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INTRODUÇÃO Os - Para associar-se ou renovar sua anuidade ...

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I Congresso nacional de ‘Psicologia - Ciência e Profissão’: O que tem sido feito na Psicologia Educacional 137Científica y Tecnológica do Chile (CONICYT). Hámuitos pesquisadores brasileiros analisando as produçõestípicas do próprio campo. Es<strong>se</strong> fato pode <strong>se</strong>r ob<strong>se</strong>rvadonas pesquisas recentes de Meneghini (1998), Noronha(1998), Coimbra Jr. (1999), Figueira, Leta e De Meis(1999), cujos estudos variam desde a análi<strong>se</strong> de anais decongressos, revistas científicas, dis<strong>se</strong>rtações e te<strong>se</strong>s atéàquelas que têm como material de estudo ba<strong>se</strong> de dadosde bibliotecas virtuais. Mas há que <strong>se</strong> ressaltar que aprodução em psicologia ainda é relativamente pequena<strong>se</strong> comparada a <strong>ou</strong>tras áreas do conhecimento(Yamamoto, S<strong>ou</strong>za & Yamamoto, 1999).A psicologia escolar e educacional e a produçãocientíficaA psicologia escolar e educacional, voltada para aanáli<strong>se</strong> e intervenção em contextos educacionais, pode<strong>se</strong>r entendida como um instrumento de promoção sociale cultural de mudanças. Engloba aspectos relacionadosao ensino e aprendizagem, ao processo dede<strong>se</strong>nvolvimento, à estrutura curricular, à orientação eà formação continuada de professores, bem como aoestabelecimento de parcerias com as famílias, desde aeducação infantil até o ensino universitário. É uma práticaainda em de<strong>se</strong>nvolvimento, visto que tem p<strong>ou</strong>co mais decem anos. Atualmente os psicólogos que atuam nessaárea utilizam os mais variados métodos e técnicas querefletem as diversas formas de entender a psicologia ea educação. Nes<strong>se</strong> contexto, o que diferencia o psicólogoescolar de <strong>ou</strong>tras especialidades da psicologia é o papelde<strong>se</strong>nvolvido por ele como um profissional socialmentecomprometido, cujos valores e padrões éticos norteiam<strong>sua</strong> prática (Gomes, 1999; Joly, 2000).A psicologia tem muito a crescer e afirmar-<strong>se</strong> dentrodo sistema educacional, <strong>se</strong>ndo que o psicólogo escolarainda não tem um espaço de atuação profissionalconsolidado (Almeida, 1999, Neves, Almeida,Chaperman & Batista, 2002) destacam. Nes<strong>se</strong> <strong>se</strong>ntido,Del Prette (1999) discute que a falta de consideraçãocom a área começa com a própria LDB que em <strong>se</strong>uartigo 71 ‘professa a impossibilidade de <strong>se</strong> concebera in<strong>se</strong>rção do psicólogo no quadro funcional daescola’ (p. 13). Tal afirmação, por óbvio, restringe aprofissionalização dos psicólogos que <strong>se</strong> dedicam à área.Sobre es<strong>se</strong> aspecto, Gomes (1999) ressalta quemesmo com a falta de um reconhecimento maior porparte das autoridades, a psicologia escolar vem <strong>se</strong>de<strong>se</strong>nvolvendo e <strong>se</strong> auto afirmando. As necessidadesda área estão relacionadas às questões de formação, aopapel político de<strong>se</strong>mpenhado pela prática do psicólogoescolar e às atividades de pesquisa.No mesmo <strong>se</strong>ntido, Del Prette (1999) expõe quedentro da psicologia escolar configura-<strong>se</strong> uma divisãoentre as práticas profissionais. De um lado, estão ospsicólogos graduados em psicologia que exercematividades em situações escolares e educacionais ep<strong>ou</strong>cos são os que estão comprometidos com a pesquisa.Por <strong>ou</strong>tro lado, encontram-<strong>se</strong> os docentes pesquisadoresque, de uma forma geral, atuam nas universidades eproduzem o conhecimento na área.Segundo a visão de Gomes (1999), o progressocientífico, gerado a partir dos resultados das pesquisas,não chega ao campo onde a prática acontece. <strong>Para</strong>Almeida (1999) há que haver uma interação entre oconhecimento científico produzido e a atuação prática,o que promoverá o de<strong>se</strong>nvolvimento e aprimoramentodo profissional. Reforçando esta posição, Joly (2000)afirma <strong>se</strong>r imprescindível discutir-<strong>se</strong> um novo paradigmapara a formação e atuação do psicólogo escolar pautadopor ações preventivas em diferentes espaçosinstitucionais.Cabe destaque à produção científica que é muitoimportante, pois demonstra a qualidade da área e reafirma<strong>sua</strong> identidade como campo científico autônomo, comoafirmam Azevedo e Aguiar (2001). No caso dapsicologia escolar, a produção vem crescendo eganhando destaque nos últimos anos. A pesquisarealizada por Witter C. (1996) analis<strong>ou</strong> a produçãonacional e estrangeira da área, enfocando as questõesde formação e atuação profissional. <strong>Para</strong> tanto, avali<strong>ou</strong>três periódicos nacionais, <strong>se</strong>is internacionais e dois anaisde congressos (um nacional e <strong>ou</strong>tro estrangeiro). <strong>Os</strong>resultados indicaram que a maior produção encontra-<strong>se</strong>na área clínica e que a produção na área de escolarconcentra-<strong>se</strong> em aspectos como processos psicológicos,disciplinas acadêmicas, aprendizagem geral e problemasde aprendizagem. Outro dado importante é que a atuaçãoprofissional desponta como um dos temas mais estudadopelos pesquisadores.Mais recentemente, Neves e cols. (2002) analisaramas modalidades de comunicações nos congressosnacionais de psicologia escolar e educacional, estudando102 trabalhos publicados entre os anos de 1991 e 1998,em quatro anais dos congressos nacionais de psicologiaescolar promovidos pela Associação Brasileira dePsicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE). <strong>Os</strong>Psicologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 2 135-144

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