Lesões por esforços repetitivos: guia para profissionais ... - CEREST
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Centro de Referência em Saúde do Trabalhador<strong>CEREST</strong> Piracicaba - SUSistas europeus mostra que os fatores individuais, aquilo que pertenceao indivíduo, como idade, gênero, anomalias anatômicas,hábitos de passatempo e tabagismo são raramente associados aLER.Os estudos evidenciaram uma associação negativa entreatividades de passatempo habitual (costura, crochê, jardinagem)e LER, ou seja, esses hábitos são protetores. Para aprofundamentover:MALCHAIRE J., ROQUELAURE Y., COCK N., PIETTE A.G.Troubles musculosquelettiques des poignets. Cahiers denotes documentaires - hygiène et securité du travail, n.185, p.23-33, 2001.Para ser significativo como risco, o fator não-ocupacionalapresenta intensidade e freqüência similar àquela dos fatoresocupacionais conhecidos. Ademais, o achado de uma doençanão-ocupacional não elimina a possibilidade de o trabalho estarcontribuindo com o aparecimento ou com o desencadeamentode sintomas.Não se deve esquecer de que um paciente pode ter doisou três problemas, simultaneamente. É impossível determinar,matematicamente, a <strong>por</strong>centagem de influência de fatores ocupacionaise não ocupacionais. Portanto, não há regra matemáticaneste caso (FIG 8).Entretanto, freqüentemente, a evolução clínica forneceelementos <strong>para</strong> esclarecer o quadro e o peso dos fatores associadosou isolados. Do ponto de vista da legislação previdenciária,havendo relação com o trabalho, a doença, nesse caso,DORT - Doença Osteomuscular relacionada ao Trabalho, é72 Lesões <strong>por</strong> Esforços Repetitivos - LERLIVRO LER_2_corrigido.indd 72 8/10/2009 10:40:43