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ALEXANDRA_versão final - UNISC Universidade de Santa Cruz do ...

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68intensão <strong>de</strong> unir-se para impedir o monopólio da classe <strong>do</strong>minante. É sobre essa exploraçãoao colono que o jovem Ricar<strong>do</strong>, <strong>de</strong> Estrada nova, pensa enquanto galopa pelos campos:Além disso, comentava-se que os impostos, os institutos, os sindicatos e mil outrasexigências oficiais estavam liquidan<strong>do</strong> os colonos e, com isso, a própria economia<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, pois esses colonos, meios <strong>de</strong>sespera<strong>do</strong>s, emigravam para <strong>Santa</strong> Catarinaou, o que era muito pior, se mudavam para a cida<strong>de</strong>. (1992, p. 55-56)2.2.8 A ditadura VargasComo a população estava se unin<strong>do</strong> em grupos <strong>de</strong> sindicatos e cooperativas, em 1935Vargas implantou algumas medidas como um meio <strong>de</strong> segurança nacional. Uma das medidastomadas pelo governo foi a criação da legislação social, que regulou as relações entre patrõese emprega<strong>do</strong>s, mas que tinha por objetivo principal submeter os emprega<strong>do</strong>s às leis vigentespara que não houvesse revoltas como na República Velha. Essas atitu<strong>de</strong>s por parte <strong>do</strong> governoforam uma marcha para a ditadura que se instalaria no perío<strong>do</strong> a seguir <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>Novo.Mesmo que Estrada nova situe seu tempo histórico após a República Nova no Perío<strong>do</strong>Poulista, as personagens se cuidam para falar <strong>de</strong> certos assuntos o que comprova que aditadura po<strong>de</strong> ter saí<strong>do</strong> <strong>do</strong> papel, mas na verda<strong>de</strong>, custou a ser extinta nas ações humanas.Ricar<strong>do</strong> comenta sobre homens que lutam para o bem <strong>do</strong>s pobres e dá uma ponta <strong>de</strong> esperançaa seu Osório, mas o moço o previne que não <strong>de</strong>ve sair por aí falan<strong>do</strong> sobre isso, e que <strong>de</strong>veolhar bem a quem comenta sobre i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> reformas sociais:- Quero lhe prevenir, seu Osório, que os homens que falam nisso têm que falar comcuida<strong>do</strong>, olhar para os la<strong>do</strong>s, averiguar bem com quem conversam, porque às vezesaté são presos. Uma coisa que não <strong>de</strong>via <strong>de</strong> ser, mas é. Acontece, por exemplo, queos fazen<strong>de</strong>iros não querem saber <strong>do</strong>s campos povoa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> gente, como antes, notempo <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s. Eu não lhes tiro a razão <strong>de</strong> um tu<strong>do</strong>, mas que <strong>de</strong>stino agarramos viventes <strong>de</strong>sse rancherio? (1992, p. 42)De início, a criação da legislação social, foi aplaudida pelos funcionários, mas apósalgum tempo, a real intenção <strong>do</strong> governo salientou-se aos olhos <strong>do</strong> funcionalismo, quecomeçou a revoltar-se contra essa repressão: “Enquanto <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, recru<strong>de</strong>scia a ação <strong>do</strong>

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