Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1laudo anatomopatológico da lesão pancreática foi de tumor endócrinopancreático, sugestivo de insulinoma. No reto confirmou-seadenocarcinoma, do tipo pouco diferenciado, com áreas de produçãode mucina, úlcero-infiltrativo, infiltrando reto distal e canal anal.Conclusão: A polipose adenomatosa familial (PAF) é doençaautossômica dominante, com expressividade variável, causada pormutação no gene APC e caracterizada pelo desenvolvimento deinúmeros pólipos adenomatosos colônicos, associa<strong>dos</strong> a alto risco dedesenvolvimento de tumores colorretais. Algumas síndromes estãoassociadas à PAF. As mais importantes são a Síndrome de Turcot emque associa polipose intestinal e tumores do sistema nervoso centrale a Síndrome de Gardner que é caracterizada pela presença de osteomasmúltiplos, quistos, e tumores de teci<strong>dos</strong> moles. Outras condiçõesincluem os tumores desmóides da parede abdominal, mesentério eretroperitônio, carcinoma da tireóide, carcinoma periampolar,adenomatose gastrointestinal e carcinoma. O caso do pacientedescrito pode ser encaixado na variante Síndrome de Gardner daPAF. As características histológicas das lesões pancreáticas nasíndrome de Gardner são muito variadas, podendo ser benignas oumalignas, endócrinas, exócrinas ou estromais. A incidência decarcinoma periampular nesse grupo é aproximadamente 100 a 200vezes maior que na população geral.PO154 - TUMOR NEUROENDÓCRINO NA REGIÃO PRÉ-SACRALDIEGO VIEIRA SAMPAIO; DAVID LANNA; HERALDO NEVESVALLE JUNIOR; LEONARDO LUCAS OLIVEIRA; MARCELLABIASO BACHA GUERRA; ALEXANDRE MARTINS DA COSTAEL-AOUAR; MATHEUS MMMDE MEYERSANTA CASA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: Introdução: tumores neuroendócrinos são lesões raras comincidência de 2-5 por 100 000 habitantes, sendo 55% <strong>dos</strong> casoslocaliza<strong>dos</strong> no trato digestivo (intestino delgado 45%; reto 20%;apêndice 16%; cólon 11% e estômago 7%). Tais lesões na regiãopressacral são extremamente raras com 11 casos descritos na literatura(to<strong>dos</strong> tumores carcinoides). Presume-se que tais lesões originem-sede células neuroendócrinas localizadas em remanescentes pressacraldo intestino posterior podendo ou não ser associa<strong>dos</strong> a hamartomascísticos retro retais. Objetivo: relatar caso de paciente portador detal lesão (extremamente rara na literatura). Méto<strong>dos</strong>: paciente de 24anos submetido a ressecção de linfonodo inguinal direito cujohistopatológico revelou tratar-se de tumor neuroendócrinometastático pouco diferenciado. Realizada tomografia de abdometotal revelando lesão expansiva ovoide com densidades de partesmoles localizada na ponta do cóccix (sem erosão deste) se estendendopara fossa isquiorretal direita encostada na face posterior do músculolevantador do anus medindo 4,0 x 2,8 cm, não havendo infiltraçãoda gordura adjacente. Ressonância magnética revelou lesão de 4,3 X3,2cm, sólida, hipervascularizada na fossa isquiorretal direitaenvolvendo algumas fibras do músculo elevador do anus e e envolvendotoda a circunferência da ultima peça coccígea. Solicitada PET TCque não evidenciou outras captações patológicas. Decidido pelaresseção da lesão (acesso posterior). Resulta<strong>dos</strong>: Realizada a ressecçãoda lesão, com boa evolução do paciente (recebeu alta no 4º DPO) edurante retorno no 10º DPO apresentou pequena deiscência de pele.Histopatológico e imuno-histoquímica revelaram tumorneuroendócrino pouco diferenciado, grau 2 (contagem mitótica de2-20 e/ou índice de proliferação de 3-20%) positivo parasinapt<strong>of</strong>isina, cromogranina, citoqueratinas e antígeno Ki-67, cominvasão angiolinfática. Decidido apenas por observação por parte daoncologia. Conclusão: Tumores neuroendócrinos podem apresentarseno espaço pressacral, apesar da raridade, e especula-se que tallocalização se deva à presença de células neuroendócrinas emremanescentes do intestino posterior.PO155 - TUMOR PRÉ-SACRAL: RELATO DE CASOBRUNO FREIRE BORGES; ELTON CARLOS LEONARDONOGUEIRA; PAMELA LEAO VIANA; JOSEANE CANTON;ALINE DAVID SILVA; RAQUEL KELNER SILVEIRA; JOAQUIMHERBENIO COSTA CARVALHO; MAURICIO JOSE DE MATOS ESILVAHOSPITAL BARÃO DE LUCENA, RECIFE, PE, BRASIL.Resumo: Introdução: Os tumores do espaço retrorretal compreendemum grupo raro e heterogêneo de lesões. Localiza<strong>dos</strong> numa regiãoanatômica de difícil acesso e constituí<strong>dos</strong> por múltiplos tiposhistológicos com diferentes etiologias, os tumores retrorretais(também conheci<strong>dos</strong> como pré-sacrais) podem representar um dilemadiagnóstico e terapêutico ao cirurgião colorretal. São classifica<strong>dos</strong> deacordo com a etiologia como: congênitos, inflamatórios,neurogênicos, ósseos e miscelâneas. As lesões benignas e malignastêm apresentações clínicas semelhantes, sendo a forma assintomáticamais prevalente e em sua maioria descobertas durante exameproctológico ou ginecológico de rotina. Objetivo:Relatar um caso deCisto Epidermoide pré-sacral e a abordagem cirúrgica utilizada.Método: Revisão de prontuário. Resulta<strong>dos</strong>: Paciente de 53 anos,sexo feminino, branca. Apresentava queixa desensação de peso emregião anal. Ao exame físico geral não apresentava alterações e aoexame proctológico, identificou-se tumoração, de 2 cm de diâmetro,em quadrante posterior direito a cerca de 6 cm da margem anal.Colonoscopia foi normal. A ressonância magnética da pelvedemonstrou várias coleções císticas em região retrorretal , seestendendo de 4 até 6 cm de distância da margem anal, sendo as duasmaiores medindo 1,8x1,2 cm e 1,3x1,0 cm. Realizamos ressecçãocirúrgica das lesões através do acesso posterior parassacrococcígeo(Kraske). Evidenciamos diversos cistos com conteúdo mucoso epurulento na região posterior do reto,estando alguns aderi<strong>dos</strong> à parededo mesmo, que foram removi<strong>dos</strong> individualmente A paciente recebeualta hospitalar no terceiro pós-operatório. Não houve complicações.O anátomo-patológico foi consistente com Cisto Epidermoide.Conclusão: Após realização de propedêutica especializada, a ressecçãocirúrgica completa da lesão é a melhor opção para o tratamentodestas lesões. Com relação à abordagem, está muito bem estabelecidaa segurança do acesso posterior para o tratamento das lesões présacraiscom limite cranial ao nível de S4. Lesões mais craniaisnecessitam de abordagem anterior combinada, a fim de garantircontrole vascular seguro.PO156 - TUMOR RETRORRETALMARDEM MACHADO SOUZA; FABIO LYON MOREIRA;JOAQUIM DELFINO NETO FILHO; ANGELA CAROLINANASCIMENTOHOSPITAL GERAL UNIVERSITÁRIO, CUIABÁ, MT, BRASIL.Resumo: Objetivo: Apresentar um caso clínico enfatizando aabordagem cirúrgica por via posterior em tumor tipo teratomaretrorretal. Descrição do caso: Paciente feminina, 15 anos, comhistória de meningocele realizou correção cirúrgica aos 4 meses devida, apresentando fístula persistente desde então. Havia saída desecreção hialina e fétida em região sacrococcígea associada a episódiosrecorrentes de processo inflamatório local. Foi encaminhada para oserviço de coloproctologia do Hospital Geral Universitário para100
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1investigação, onde foi realizada abordagem cirúrgica por via de acessoTranssacral e retirada da massa tumoral, com parada de eliminaçãode secreção em região sacrococcígea. Resultado: Através de análiseanátomo-patológica confirmou-se tratar de teratoma maduro emtopografia retrorretal. Conclusões: Teratomas sacrococcígeos sãoneoplasias verdadeiras e contêm o tecido de cada camada de célulasgerminativas e geralmente requerem abordagem cirúrgica no seutratamento, o qual pode ser por Via Transabdominal (Via Anterior)ou Via Transsacral (Via Posterior).PO157 - TUMORES PRIMÁRIOS DA FOSSA ÍSQUEO-RETALEDUARDO FONSECA ALVES FILHO; PAULO FREDERICOOLIVEIRA COSTA; ADIL JOSE DUARTE FILHO; LIANE VANESSAZACHARIADES SANTOS GOES; JORGE AUGUSTO SERRA DESOUZA; ROBERTO DE SOUZA MENDONÇA; ISABEL CRISTINADE CARVALHO COSTA; ANTONIO CARLOS MOREIRA DECARVALHOHOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS, SALVADOR, BA, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO. Tumores primários da fossa ísqueorretal (TPFIR ) são infrequentes e tumores nesta região comumente decorremda invasão da região por tumores de órgãos e regiões adjacentescomo próstata, ânus, reto , tumores pélvicos ou ósseos. O tratamentoé essencialmente cirúrgico com excisão da lesão . O objetivo destetrabalho é apresentar dois casos de tumores primários da FIR e discutiro diagnóstico , tratamentos e prognóstico destas lesões. MATERIALE METÓDOS. Técnica operatória : Paciente em decúbito ventraltipo “ jack knife “, com afastamento das nádegas; 1) incisão verticalpara-sacral e perineal, dissecção do tecido celular subcutâneo até onível da musculatura glútea ; 2) identificação da borda inferior dotumor e da tuberosidade isquiatíca , dissecção lateral do tumor damusculatura do glúteo máximo após secção do ligamentosacrotuberoso; 3) Dissecão medial e cranial com liberação do reto ,<strong>dos</strong> esfíncteres anais e <strong>dos</strong> elevadores do ânus do tumor; 4)fechamento por planos e drenagem da região com dreno suctor.RESULTADOS. Foram tratadas duas pacientes com TPFIR , foramresseca<strong>dos</strong> com sucesso duas massas de 14 X 12 cm e 11 X 13 cm, odiagnóstico histo-patológico e imuno-histoquímico pós-operatóriode ambos os casos foi de tumor fibroso solitário, não ocorreramcomplicações significativas, com um tempo médio de seguimento de20 meses não apresentam sínais de recidiva . TPFIR podem sercongénitos, adquiri<strong>dos</strong> , inflamatórios ou neoplásicos. O diagnósticopré-operatório habitualmente não é possível . Exames de imagem ,em especial a RNM auxiliam no tratamento . Porém o diagnóstico sópode ser feito com a excisão completa da lesão. As operações sãodesafiadoras em virtude do difícil acesso a região.PO158 - TUMORES RETRORRETAIS: RELATOS DE CASOMARTA BEATRIZ FONTENELE SANTOS; FERNANDARODRIGUES FERNANDES; CYNTHIA ABDALLA CRUZ;DANIELLE TALAMONTE; AQUILES LEITE VIANA; ERIVALDOFERNANDES LIRA; JOSÉ JUVENAL DE ARAUJO; JANDUIGOMES DE ABREU FILHOHOSPITAL DE BASE, BRASILIA, DF, BRASIL.Resumo: Introdução: Tumores retrorretais são raros em adultos.Objetivo: Descrever os casos clínicos de duas pacientes portadorasde tumores retrorretais atendidas no serviço de Coloproctologia doHBDF. Relatos de caso: MAS, 56 anos, feminina, assintomáticarealizou USTV de rotina que evidenciou uma lesão cística retrouterina.Encaminhada ao nosso serviço como parte da investigação. Possuíaexame proctológico normal, com a exceção da inspeção dinâmica,na qual era visualizada abaulamento redutível em períneo e glúteodireito. TC de abdome evidenciou lesão cística no espaço pararretale pré-sacral que deslocava anteriormente o útero e a vagina, podendocorresponder a “tail gut cyst” ou cisto de duplicação de reto. Foientão submetida à ressecção do tumor via abdomino-perineal. No 4ºDPO, apresentou saída de fezes pela ferida operatória do períneo.Foi reabordada tendo sido identificada pequena perfuração retal erealizada lavagem da cavidade abdominal e da ferida e confecção decolostomia. Evoluiu bem. A biópsia da peça revelou duplicação debexiga. No momento, paciente encontra-se em pré-operatório parareconstrução de trânsito. KGSM, 24 anos, feminina, em investigaçãodevido à litíase renal, submetida à TC de abdome que evidencioulesão retro-retal. Foi encaminhada à Proctologia para avaliação.Paciente sem queixas álgicas ou proctológicas. Ao exame, toqueretal revelava esfincter normotônico, abaulamento em quadrantesuperior esquerdo, de consistência elástica distando cerca de 6 cm daborda anal. Retossigmoi<strong>dos</strong>copia confirmou o achado. Submetida àprocedimento de York-Mason modificado com preservaçãoesfincteriana. Paciente evoluiu bem. A biópsia da lesão evidenciouum cisto dermóide. Discussão: O espaço pré-sacral ou retrorretalpossui um desenvolvimento embriológico complexo o que explica ovasto diagnóstico diferencial para tumores nessa região. Além disso,tumores nessa região geralmente são indolentes e provocam sintomasmal-defini<strong>dos</strong> o que, muitas vezes, determina um diagnóstico tardioquando a lesão já adquiriu grandes proporções. De acordo com aliteratura, os cistos retrorretais são raros, mais comuns entre mulheresde meia-idade com uma proporção de 3 mulheres atingidas para cadahomem. Quando presentes, os sintomas geralmente se relacionam àcompressão retal ou de estruturas do trato urinário. Exames de imagemcomo a TC e a RNM podem ajudar na investigação permitindo aavaliação do tamanho da lesão e sua relação com estruturasadjacentes. Apesar de ainda haver controvérsia em relação à realizaçãode biópsia pré-operatória, to<strong>dos</strong> os tumores retrorretais possuemindicação cirúrgica (excisão completa) quando diagnostica<strong>dos</strong>, devidoao risco de malignização e infecção. A região pré-sacral é uma áreade difícil acesso, por isso a via de acesso cirúrgico deve levar emconta a posição da lesão, sua relação com estruturas adjacentes, seutamanho e a experiência do cirurgião.- ORIFICIAIS -PO159 - ASSOCIAÇÃO ENTRE TROMBOSEHEMORROIDÁRIA EXTERNA E OUTRAS DOENÇAS ANAISPRÉ-EXISTENTESMARCELO BETIM PAES LEME; EVANDRO DE MORAIS E SILVA;ROGÉRIO DE OLIVEIRA GONÇALVES; VIRGINIA CAMPOSDALMASO; LEONARDO AMORIM FORMAGGINEHSJB, VOLTA REDONDA, RJ, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO. A trombose hemorroidária externa (THE)é uma doença frequente cercada por muitas dúvidas e mitosrelaciona<strong>dos</strong> a sua ocorrência, entre estes, a possibilidade de que aTHE esteja associada a doenças anais prévias, especialmente ashemorróidas, e também a constipação intestinal, particularmente aoesforço evacuatório . Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar, empacientes com THE, a presença de outras doenças anais associadas equeixas de constipação. MÉTODO: Foram avalia<strong>dos</strong> 63 doentesconsecutivos com diagnóstico inequívoco de THE confirma<strong>dos</strong> peloexame proctológico, sendo 44 do sexo masculino, 19 do sex<strong>of</strong>eminino e idade média de 39 anos. Pelo exame proctológico baixo101
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