a quantidade dos esporos de C. esporogeneses em mel, mas sem sucesso,devido à insuficiência no poder de penetração.322.7.4 Paenibacillus larvaeA cria pútrida americana (American foulbrood) é uma das principaisdoenças que atingem as abelhas, causando prejuízos imensos para apicultura. Oagente causal Paenibacillus larvae é uma bactéria Gram-positiva, de catalasenegativa, formadora de esporos que são termoestáveis e extremamenteresistentes a produtos químicos (BRASIL, 1998; KOCHANSKY et al., 2001;NEUENDORF et al., 2004; LINDSTRÖM et al., 2008). As larvas das abelhas sãosensíveis à infecção até 53 horas após a eclosão dos ovos e os principaissintomas da doença são morte das larvas após a infestação por esporos, tantodas abelhas, como da rainha e dos zangões, mesmo com as células operculadas.A disseminação pode–se dar de diversas maneiras, como a seguir: pelatransferência de favos contaminados com restos larvais de uma colmeia paraoutra ou quando já foram extraídos o mel e ficarem expostos para as abelhas, asquais terminam de extrair o mel restante, levando-o para a colmeia.O mel contaminado pode ser um veículo de transmissão entre as abelhas,que sentem seu odor à distância, mesmo depois de embalado ou até mesmodepois de usado e descartado com a tampa aberta, pois as abelhas, podemsugar parte desse mel e assim contaminar a colônia. É necessário cuidadoredobrado quando o mel for importado de regiões onde possuem casos dadoença (BRASIL, 1998; WIESE, 2000; GRAAF et al., 2001; NEUENDORF et al.,2004; LINDSTRÖM et al., 2008).O controle é feito com a aplicação de antibióticos, como a oxitetraciclina,que tem sido muito usada nos Estados Unidos contra a cria pútrida americana.No trabalho de Koshansky et al. (2001) foram testados 27 antibióticos, sendo osmais eficazes os comumente utilizados na agricultura: a eritromicina, alincomicina, a monensina e a tilosina. A preocupação na aplicação de antibióticosé a resistência que as bactérias adquirem, fazendo com que progressivamentemaiores quantidades de medicamentos sejam necessárias para a reduçãomicrobiana (KOSHANSKY et al., 2001). O resíduo de medicamentos no produtotambém é uma importante preocupação. A determinação de resíduos de
33medicamentos veterinários em alimentos destinados ao consumo humano temsido muito discutida nos comitês científicos do Ministério da Saúde, daOrganização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e naOrganização Mundial da Saúde (OMS). Após o problema de contaminação daChina, aumentaram as necessidades de validação de novos métodos dedetecção para facilitar e viabilizar aplicação nas áreas de toxicologia dealimentos, fármacos e cosméticos (REYNES, 2009). Assim sendo, o mel nãopode conter aditivos (MERCOSUL, 1995; BRASIL, 2000).2.8 Características sensoriais do melO mel possui características sensoriais próprias, variando muito de acordocom as propriedades físico-químicas, as origens botânica e geográfica (WHITE,1975, CRANE, 1987; ANUPAMA et al., 2002). A análise sensorial é utilizada paraavaliar o estado de frescor dos alimentos; no caso do mel, leva-se emconsideração também a sua aparência, por exemplo. Os atributos sensoriaisnormatizados pela ABNT (NBR 12806, 1993) são: aparência, odor e aroma,sensação bucal e sabor (ANUPAMA et al., 2002; RODAS et al., 2004). Diferentesmétodos de análises sensoriais podem ser utilizados para diferentes propósitos,tais como: orientação para o controle de qualidade, desenvolvimento de novosprodutos, teste de aceitação e preferências por determinados produtos; sendouma ferramenta muito útil na área de alimentos (ALMEIDA et al., 1999,DUTCOSKY, 1996). Os analistas sensoriais expressam suas opiniões emcabines individuais, nas quais recebem o produto a ser analisado, usando umametodologia científica reconhecida internacionalmente, acompanhado de umformulário com perguntas pré-definidas para a determinação dos resultados. Ostestes sensoriais podem ser discriminativos, descritivos, afetivos ou com escalas.Dentre os testes discriminativos está o teste triangular (NBR 12995), que auxiliana detecção de pequenas diferenças entre amostras (SAKUMA et al., 2005).2.9 Irradiação em alimentosAs técnicas de irradiação vêm sendo aplicadas nas mais diversas áreas deestudo, com diversos propósitos, porém destaca-se sua aplicação nos alimentos,
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