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INTRODUÇÃO Os - Para associar-se ou renovar sua anuidade ...

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Psicologia Escolar e Educacional, 2003 Volume 7 Número 2 171-178FAMÍLIA, ESCOLA E A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: INTERVINDOSISTEMICAMENTEEdla Grisard Caldeira de Andrada 1ResumoRefletindo acerca do papel do psicólogo escolar, este artigo apre<strong>se</strong>nta uma intervenção sistêmica em uma das escolas do município de São José,Santa Catarina. Partindo da teoria sistêmica e da psicologia histórico-cultural, consider<strong>ou</strong>-<strong>se</strong> a necessidade de ampliar a visão de “indivíduo dotadode problemas” para o entendimento dos sistemas diretos no qual o aluno vive: família e escola. Assim, famílias, professores e alunos participaramde alguns encontros com a psicóloga a fim de criar <strong>ou</strong>tros significados para a dificuldade apre<strong>se</strong>ntada na escola. O objetivo das intervenções foicircular a responsabilidade do “problema” entre os membros que participaram dos encontros. O artigo possibilita aos especialistas em educaçãonovas maneiras de intervir nas escolas <strong>se</strong>m estigmatizar <strong>ou</strong> rotular o aluno.Palavras-chave: Intervenção sistêmica; Dificuldade de aprendizagem; Relação famílias-escola.AbstractFAMILY, SCHOOL AND LEARNING DIFFICULTIES: SYSTEMICALLY INTERVENTIONThinking ab<strong>ou</strong>t the role of the school psychologist, this article pre<strong>se</strong>nts a systemic intervention in one of the schools of São José, SantaCatarina. Ba<strong>se</strong>d on the systemic theory and the historical-cultural psychology, it was considered the necessity of amplifying the view of “problemchild” to the understanding of the systems where the child directly lives: family and school. Therefore, families, teachers and students took partin some meetings with the psychologist in order to create other meanings to the difficulty pre<strong>se</strong>nted at school. The objective of the interventionswas to circulate the responsibility of the “problem” among the members who took part in the meeting. The article makes it possible to thespecialists in education to think of new ways of intervention with<strong>ou</strong>t stigmatize the student.Key words: Systemic interventions; Learning difficulties; Family-school relations.INTRODUÇÃOO es<strong>se</strong> município no qual atuei, em Santa Catarina,diferencia-<strong>se</strong> da maioria dos municípios brasileiros porapre<strong>se</strong>ntar em <strong>se</strong>u quadro de funcionários o cargo dePsicólogo na Educação. Em 2001, prestei concurso paraa Secretaria da Educação e Cultura <strong>se</strong>ndo lotada emuma das Escolas da Rede como Psicóloga,compartilhando meu trabalho na Secretaria com quatropsicólogos contratados em caráter temporário. Como ademanda é grande, muitas escolas, e o número depsicólogos pequeno, em 2002 acabei dividindo minhacarga horária em três escolas diferentes e aqui relatoparte do trabalho feito em uma delas junto às famílias eprofessores de alunos apontados pela equipe pedagógicae pelos próprios professores como “alunos problema”<strong>ou</strong> “com dificuldade de aprendizagem”.A escola em questão foi inaugurada em março de2002 e tem uma estrutura privilegiada, em <strong>se</strong> tratandode escolas públicas. Conta com laboratório deinformática, duas salas de laboratório de ciênciastotalmente equipado, incluindo mini laboratórios móveispara o professor utilizar em <strong>ou</strong>tros lugares da escola.Além disso, a escola tem sala de dança e anfiteatro,este ainda em construção.Importante ressaltar que não é só o espaço físicoque ainda está em construção, mas também o ProjetoPolítico Pedagógico. A própria equipe escolar tambémestá em formação, visto que em 2002 os professores efuncionários eram em <strong>sua</strong> maioria contratados, somente1Psicóloga e docente da Universidade Federal de Santa Catarina.

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