6.1 - SISTEMAS DE TRABALHOA) A organização do trabalho t<strong>em</strong> como base o ModeloGestão de Recursos Humanos por Competências (Fig.6.1.1), implantado pela Superintendência de RecursosHumanos - CR, <strong>em</strong> substituição <strong>ao</strong> Plano de MaturidadeProfissional. Esse modelo apresenta uma estrutur<strong>ao</strong>rganizacional plana, com um mínimo de níveishierárquicos, que proporciona maior grau de autonomia,valorização do alto des<strong>em</strong>penho individual e dasequipes, ampliação das atividades <strong>em</strong> sintonia com astendências mais avançadas do mercado. A autonomiadas pessoas <strong>para</strong> gerir processos e buscar inovaçõesse dá através da participação nos diversos grupos multifuncionais,descritos na Fig. 6.1.2, composto por representantesdas áreas envolvidas que se reún<strong>em</strong> <strong>para</strong>elaboração de projetos e programas, visando melhoriados processos e inovação. Simultaneamente à estruturaformal, esses grupos incentivam a cooperação, o trabalho<strong>em</strong> equipe e a comunicação eficaz. Os veículosde informação utilizados <strong>para</strong> a obtenção de uma comunicaçãoeficaz entre as pessoas e as equipes estãoapresentados na Fig. 1.1.6. Essas práticas propiciamo aprendizado organizacional e a melhoria dos resultados,favorecendo a <strong>em</strong>pregabilidade, estimulando ainiciativa, inovação e ampliando a visão sistêmica donegócio. Toda FT pode sugerir melhorias nos processos,sendo que o superintendente e gerentes são responsáveispor gerir e aprovar.Desde 2002 a Gestão de RH por Competências reconhecee possibilita o alinhamento entre os objetivos donegócio e o desenvolvimento das pessoas. Os cargossão distribuídos nas categorias Operacionais, Técnicose Universitários sendo definidos com as respectivaspessoasGESTÃO DE RECURSOS HUMANOS POR COMPETÊNCIAS -Fig.6.1.1Metas do Governoe AcionistasQualidade noAtendimento<strong>ao</strong>ClienteValorização dasPessoasSustentabilidade:EconômicaAmbientalSocialMissãoVisãoPlanejamentoEstratégicoDiretrizesObjetivosDesenvolvimentoGestão de CarreiraValoresCompetências Institucionaisede liderançaGestão do ClimaOrganizacionalResponsabilidadeSocioambientalGestãoServiços RHPolítica Institucional de Recursos HumanosedeTerceirizaçãodescrições de atividades e pré-requisitos, seguindo atendência da multifuncionalidade. Em 2010, <strong>para</strong> atender<strong>ao</strong>s aspectos legais e à orientação do governo, aSabesp al<strong>ter</strong>ou a estrutura de cargos e salários. Visandomaior perspectiva de evolução na carreira, o agrupamentode cargos proporcionou maior flexibilidade <strong>em</strong>obilidade <strong>ao</strong>s <strong>em</strong>pregados, além da redução de 71<strong>para</strong> 20 cargos. A complexidade das atividades de cadacargo é variável, quanto maior o nível, maior é o grau deautonomia no desenvolvimento do trabalho. Em maiode 2011, foi formado um grupo de trabalho visando oaperfeiçoamento do Plano de Cargos e Salários, coma participação do Comitê de RH da Sabesp, Unidadesde Negócio e Sindicatos, sendo contratada consultoria<strong>para</strong> estudo do modelo a ser adotado, com objetivo depossibilitar a atração e retenção de profissionais competentese qualificados. O modelo está <strong>em</strong> aprovaçãoPRINCIPAIS GRUPOS MULTIFUNCIONAIS- Fig.6.1.2Grupo/Programa Objetivo EnvolvidosCQGAgentes de InformaçãoGMP - Grupode Melhoria deProcessosFórum de ÁguaMSFórum de EsgotoMSFórum de VendasMSComissão do ProgramaProfissionalDestaque MS.PPCComissão doPlanejamento daMS.Equipe redatora doRG da MSPrincipal fórum de tomada de decisões estratégicasSist<strong>em</strong>atizar a captação e diss<strong>em</strong>inação de informações institucionaise relativas à cultura da excelência nas áreas da MS.Atender <strong>ao</strong>s Critérios de Excelência da FNQ e Requisitos dasNormas ISO 9001:2000 e OHSAS 18001/2007.Tratamento das d<strong>em</strong>andas corporativas, alinhamento dos processos,discussão de probl<strong>em</strong>as comuns buscando soluuçõescompartilhadas entre as áreas operacionais, impl<strong>em</strong>entaçãode novas práticas e melhorias.Valorizar e estimular a participação dos <strong>em</strong>pregados na buscada melhoria contínua, com foco na excelência e inovação.Programa de Participação Comunitária visa identificar necessidadese expectativas da sociedade, b<strong>em</strong> como aspectos eimpactos sociais sobre a mesma.Elaborar e realizar o processo de planejamento desde a formulaçãodas estratégias até a impl<strong>em</strong>entação.A equipe multidisciplinar visa compilar conhecimentos específicose práticas existentes que atendam os critérios da FNQ<strong>para</strong> compor o RG da MS, favorecendo a identificação do in<strong>ter</strong>relacionamentoentre as práticas e cooperação entre as áreas.Superintendente, gerentes de Departamentos, representantesda Controladoria, Desenvolvimento Humano, Comunicação eQualidade.Coordenadora: Fabíola Bitú (Comunicação)Participantes das unidades da MS.Coordenador: Osvaldo di Lorenzo (Planejamento Integrado)Representantes dos Departamentos e das unidades da MS.Coordenador: Rodrigo Gibbin (Engenharia de Água)Representantes de Água/UGRs, Operação, Cadastro, PlanejamentoIntegrado, Eletromecânica, CCM, Serviços Especiais,Controle Sanitário e DHCoordenador: Paulo Ivan (Engenharia de Esgoto)Representantes de Esgoto/UGRs, Operação, Cadastro, PlanejamentoIntegrado, Eletromecânica, CCM, Serviços Especiais,Controle Sanitário e DHC o o r d e n a d o r a : A n a L ú c i a A m a t o ( C o n t r o l e d e C o n s u m o )Representantes de Vendas/UGRs, Marketing, Grandes Consumidorese DHCoordenadora: Rosana G. Bastos (DH).Representantes das unidades da MS.Coordenador: Aurildo Xavier dos Santos (PPC)Representantes das UGRs e Departamentos da MS.Coordenadora: Ednalva Alves (Controladoria).Representantes das áreas de Planejamento, DH, Comunicaçãoe Qualidade.Coordenador: Fernando Cattapreta (CCM)Coordenadores e equipes por critério da FNQ.4306_Pessoas_310512.indd 43 14/06/2012 00:25:05
44pessoasno Conselho de Administração da Sabesp e no Conselhode Defesa dos Capitais do Estado – CODEC.A implantação do GVA® propiciou a criação de valor<strong>para</strong> o negócio da organização e alinhou objetivos degestores e acionistas na busca da Geração de Valor.Além das competências gerenciais que já foram trabalhadasan<strong>ter</strong>iormente também foi desenvolvida a competênciade Gestão de Negócio, considerando a amplitudeda atuação gerencial das UGRs.Em 2011, foi proposta pela Diretoria M a al<strong>ter</strong>ação nosist<strong>em</strong>a de trabalho das áreas administrativas atravésda implantação de uma Central de Serviços Compartilhados,alinhado <strong>ao</strong> GVA®, com o objetivo de agregarvalor à Diretoria pela otimização dos processos. Ess<strong>em</strong>odelo foi implantado <strong>em</strong> janeiro de 2012 na área deRH, com os d<strong>em</strong>ais processos administrativos sendoimplantados até 2013.O dimensionamento de pessoal é controlado peloCODEC, ligado à Secretaria da Fazenda do Governode São Paulo. O quadro de pessoal da MS é administradolevando-se <strong>em</strong> consideração as diretrizes corporativase estratégias da UN, com base <strong>em</strong> estudos denecessidades e foco nos processos principais, validadopela Alta Administração da MS.A Política de Terceirização visa criar condições <strong>para</strong>que a <strong>em</strong>presa tenha foco nas atividades essenciaisbuscando agilidade, flexibilidade, competitividade,continuidade e qualidade dos serviços prestados à população.Estabelece critérios <strong>para</strong> definir o que podeser <strong>ter</strong>ceirizado, considerando as razões de naturezaestratégica, vantagens operacionais, <strong>em</strong> <strong>ter</strong>mos deganhos econômicos, relação custo-benefício, maioreficiência e qualidade, vantagens quantitativas e qualitativas.Define também que a gestão das funções estratégicasda <strong>em</strong>presa não deve ser <strong>ter</strong>ceirizada e nosd<strong>em</strong>ais serviços de apoio, deve-se considerar o estudode viabilidade <strong>para</strong> <strong>ter</strong>ceirização.B) O processo de contratação de <strong>em</strong>pregados, aprendizese estagiários é realizado por concurso público,desde 1992, <strong>em</strong> atendimento <strong>ao</strong> artigo 37º da ConstituiçãoFederal. Em maio de 2012, a Sabesp realizouconcurso público <strong>para</strong> preenchimento de 389 vagas de<strong>em</strong>pregados e formação de cadastro, sendo que 4,5%das vagas foram disponibilizadas <strong>para</strong> a MS, com contrataçãorealizada pelo regime CLT. A participação deportadores de necessidades especiais está garantidaatravés de 5% das vagas que são destinadas a essescandidatos. Está garantido também o pagamento reduzidoda taxa de inscrição <strong>ao</strong>s candidatos estudantesque recebam r<strong>em</strong>uneração mensal inferior a doissalários mínimos ou estejam des<strong>em</strong>pregados. Essaspráticas garant<strong>em</strong> que todos os candidatos particip<strong>em</strong>do processo seletivo <strong>em</strong> igualdade de condições. Alémdo atendimento à legislação, a MS desde 2009 mant<strong>em</strong>parceria com a ONG Avape, organização filantrópicade assistência social, contratando deficientes físicos ecom mobilidade reduzida <strong>para</strong> atuar<strong>em</strong> nas agênciasde atendimento. A contratação de aprendizes é realizadaatravés de contrato de trabalho por t<strong>em</strong>po de<strong>ter</strong>minadode dois anos, que visa assegurar <strong>ao</strong>s jovensmaiores de quatorze anos formação técnica compatívelcom o seu desenvolvimento profissional, iniciação acidadania (4.2.b) e inserção no mercado de trabalho,programa desenvolvido <strong>em</strong> parceria com o Senai. A MSconta também com estagiários de nível médio, técnicoe superior, com o objetivo de propiciar <strong>ao</strong> estudante <strong>ao</strong>portunidade do aprendizado prático <strong>em</strong> atividades relacionadascom sua formação escolar. O regime é estabelecidoatravés de Termo de Compromisso com prazode<strong>ter</strong>minado de até dois anos.A MS realiza o processo de seleção in<strong>ter</strong>na alinhado<strong>ao</strong> Modelo de Gestão por Competências, buscando opreenchimento de vagas de acordo com as d<strong>em</strong>andasdas áreas. Este processo é conduzido por analistas degestão que verificam os requisitos da vaga (competênciae habilidades requeridas <strong>para</strong> o cargo/função) edefin<strong>em</strong>, <strong>em</strong> conjunto com as áreas solicitantes, quaiscandidatos possu<strong>em</strong> o perfil adequado <strong>para</strong> a vaga. Aferramenta PI é utilizada <strong>para</strong> a seleção dos candidatos,além da avaliação de conhecimentos técnicos e experiênciana função realizada pelo gerente solicitante.Os processos de seleção in<strong>ter</strong>na e ex<strong>ter</strong>na preconizamas políticas não discriminatórias descritas no Código deÉtica e Conduta da Sabesp. (Fig. 1.1.3)C) O processo de Integração dos novos colaboradoresé realizado <strong>em</strong> 2 dias, totalizando 16 horas ondesão abordados t<strong>em</strong>as visando o conhecimento dos processosprincipais e a Identidade da Sabesp e da MS,contando com a parceria dos fornecedores in<strong>ter</strong>nosque disponibilizam as suas instalações <strong>para</strong> a programaçãode visitas técnicas e do NEAM que acompanh<strong>ao</strong> processo. No primeiro dia participam de visita monitoradana Estação de Tratamento de Água e Esgoto. Nosegundo dia são abordados os t<strong>em</strong>as de SST, Códigode Ética e Conduta, Identidade MS, Programa Águade Beber e curso de Pesquisa de Vazamento. Com aimplantação do CSC <strong>em</strong> 2012, houve refinamento daprática buscando criar um programa padronizado noâmbito da Diretoria que venha pre<strong>para</strong>r os novos colaboradores<strong>para</strong> o exercício de suas funções, alinhadosà cultura organizacional. A última etapa do processo deintegração é realizada no local de trabalho por profissionaisda unidade que receb<strong>em</strong> o novo integrante epromov<strong>em</strong> a Capacitação Técnica Inicial – CTI, com orepasse de procedimentos específicos da área de atuação,prática implantada <strong>em</strong> 2009, como melhoria doCOMPETÊNCIAS SABESP - Fig.6.1.3Genéricas Específicas GerenciaisSão aquelas necessárias <strong>em</strong> qualquerárea ou processo da organização,coerentes com Missão, Visão ePlanejamento Estratégico da Sabesp.• Visão Sistêmica;• Administração de Custos;• Qualidade;• Foco no Cliente;• Flexibilidade;• Trabalho <strong>em</strong> Equipe.São aquelas relacionadas <strong>ao</strong>s Sist<strong>em</strong>as Organizacionais, deacordo com as áreas e atividades que executam.• Acompanhamento e Controle;• Agente de Mudança;• Agilidade;• Agressividade profissional;• Atendimento a clientes;• Capacidade analítica;• Comunicação;• Iniciativa.• Inovação;• Negociação;• Planejamento;• Qualidade técnica;• Relacionamento in<strong>ter</strong>pessoal;• Visão de negócio;• Visão econômico-financeira;• Visão estratégica.São aquelas que estão diretamen<strong>ter</strong>elacionadas à função de gestão.• Gestão de Projetos;• Gestão de Resultados;• Gestão de Mudanças;• Gestão de Informação;• Gestão de Pessoas.06_Pessoas_310512.indd 44 14/06/2012 00:25:05