Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1feminina, natural e residente de Ctba., procurou o serviço decoloproctologia do HUEC por queixas de constipação crônica há 4anos.Queixava se de dores abdominais de repetição que aliviavamcom a defecação. Havia feito uso de laxantes abusivamente duranteeste tempo, entretanto continuava com evacuações irregulares efezes petrificadas. Na história mórbida pregressa referiu ser hipertensa,diabética há 2anos e portadora de fibromialgia. Negou cirurgiasprévias. Usava cloridrato de metadona 10mg 6/6hrs, metformina 1cp/dia, Enalapril 10mg 12/12hrs, furosemida 40mg/dia, anlodipina5mg 12/12hrs.Ao exame físico do abdome e exame proctológiconormais. O Rx de trânsito intestinal mostrou lentificação do trânsitocom contraste baritado atingindo íleo distal apenas 6hrs após suaingestão. No enema opaco foi visualizada diminuição de haustraçõesem transverso e ascendente. Apresentou 100% <strong>dos</strong> marcadores detrânsito colônico reti<strong>dos</strong> no colo. A colonoscopia, ultra-som deabdome total e leucometria não apresentaram alterações.Diagnosticada com inércia colônica idiopática. Realizou umacolectomia esquerda videolaparoscópica. Após a alta, reinternou no10º pós-operatório diagnosticado fístula colo-cutânea. Foi optadopor tratamento clínico pela paciente estar em bom estado geral epor se tratar de uma fistula orientada e de baixo débito (
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Resumo: Introdução: Nos últimos anos ocorreram grandes avançosno estudo e compreensão da fisiologia anorretal, proporcionandomelhores diagnósticos e com isso avanço no tratamento <strong>dos</strong> distúrbiosdo assoalho pélvico. As alterações do assoalho pélvico constituemum grupo heterogêneo de patologias, e sua avaliação pode ser realizadacom auxílio da manometria anorretal. Este exame permite umaavaliação objetiva e quantitativa da musculatura esfincteriana,proporcionando uma série de informações relacionadas com a funçãoanorretal, sendo um método ideal para avaliar casos de incontinênciae constipação intestinal. Objetivo: Objetivo deste estudo é de avaliaro perfil de pacientes estuda<strong>dos</strong> com exame de Manometria anorretalno Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG). Méto<strong>dos</strong>: Tratasede um estudo retrospectivo, de pacientes consecutivos, submeti<strong>dos</strong>ao exame de Manometria anorretal no HUGG no período de Fevereirode 2011 a maio de 2012. Foram realiza<strong>dos</strong> 135 exames, sendopacientes do sexo feminino 86 (64%), média de idade de 54 anos,comorbidades associadas: 13(9%) Hipertensão arterial, 17(12%)Diabete Mellitus, 1 (0.7%) Polimiosite e 1( 0,7%) Hipertireoidismoe sem comorbidades 77,6% <strong>dos</strong> pacientes. Principais pedi<strong>dos</strong> de exame:Incontinência fecal (52%), Constipação intestinal (20%), disquezia(12%), Reconstrução de trânsito (7%), Fissura anal (6%), síndromedo intestino irritável (2%) e doença de Hisprung (1%). Resulta<strong>dos</strong>:Incontinência fecal (44% (leve -42% . moderada -51%, grave -7%)), Anismo (18%), Normal(16%), Megareto (13%), Hipertoniaesfincteriana (9%). Entre os pacientes incontinentes o índice deJorge & Wexner testado teve uma média de 6.Entre os pedi<strong>dos</strong> deincontinência 72% confirmou resultado, 13% exame normal, 9%Anismo e 6% Megareto. Entre os pedi<strong>dos</strong> de constipação 33% Anismo,33% Megareto, 22% normal e 12% Hipertonia esfincteriana.Conclusão: Os distúrbios do assoalho pélvico representam um grupoheterogêneo de patologias. A correlação clínico laboratorial é essencialna avaliação destes distúrbios. Nenhum exame isoladamente é definidorde diagnóstico definitivo, no entanto a manometria anorretal tornaseum estudo que ajuda a orientar o médico assistente na condutaperante as queixas apresentadas por seus pacientes.PO044 - IMPACTO DO TREINAMENTO PERINEAL ATRAVÉSDO BIOFEEDBACK EM PACIENTES COM CONSTIPAÇÃOSEM ANISMUSDORYANE MARIA DOS REIS LIMA 1 ; GUSTAVO KURACHI 2 ;DAYANNE ALBA CHIUMENTO 1 ; LARISSA SOKOL ROTTA 1 ;CAROLYNE DONEDA SILVA SANTOS 2 ; MARCIELI SCHUSTER 2 ;KELLI RIZZARDI 2 ; UNIVALDO ETSUO SAGAE 31.FACULDADE ASSIS GURGACZ, CASCAVEL, PR, BRASIL;2.GASTROCLINICA CASCAVEL LTDA, CASCAVEL, PR, BRASIL;3.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ,CASCAVEL, PR, BRASIL.Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a importânciado bi<strong>of</strong>eedback imediato em pacientes portadores de constipaçãointestinal sem animus. Método: No período de Janeiro de 2011 aJulho 2012, foram avaliadas prospectivamente e tratadas 45 pacientes,com quadro de constipação intestinal diagnosticadas pela históriaclinica e avaliada pelo escore de Wexner, eletromanometria anorretale colonoscopia, após encaminhada ao tratamento fisioterapêutico.O tratamento fisioterapêutico foi realizado através do aparelho debi<strong>of</strong>eedback eletromiográfico Miotool 400. O tratamento basean<strong>dos</strong>eno protocolo de Kegel que consistiu em 4 fases: 1 - Contração de10 vezes a Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP), da forma maisforte e rápida possível, descansando apenas 1 segundo entre cadacontração (5 repetições). 2 - Contração da MAP o mais forte possívelpor 3 segun<strong>dos</strong>, descansando por 3 segun<strong>dos</strong> (10 repetições). 3-Contração da MAP o mais forte possível por 5 segun<strong>dos</strong>, descansandopor 5 segun<strong>dos</strong> (10 repetições). 4 - Contração da MAP o mais fortepossível por 10 segun<strong>dos</strong>, descansando por 10 segun<strong>dos</strong> (5 repetições).Associa<strong>dos</strong> ao treinamento perineal, todas as pacientes tiveramorientação higiênico-dietética com relação ao aumento da ingestahídrica e consumo de fibras insolúveis e postura correta para evacuar.O numero de sessões variou de 6 a 15 sessões (média 10,28). Aspacientes foram orientadas e incentivadas a realizarem exercíciosdomiciliares de 25 contrações fortes e rápidas 3 vezes ao dia duranteo tratamento e ao seu término. Ao final do tratamento foi reaplicadoo protocolo de Wexner. Resulta<strong>dos</strong>: O estudo foi composto de 45pacientes, 41 (91%) do sexo feminino. A média de idade foi 50,95anos (27 a 73). Dessas, 27 (60%) tiveram partos vaginais, 12 (27%)algum tipo de cirurgia orificial e a média do tempo de constipação foide 17,75 (1ano a 69 anos). Dezoito (40%) pacientes apresentavamincontinência urinária associa<strong>dos</strong> no pré-bi<strong>of</strong>eedback e 5 (11%) nopós bi<strong>of</strong>eedback, 23 (51%) pacientes apresentavam soiling no prébi<strong>of</strong>eedbacke 7 (15%) no pós bi<strong>of</strong>eedback. O escore de constipaçãona avaliação foi de 14,31 (8 a 22) e no pós-tratamento foi de 3,2 (1a 7). Com p: 0,0001 pelo Teste t student. Conclusão: Conclui-se queo treinamento perineal através do bi<strong>of</strong>eedback teve melhora noquadro de constipação intestinal em pacientes sem anismus, ressaltasetambém a evolução no quadro de incontinência urinária associada,assegurando a essa técnica as vantagens de ser eficaz, indolor e debaixo custo.PO045 - MANOMETRIA ANORRETAL NA CONSTIPAÇÃOINTESTINAL CRÔNICAFERNANDO PINHEIRO ORTEGA; GUSTAVO ALEJANDROGUTIERREZ ESPINOZA; LUCIANE HIANE OLIVEIRA; SÉRGIOOLIVA BANCI; JOAQUIM SIMOES NETO; ODORINO HIDEYOSHIKAGOHARA; JOSE ALFREDO REIS JUNIOR; JOSÉ ALFREDO DOSREIS NETOCLINICA REIS NETO, CAMPINAS, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: A constipação intestinal crônica está entre asqueixas mais comuns no consultório de proctologia, não épropriamente uma doença, mas sim um sintoma que pode ser originadode vários distúrbios intestinais ou extraintestinais, sendo assim hánecessidade de cuida<strong>dos</strong>a investigação para estabelecimento dodiagnóstico. Este depende da integração de um anamnese bem feita,um bom exame físico e investigações fisiológicas adequadas. Nessecontexto a manometria anorretal apresenta-se com um exame objetivoque contribui na avaliação das disfunções do assoalho pélvico presenteprincipalmente nos pacientes com constipação do tipo bloqueiodefecatório. Objetivo: Demonstrara a importância da manometriaanorretal na avaliação de pacientes com constipação intestinalcrônica. Material e méto<strong>dos</strong>: Avaliação retrospectiva de 190 pacientescom queixa de constipação intestinal crônica, submeti<strong>dos</strong> àmanometria anorretal na Clínica Reis Neto no período de janeiro de2008 a janeiro de 2012. Não houve distinção quanto à idade, sexo eraça. O exame foi realizado com o paciente em decúbito lateraldireito, através da introdução pelo ânus de uma sonda de perfusãocontinua de 08 canais circulares que contém um balão de pressão emsua extremidade, obtendo-se assim da<strong>dos</strong> referentes às pressões docomplexo esfincteriano anal. Resulta<strong>dos</strong>: Total de 190 pacientessendo 151 (79,5%) do sexo feminino e 39 (20,5%) do sexo masculino,idade média de 46 anos. 50 pacientes referiram dor anal associada àqueixa de constipação. Pressão média de repouso de 76,35 mmHg ,pressão média de contração de 149,2 mmHg, ambos dentro <strong>dos</strong> limites59
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