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Brasil 4D - Estudo de Impacto Socioeconômico - EBC

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Um operador <strong>de</strong> re<strong>de</strong> neutra colabora <strong>de</strong> forma ativa na aceleração da dinâmica <strong>de</strong> mercado, e os fornecedores <strong>de</strong> conteúdos e<br />

outras empresas do setor audiovisual se beneficiam ao ter uma re<strong>de</strong> neutra, já que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> preparada para<br />

novos serviços.<br />

Um operador <strong>de</strong> re<strong>de</strong> neutra gera economias <strong>de</strong> escala, já que, graças ao compartilhamento <strong>de</strong> infraestruturas e recursos, produz<br />

essas <strong>de</strong> tal forma que beneficiam outros operadores <strong>de</strong> re<strong>de</strong> ou radiodifusores e, consequentemente, a população. Também as<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> difusão requerem altos níveis <strong>de</strong> investimento, <strong>de</strong>vido às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> projeção. Muitas sinergias aparecem quando a<br />

re<strong>de</strong> é o negócio principal. Ele oferece vantagens reguladoras, já que a gestão do espectro se simplifica uma vez que ela é realizada<br />

sobre uma re<strong>de</strong> neutra. Além disso, o preço e as obrigações <strong>de</strong> acesso às infraestruturas estão regulados <strong>de</strong> acordo com diferentes<br />

metodologias para permitir a concorrência <strong>de</strong> mercado. Po<strong>de</strong> se dizer ainda que gera um cenário <strong>de</strong> maior sustentabilida<strong>de</strong>, já que<br />

o compartilhamento <strong>de</strong> infraestruturas permite reduzir o impacto ambiental e simplificar alguns processos <strong>de</strong> atribuição radioelétrica.<br />

3.8.6. <strong>Impacto</strong> Social e Cultural<br />

Com a introdução da tecnologia digital na televisão espanhola e sua difusão por satélite, surge um cenário <strong>de</strong> multiplicação da oferta<br />

<strong>de</strong> conteúdos audiovisuais digitais e interativos. Diante da oferta global televisiva, há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compartilhamento <strong>de</strong>sses,<br />

por parte das diferentes plataformas, graças a acordos comerciais para a sua difusão, alcançados entre os distintos titulares <strong>de</strong><br />

direitos sobre eles.<br />

Outra alternativa é a geração <strong>de</strong> novos e inovadores conteúdos para a oferta da TVDi saindo dos tradicionais esquemas da<br />

televisão analógica e a<strong>de</strong>ntrando-se em um novo cenário <strong>de</strong> televisão, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interagir com as diferentes audiências.<br />

A Televisão Digital Interativa possui inúmeras mudanças acopladas, não só na forma <strong>de</strong> ver e atuar diante ao aparelho <strong>de</strong><br />

televisão, como na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor que esse negócio incorpora, além dos novos atores que se revelam como fundamentais para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e funcionamento <strong>de</strong>sses serviços. Novos interventores e maior complexida<strong>de</strong> cabem para esse mercado.<br />

Quadro 31 Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Valor da TVDI<br />

Fonte: Elaboração própria<br />

Existe um ambiente tecnológico plenamente convergente, no qual mediante diferentes infraestruturas colaboram para que o<br />

telespectador possa acessar conteúdos, por diferentes terminais. A proliferação <strong>de</strong> novos serviços e as possibilida<strong>de</strong>s que oferece a<br />

tecnologia digital, entre outras a <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r prestar incontáveis serviços por uma mesma re<strong>de</strong>, reconverte os terminais, <strong>de</strong>nominados<br />

televisão, telefone ou computador, em autênticos terminais para o acesso a portais <strong>de</strong> serviços, entre outros audiovisuais e<br />

interativos. O paradoxo da situação é que, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do terminal, da tecnologia ou da infraestrutura, po<strong>de</strong> estar submetendo<br />

esse conteúdo audiovisual a um diferente tratamento normativo. Esse é um dos <strong>de</strong>safios os quais <strong>de</strong>verá enfrentar o legislador para<br />

possibilitar o acesso gratuito e a inclusão digital.<br />

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