36busca de defeitos ocultos, se conservam e esterilizam produtos alimentícios emedicamentosos e se realizam investigações científicas em outras áreas daciência moderna, entre outras aplicações.Na TAB. 3 são mostrados alguns exemplos da utilização da radiação esuas respectivas doses.TABELA 3 – Doses de radiação em diferentes alimentosDose Propósito Exemplo de ProdutoBaixa(até 1 kGy)Média(1 – 10kGy)Alta(10-50kGy)Inibição do crescimento de brotos e outrosalimentos.Morte de larvas e insetos encontrados no trigo,farinha, frutas e outros vegetais após colheitaDiminuição no processo de amadurecimentoMorte de parasitas associados com alimentosDiminuição elevada ou eliminação de certosmicrorganismos ou parasitas que causamapodrecimento de alimentosRedução ou eliminação dos microrganismospatogênicosEsterilização de alimentos variados desde refeiçõespara pacientes em hospital que só podem consumiralimentos livre de bactériasEliminação de algumas doenças causadas porvírusDescontaminação de alguns aditivos e ingredientesBatata, cebola, alho,gengibre, bananas, manga,outras frutas não cítricas,cereais, legumes, vegetaise carnePeixe fresco, morango, uva,vegetais desidratados,frutos do mar fresco econgelado, carne de porcofresca ou congelada ecarneCarne, carne de porco,frutos do mar e outrosalimentos preparados paradietas de hospital,temperos, fermento, gomanatural(CRAWFORD e RUFF, 1996)Um dos fatores mais importantes a ser levado em consideração nairradiação de alimentos é a dose usada no produto; a exposição deve seradequada para produzir os resultados desejados, mantendo a qualidade doproduto. Em muitos países existem orientações de doses específicas paradiversos commodities (CRAWFORD e RUFF, 1996). Na indústria alimentícia, aradiação atua ionizando alguns átomos e alterando a estrutura de moléculas vitaisde bactérias e microrganismos, provocando sua morte; entretanto, os alimentosnão sofrem os efeitos nocivos nem se tornam radioativos. Alguns problemas
37podem ocorrer em relação ao processo de esterilização, como mudança nosabor, na cor e na textura, dependendo do alimento (CRAWFORD e RUFF,1996).A radiação ionizante pode inativar parasitas, protozoários ou helmintos ereduzir significativamente o crescimento de bactérias em peixes, aves, frutos domar e carnes vermelha. Essa inativação microbiana é decorrente principalmenteda alteração de ácidos nucleicos e pelos efeitos oxidativos dos radicais origináriosda radiólise da água. As diferenças na sensibilidade dos microrganismos frente àradiação estão relacionadas a diferenças em sua estrutura física e química e nasua capacidade em se recuperar dos danos causados pela irradiação. Por estarazão, a quantidade de energia requerida para controlar os microrganismos nosalimentos varia de acordo com a resistência da espécie e com o número demicrorganismos presentes. Além disso, outros fatores, como composição domeio, teor de umidade, temperatura durante a irradiação, presença ou ausênciade oxigênio, se o produto está fresco ou congelado, influenciam na resistência àradiação, particularmente no caso de células vegetativas (FARKAS, 2006,PODADERA, 2007).2.10 Importância econômica do melO interesse pelo mel se iniciou há muito tempo e durante muitos anos semanteve grande, principalmente devido às características adoçantes, sendo oúnico produto natural com essa propriedade até 1900, quando gradualmente foisubstituído pelo açúcar da cana (CRANE, 1975). A alta produtividade das abelhasfez com que grande número de pessoas se interessasse pela apicultura, tornandoesta uma atividade rentável e gerando um aumento na produção apícola. Aprodução de mel no Brasil, em 2000, estava em torno de 20 mil toneladas/ ano(IEA, 2005). Apesar de estar aumentando (MARTINS et al., 2003), poderia serdez vezes maior (MARCHINI, 2000). Estima-se que o consumo brasileiro estejaem torno de 500 g de mel por indivíduo, por ano, sendo considerado baixoquando comparado ao de alguns países da Europa, que chegam a consumir1.500 g per capita (VILCKAS et al., 2003).A produção brasileira de mel aumentou aproximadamente 37,3% entre2000 e 2003, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), atingindo a média
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