estratégias e planosFSUPERAÇÕES 2012-2016 - Fig. 2.1.10Objetivo Estratégico Fator Crítico de Sucesso SuperaçõesMaximizar a Geração de Valor AgregadoAspectos Financeiros doscontratos com municipioAumentar a Rentabilidadedo AtivoReduzir CustosMaximizar ReceitasOtimizar a Gestão do AtivoCPIACTer Clientes Satisfeitos e Aumentar a Percepçãode Valor de Serviços e ProdutosExplorar o potencial dos mercados atuaisde água e esgoto voltado a universalizaçãoAprimorar postura proativa nos relacionamentoscom municipios, clientes, sociedadee força de trabalhoAprimorar a Gestão SocioambientalMaximizar o Abastecimento de Água comQualidade, Quantidade e reduzir perdasDespoluir os Corpos D’água, Encaminhandoo Esgoto <strong>para</strong> TratamentoAprimorar o Modelo de Gestão, com focona reorganização dos processos principais,gestão do conhecimento, capacitação ecertificação ISO e OHSASEficiência dos Processocom foco do clienteEstratégia de AtuaçãoEficiência no RelacionamentoImpl<strong>em</strong>entar Práticas deGestão SocioambientalContribuição e Parceriacom partes in<strong>ter</strong>essadasDisponibilidade de ÁguaInfraestruturaEficiência OperacionalAmpliação e Eficiência noSist<strong>em</strong>a de EsgotamentoSanitárioGrupo dedicado <strong>ao</strong> projetoAtendimento à matriz /eficácia de treinamentoPráticas <strong>em</strong> estado da Arteunidades: <strong>em</strong>preendimentos e planejamento.Para o t<strong>em</strong>a Modelo de Negócio foram programadasações <strong>para</strong> aplicar o conceito de universalização <strong>em</strong> todosos contratos, concluir a implantação da gestão dos<strong>em</strong>preendimentos, ampliar a atuação <strong>em</strong> novos municípios,novos negócios (criar a Sabespar) e identificar ocore business <strong>para</strong> o modelo de parcerias.A MS, atenta às d<strong>em</strong>andas dos clientes, sociedade epoder concedente, identifica as janelas de oportunidadesestratégicas <strong>para</strong> a <strong>em</strong>presa, leva <strong>ao</strong> conhecimentodas unidades corporativas e, quando possível, atua <strong>em</strong>parceria, fornecendo dados ou atuando na negociação,como a de Novos Negócios, de forma que se verifiquea viabilidade do desenvolvimento de novos produtos ouentrada <strong>em</strong> novos negócios. Pode-se citar como ex<strong>em</strong>plo,a MS ser in<strong>ter</strong>mediadora na negociação com o municípiode Itapecerica da Serra na execução de projetoIntensificar a gestão de prazos e aperfeiçoar a qualidade dos serviçosImplantar ações <strong>para</strong> aumentar a percepção de valor dos serviços e produtosSist<strong>em</strong>atizar o desenvolvimento e acompanhamento dos polígonosPrograma de Incr<strong>em</strong>ento do volume de esgotoMaximizar a recuperação do volume faturadoDesenvolver a cultura de proatividade nos relacionamentos com o poderconcedente, clientes, sociedade e força de trabalhoDesenvolver programas e/ou projetos com vistas a sustentabilidade/prevençãodo meio ambiente e governança colaborativaIntensificar as ações de responsabilidade socioambientalPrograma de automação e supervisão r<strong>em</strong>otaPrograma de melhoria da infraestrutura com foco no abastecimento e universalizaçãoPrograma de perdasGestão de <strong>em</strong>preendimentos ÁguaPrograma de manutenção, Renovação e reabilitação e Ampliação de ativoscom foco na universalizaçãoPrograma Córrego LimpoGestão de Empreendimentos EsgotosReorganização dos processos no modelo GVACapacitação e desenvolvimentoModelo de Gestão<strong>para</strong> operação/gerenciamento de novo a<strong>ter</strong>ro sanitário.Portanto, todas as diretrizes referentes à reorganizaçãode processos principais, processos de apoio evariações de produtos, são de responsabilidade dasunidades corporativas Sabesp e são transmitidas àsunidades de negócio, como a MS.Outra importante diretriz corporativa, vinda da estratégiaSabesp, foi a implantação da Gestão por ValorAgregado - GVA® <strong>em</strong> todas as unidades da <strong>em</strong>presa.Em 2009, a MS foi escolhida como unidade piloto naimplantação da metodologia na M. Para isso, o primeiropasso foi a reestruturação organizacional da MS, reorganizandoos seus processos (agora por UGR) deforma que o gestor da UGR tenha <strong>em</strong> suas mãos agestão da receita dos custos e do seu respectivo ativo.A implantação da metodologia <strong>em</strong> toda M foi realizada<strong>em</strong> junho de 2011.EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AOS PROCESSOS FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS - Fig. 2.1.11ProcessoPráticas Melhoria/Refinamento Orig<strong>em</strong> da melhoriaGerencialAnálise doAmbienteEx<strong>ter</strong>noAnálise do mercadode atuação2012 - Introdução de conteúdo relativo às novas mídias, como twi<strong>ter</strong>, facebook eoutrasReunião da Comissão de Planejamento<strong>para</strong> elaboração doPlanejamento Operacional17Análise doAmbienteIn<strong>ter</strong>noDefiniçãodas EstratégiasAvaliação doModelo deNegócioAnálise do ambientein<strong>ter</strong>noCruzamento daMatriz FOFA2012 - Ampliada a abrangência de participação de pessoas da FT nesta etapa, tendoos departamentos reunido, além dos gerentes, também os encarregados e d<strong>em</strong>aispessoas chaves ainda não envolvidas no processo <strong>para</strong> repassar o conteúdo apreendidonas palestras e realizar o pré-work.2011 - Atribuição de pesos (de 1 a 5) <strong>ao</strong>s cruzamentos Forças, Fraquezas, Oportunidadese Ameaças obtendo um resultado mat<strong>em</strong>ático <strong>para</strong> a priorização“O que nos faz MS” 2012 – Captação da força de trabalho e tradução <strong>em</strong> 03 palavras: superação, comprometimentoe inovação, compondo o Mapa Operacional MSReorganização dosProcessos Principaise de ApoioCriação de uma macroação específica <strong>para</strong> a reestruturação dos processos <strong>em</strong>decorrência das mudanças causadas pela adoção do GVAReunião da Comissão de Planejamento<strong>para</strong> elaboração doPlanejamento OperacionalBenchmarking com o PlanejamentoEstratégico SabespReunião de CQGPlanejamento Operacional MS02_Estratégias_050512.indd 17 14/06/2012 00:09:07
18estratégias e planos2.2 IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIASDesde 2003, a MS utiliza a metodologia BSC, conformejá citado an<strong>ter</strong>iormente, no it<strong>em</strong> 1.3. Tal modelo v<strong>em</strong>sendo utilizado por centenas de organizações do setorprivado, público e <strong>em</strong> ONG’s no mundo inteiro, tendosido escolhido pela revista Harvard Business Reviewcomo uma das práticas de gestão mais importantes erevolucionárias dos últimos 75 anos. A MS utiliza estaferramenta desde 2003, acrescida de várias melhorias,espelhando o estado da arte.Desde 2003, os indicadores estratégicos, metas e planosde ação (estes últimos agrupados <strong>em</strong> macroaçõesdesde 2008, denominadas de superações à partir de2012), são definidos de forma a compor as perspectivasdo BSC estabelecendo uma relação de causa eefeito. O Mapa Operacional MS é elaborado de maneiraparticipativa, <strong>em</strong> grupos, com o envolvimento detodos os gerentes, gestores, pessoas chaves e representantedo GMP dos departamentos.A) A definição de indicadores e metas inicia-se com aelaboração de pré-works, por perspectiva do BSC. Sãoconsiderados as séries históricas, requisitos das partesin<strong>ter</strong>essadas e referenciais com<strong>para</strong>tivos <strong>para</strong> cad<strong>ao</strong>bjetivo estratégico e respectivo(s) fator(es) crítico(s)de sucesso, de forma a permitir a medição da evoluçãodos mesmos, conforme descrito an<strong>ter</strong>iormente <strong>em</strong> 2.1.d.Para a realização dos pré-works a Controladoria, elaborae disponibiliza um ma<strong>ter</strong>ial de trabalho onde sãoreforçados os conceitos <strong>em</strong> questão e apresenta astabelas <strong>para</strong> preenchimento pelos responsáveis cominformações dos resultados an<strong>ter</strong>iores, dos resultadosdo(s) referencial(ais) escolhidos no ciclo an<strong>ter</strong>ior(dando-se a opção de substituição por outro, caso pertinente)e elencados os principais requisitos das partesin<strong>ter</strong>essadas, <strong>para</strong> correlacionamento com os indicadores,de modo a possibilitar o trabalho de definição d<strong>em</strong>etas <strong>para</strong> o ciclo. Nos ciclo 2011-2015 e 2012-2016,<strong>em</strong> face da adoção da nova estrutura organizacional,o ma<strong>ter</strong>ial foi distribuído <strong>ao</strong>s departamentos responsáveispelos indicadores (denominados in<strong>ter</strong>namente deautoridades funcionais), e também às UGRs (denominadasin<strong>ter</strong>namente de unidades clientes), sendo queas propostas de cada um, compuseram o ma<strong>ter</strong>ial aser discutido entre as partes <strong>para</strong> a formação de umaproposta única (meta de curto e longo prazo e referencialcom<strong>para</strong>tivo), garantindo dessa forma, a integraçãodas áreas na definição de metas. A Controladoria éresponsável por compilar as informações e orientar, d<strong>em</strong>odo a garantir o cumprimento do solicitado.Os referenciais com<strong>para</strong>tivos, superações e metasde curto e longo prazo, propostos nos pré-works, b<strong>em</strong>como a indicação dos coordenadores de cada superaçãosão validados por meio da realização do S<strong>em</strong>ináriode Impl<strong>em</strong>entação das Estratégias MS.A partir do ciclo 2011-2015, a MS, também de formainovadora, convidou os representantes de seus principaisfornecedores a participar do S<strong>em</strong>inário de Impl<strong>em</strong>entaçãodas Estratégias MS. Os mesmos foram agregados<strong>ao</strong>s grupos, distribuídos por perspectiva do BSC,avaliaram as propostas e discutiram as metas, de modoa poder<strong>em</strong> manifestar-se sobre as expectativas quanto<strong>ao</strong>s resultados esperados, comprometendo-se desdeaquele momento com as metas ali estabelecidas.Em função do desafio da gestão na busca de melhoresresultados no Programa de Perdas, como inovação,<strong>em</strong> 2008, no processo de planejamento, a MS impl<strong>em</strong>entouum pré-work específico <strong>para</strong> detalhamentodas ações e metas, definidas <strong>para</strong> cada setor de abastecimento.Os trabalhos permitiram a elaboração da estratégiavinculada <strong>ao</strong> orçamento <strong>para</strong> atendimento dasmetas do Programa de Controle de Perdas da MS.B) Desde 2003, o desdobramento das metas foi realizadonas reuniões departamentais (pré-work) com aparticipação dos gerentes, gestores e pessoas-chave,com o objetivo de definir a contribuição de cada área<strong>para</strong> com o total da meta. Como inovação, a partir do ciclo2010-2014, <strong>em</strong> virtude da reformulação dos processosdecorrentes da implantação do GVA®, foi necessárioincluir mais uma etapa denominada de S<strong>em</strong>ináriode Desdobramento de Metas, onde o desdobramentofoi realizado <strong>em</strong> conjunto com a definição das metase todos os departamentos juntos validaram o produtofinal. Este último garante o alinhamento, a coerênciacom a estratégia e a integração entre as áreas. No ciclo2012-2016, esse desdobramento ocorreu conforme jácitado <strong>em</strong> 2.2.a.As superações definidas na etapa de formulação dasestratégias são detalhadas e desdobradas por meio dereuniões de trabalho de grupos multidepartamentais,sob a responsabilidade dos coordenadores, nomeadospelo CQG. Nestas reuniões, são envolvidas as pessoase/ou áreas cuja colaboração seja necessária <strong>para</strong> o desenvolvimentoda superação. O Coordenador tambémé responsável por envolver o fornecedor ou parceiro,convidando-o a colaborar, quando pertinente, seja pormeio de reuniões ou de outros meios de comunicação,estabelecendo necessidades e prazos. Assim são desdobradasas ações que juntas garant<strong>em</strong> o sucesso dasuperação. A validação das propostas das superaçõesocorre <strong>em</strong> reuniões específicas do CQG-MS, por perspectivado BSC.Como evolução do modelo GVA®, no ciclo presente,foram realizados sete s<strong>em</strong>inários de planejamento departamentais,possibilitando um desdobramento maiselaborado e sob medida <strong>para</strong> cada departamento.Estes s<strong>em</strong>inários também foram precedidos de pré--works e possibilitaram o envolvimento de maior númerode pessoas. O resultado de cada um deles foia formulação de planos de ação que ajudaram a MSna realização da estratégia e a elaboração da árvorede indicadores departamental, construindo uma formade contribuição que vai além do compartilhamento dosindicadores, resultante do desdobramento das metas.Neste trabalho, os departamentos buscaram identificarindicadores que de fato representass<strong>em</strong> a contribuiçãodo esforço operacional <strong>para</strong> com a estratégia.A comunicação do desdobramento das superações<strong>ao</strong>s fornecedores in<strong>ter</strong>nos, principalmente a Unidadede Produção de Água - MA, Tratamenho de Esgoto -MT, Gestão de Empreendimentos – ME e Gestão deProjetos Especiais - TG, é realizada, quando necessária,através de reuniões específicas com o intuito deacompanhar as principais ações dos parceiros e da MS.Nos casos <strong>em</strong> que há envolvimento de parceiros,como no Programa Córrego Limpo, por ex<strong>em</strong>plo, a comunicaçãoé feita por meio das reuniões ordinárias que02_Estratégias_050512.indd 18 14/06/2012 00:09:07