68TABELA 14 – Resultado da análise de cor nas amostras de méis deeucalipto, silvestre e laranjeira nas doses de 0 a 25 kGy.DoseLaranjeira Silvestre Eucalipto(kGy) Pfund mm Cor Pfund mm Cor Pfund mm Cor0 61 Â claro 92 Âmbar 71 Â claro5 66 Â claro 108 Âmbar 89 Âmbar10 66 Â claro 108 Âmbar 95 Âmbar15 78 Â claro 111 Âmbar 101 Âmbar20 77 Â claro 101 Âmbar 104 Âmbar25 71 Â claro 108 Âmbar 105 Âmbar(kGy) quilo gray , Â = ÂmbarMéis provenientes da flor de laranjeira tendem a ser mais claros emcomparação com os de flores silvestres e, principalmente, de eucaplipto, que énaturalmente mais escuro. De acordo com a TAB. 14, a radiação gama nasdoses aplicadas, embora tenha modificado os valores em milímetros da escalaPfund, não alterou a cor dos méis silvestre e laranjeira. A amostra de eucaliptosofreu escurecimento, passando de âmbar claro (71 mm) para âmbar (105 mm)com a dose de 5 kGy.kGy4.2 Resultados das amostras de méis comerciais nas doses 0 e 104.2.1 Umidade e brixMuitos fatores estão diretamente relacionados à umidade, como o sabor, acor, o aroma, a viscosidade a densidade do mel, sendo este um dos parâmetrosmais importantes para as análises físico-químicas, a estabilidade e a conservaçãodo produto (CANO et al., 2001; CAVIA et al., 2002; ISENGARD e PRÄGER,2003). O material sólido presente nas amostras pode variar, dependendo daregião, da variedade floral e do tipo de mel e está diretamente relacionado com oteor de umidade do produto (ISENGARD e SCHULTHEIB, 2003). O teor deumidade é um parâmetro importante para auxiliar no controle do produto,especialmente quando se necessita de uma vida de prateleira considerável(ABRAMOVIC et al., 2008).
Na TAB. 15 pode-se observar os resultados de umidade e grau brix nasamostras de méis comerciais nas doses 0 e 10 kGy.69TABELA 15 - Resultados das análises de umidade e grau brix nas amostrasde méis comerciais nas doses 0 e 10 kGy.AmostraUmidade (%) Brix (%)0 kGy 10 kGy 0 kGy 10 kGy1 17,0 17,0 81,0 81,02 18,2 16,6 80,4 81,23 19,0 19,0 79,0 79,04 17,4 17,4 80,4 80,45 17,6 17,6 80,6 80,66 17,0 17,0 81,0 81,07 17,0 17,0 81,0 81,0Resultados expressos como média (n=3) kGy = quilo-grayA amostra 2, o teor de umidade e, consequentemente, ao brix, foi a únicaque teve diminuição de 8,79%, as demais amostras permaneceram com esseteor inalterado após a aplicação de 10 kGy de dose. A maior porcentagem deumidade encontrada entre as amostras comerciais foi de 3, com 19%, e semanteve estável mesmo após irradiada. O teor de umidade do mel não podeexceder 20%, como meio de prevenção da fermentação causada pela ação demicrorganismos que se desenvolvem facilmente em caso de umidade elevada(FARIA, 1993; ISENGARD et al., 2001; CAVIA, 2002). ANUPAMA et al. (2002)encontraram variação entre 17 e 22,6% de umidade no mel e de 76 a 81,5% degrau brix em méis indianos.4.2.2 HMFA indústria que utiliza o mel, tanto puro ou como ingrediente, procurateores baixos de HMF e agregam valor a isso: quanto menor o teor de HMF maioro valor comercial do mel. O HMF funciona como um indicador da qualidade queauxilia na identificação de um produto fresco, quando apresenta-se em baixas
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