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> Socioeconômico sobre a TV Digital Pública Interativa<br />

Em 5 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2010, a Bolívia adotou o sistema nipo-brasileiro <strong>de</strong> TVD.<br />

2.2.9. Chile<br />

Em 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, a então presi<strong>de</strong>nte, Michelle Bachelet, anunciou que o governo chileno tinha <strong>de</strong>cidido pela adoção<br />

do padrão nipo-brasileiro <strong>de</strong> TV Digital. As operações em simulcasting começaram ao longo <strong>de</strong> 2010, prevendo-se a <strong>de</strong>sconexão<br />

analógica em 2017.<br />

2.2.10. Colômbia<br />

A República da Colômbia escolheu o padrão DVB-T, em 28 <strong>de</strong> agosto 2008. Até o fim <strong>de</strong> 2010, a cobertura <strong>de</strong> TVD não chegava<br />

a 42% da população colombiana. As re<strong>de</strong>s particulares Caracol TV e RCN TV iniciaram oficialmente as transmissões digitais para<br />

Bogotá, Me<strong>de</strong>llín e seus arredores nos canais 14 e 15 UHF, respectivamente, em 2010. A estatal Señal Colombia Institucional y<br />

Canal iniciou transmissões <strong>de</strong> testes digitais no início do ano <strong>de</strong> 2010.<br />

2.2.11. Equador<br />

Equador escolheu a norma nipo-brasileira <strong>de</strong> TVD, sendo o sexto país a adotar essa <strong>de</strong>cisão, em 26 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010. O Equador<br />

atualizou sua legislação <strong>de</strong> comunicação.<br />

2.2.12. Paraguai<br />

O Paraguai escolheu a norma nipo-brasileira em 1 o <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010. No caso paraguaio, foi aberto um importante <strong>de</strong>bate sobre<br />

a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contar com uma infraestrutura neutra <strong>de</strong> transporte e difusão <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> TVD para o conjunto <strong>de</strong> operadores<br />

privados e para o sistema público, recentemente criado.<br />

2.2.13. Peru<br />

O Peru escolheu a norma nipo-brasileira, em 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, e já está <strong>de</strong>senvolvendo laboratório para criação <strong>de</strong> conteúdos,<br />

serviços e aplicativos digitais com uso do middlesware Ginga. As emissões em TDT tiveram início com o Canal 7 <strong>de</strong> TV Peru, em<br />

30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010.<br />

2.2.14. Uruguai<br />

Depois <strong>de</strong> ter adotado a norma DVB-T, em agosto <strong>de</strong> 2007, e não ter recebido apoio europeu, o governo uruguaio <strong>de</strong>cidiu adotar<br />

o mo<strong>de</strong>lo nipo-brasileiro <strong>de</strong> TVD, em 27 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. Em 2013 o Uruguai inaugurou seu primeiro centro <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />

conteúdos digitais e atualizou sua lei <strong>de</strong> comunicação.<br />

2.2.15. Venezuela<br />

Na Venezuela, os testes <strong>de</strong> emissões na TDT foram implantados com o objetivo <strong>de</strong> alcançar a plena projeção para iniciar em 2008-<br />

2009. Desse modo, a TVD na Venezuela segue coexistindo com a televisão analógica padrão durante algum tempo. Em 30 <strong>de</strong><br />

setembro <strong>de</strong> 2009, a Venezuela adotou escolheu a norma nipo-brasileira <strong>de</strong> TVD.<br />

Em março <strong>de</strong> 2012, a Venezuela assinou um acordo <strong>de</strong> 50 milhões <strong>de</strong> dólares para comprar 300 mil <strong>de</strong>codificadores fabricados<br />

na Argentina para implantar a TV Digital nas estações <strong>de</strong> televisão públicas ou estatais na capital, Caracas e, posteriormente, em<br />

algumas das cida<strong>de</strong>s mais importantes da República Bolivariana.<br />

2.2.Lições aprendidas com os processos <strong>de</strong> implantação da TDT em outros países<br />

(re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> difusão, TV Digital, aplicações, serviços e conteúdos interativos)<br />

Ao longo dos últimos anos, do fim dos anos 1990 até hoje, ocorreram diferentes experiências nacionais em processos <strong>de</strong> transição<br />

da TV analógica para digital terrestre. Essas experiências mostram que em nível mundial — a exceção dos países que adotam o<br />

mo<strong>de</strong>lo nipo-brasileiro <strong>de</strong> TV Digital — o resultado que temos, tal como <strong>de</strong>staca Bustamante (2003), é <strong>de</strong> uma televisão reativa e<br />

não interativa. Segundo Castro (2010), isso ocorre porque os mo<strong>de</strong>los europeus, o consórcio estaduni<strong>de</strong>nse e o padrão chinês não<br />

oferecem níveis interativos para a população que ultrapassem o nível básico <strong>de</strong> estímulo e a participação através do controle remoto.<br />

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