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ALEXANDRA_versão final - UNISC Universidade de Santa Cruz do ...

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352. LITERATURA E HISTÓRIA: A VISÃO LITERÁRIA DE FATOSHISTÓRICOS, SOCIAIS E ECONÔMICOS2.1 Aspectos teóricos das relações entre Literatura e HistóriaNesse primeiro subtítulo, buscamos apresentar diversas contribuições teóricas <strong>de</strong>críticos que pesquisam, ou pesquisaram, sobre o assunto, <strong>de</strong>ntre eles Hay<strong>de</strong>n White, ElisabethTorresine, Sandra Jatahy Pesavento, Jacques Leenhardt, Antonio Candi<strong>do</strong> e outros. Já nosegun<strong>do</strong> subtítulo elaboramos uma análise da História presente nas obras literárias em estu<strong>do</strong>.Utilizamos a História <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul na obra <strong>de</strong> Pesavento e verificamos como osfatores sociais, econômicos e históricos <strong>do</strong> início <strong>do</strong> século XX são representa<strong>do</strong>s em Semrumo, Porteira fechada e Estrada nova.Ao buscar um conhecimento aprofunda<strong>do</strong> <strong>do</strong> ser humano e sua relação com o meiosocial on<strong>de</strong> vive é que percebemos gran<strong>de</strong>s contradições e complexida<strong>de</strong>s presentes nesseestu<strong>do</strong>, pois, como cita Hay<strong>de</strong>n White em seu livro Trópicos <strong>do</strong> discurso: “Quan<strong>do</strong>procuramos explicar tópicos problemáticos como natureza humana, cultura, socieda<strong>de</strong> ehistória, nunca dizemos com precisão o que queremos dizer, nem expressamos o senti<strong>do</strong> exato<strong>do</strong> que dizemos.” (2001, p. 13) A natureza humana po<strong>de</strong> ser apreendida através <strong>de</strong> diversostipos <strong>de</strong> conhecimentos lega<strong>do</strong>s pelas artes, e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas, a Literatura em geral. Em relaçãoa esses conhecimentos White acredita que “somente uma inteligência voluntariosa e tirânicapo<strong>de</strong>ria acreditar que o único tipo <strong>de</strong> conhecimento a que po<strong>de</strong>mos aspirar é o representa<strong>do</strong>pelas ciências físicas.” (2001, p. 39)Esse novo pensamento atribuiu à Literatura certas capacida<strong>de</strong>s cognitivas antesassociadas somente à História e quebrou aqueles paradigmas <strong>de</strong> objetivida<strong>de</strong>, racionalida<strong>de</strong> eutilitarismo das ciências sociais. A Literatura <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar somente uma função <strong>de</strong>evasão e <strong>de</strong>scontração e ganhou, com isso, uma compreensão que vai além <strong>de</strong> seu valorestético, passan<strong>do</strong> a ser consi<strong>de</strong>rada "uma manifestação cultural, portanto uma possibilida<strong>de</strong>

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