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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1em mulheres. O diagnóstico é feito através de colonoscopia etomografia. O tratamento é cirúrgico.PO114 - INVAGINAÇÃO INTESTINAL EXTERIORIZADA PELOÂNUS - RELATO DE CASOPAULA DE LIMA E SILVA GARCIA; GLORIA MARIA PINTO DEFIGUEIREDO; DANIEL HENRIQUE KUSHNIR; FRANCISCOEDUARDO SILVA; RODRIGO REGO LINS; RENATA POZZI;JAIME COELHO CARLOS MAGNO; JOSE PINHEIROMAGALHÃESHEGV, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.Resumo: Paciente com 84 anos com história de dor + prolapso àsevacuações com seis meses de evolução. Sangramento discreto. Oprolapso por vezes reduzia-se espontaneamente e em outrasnecessitava redução. Como comorbidades uma anemia importante +fibrilação atrial crônica. O exame proctológico mostrava umatumoração volumosa, prolabada pelo ânus, multilobulada, com odorfétido e sinais evidentes de isquemia. O toque retal dava a impressãode um pedículo largo, implantado em parede lateral D no reto inferiore nosso diagnóstico inicial foi de tumor viloso de reto prolabado.A TC de abdome evidenciava a clássica imagem em alvo e a imagemem “hot-dog” (sem e com contraste) definindo o diagnóstico deinvaginação intestinal que, pelos da<strong>dos</strong> de história (6 meses comprolapso) deveria tratar-se de invaginação recorrente. Como apaciente não apresentava indicativos de obstrução intestinal foirealizada uma colonoscopia que mostrou uma tumoração multilobuladaem colo esquerdo recoberta com mucosa esverdeada pela isquemia,móvel, de consistência macia. Não foi possível ultrapassar a lesãonem identificar o pedículo, inviabilizando qualquer tentativa deressecção en<strong>dos</strong>cópica. Durante larotomia não conseguimosidentificar a tumoração detectada na colonoscopia, identificaçãoessa, dificultada pelo intenso processo aderencial do sigmóideredundante a alças do delgado e ao colo descendente. Foi necessáriacolonoscopia per-operatória que definiu a localização exata da lesãono colo transverso próximo do ângulo esplênico. Entre a primeiracolono e essa já haviam se passado oito dias e a lesão não apresentavaisquemia da mucosa. Realizamos hemicolectomia esquerda comrestabelecimento do trânsito através de anastomose colo-retal porduplo grampeamento. A paciente evoluiu com abscesso intracavitáriodiagnosticado por TC sendo reoperada no 8º DPO para lavagem dacavidade, anastomose íntegra. Alta no 15º DPO da primeira cirurgia.O laudo histopatológico foi de lipoma submucoso de colo. Discussão:O lipoma de cólon tem como disgnóstico diferencial prolapso dereto, tumor viloso de reto e pólipo de reto, principalmente quandocursam com invaginação e exteriorização pelo ânus.Conclusão: Enquanto a invaginação é relativamente comum emcrianças é bastante rara em adultos. Os lipomas de IG representam asegunda neoplasia mais comum nos cólonsPO115 - LINFOMA NÃO - HODGKIN EM REGIÃO ANAL EMPACIENTE HIV+: RELATO DE CASOLUANA GIMENEZ FREIRE 1 ; MAURO ROBERTO VERASBEZERRA FILHO 1 ; DANIELLE CRISTINE WESTPHAL 2 ; MARIAZEINA MICHILLES SAMPAIO 3 ; JOSÉ RIBAMAR ARAÚJO 3 ;FELICIDAD SANTOS GIMENEZ 11.UFAM, MANAUS, AM, BRASIL; 2.FUAM, MANAUS, AM, BRASIL;3.FMT-HVD, MANAUS, AM, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Em pacientes HIV+, a incidência deneoplasias aumenta devido, tanto à imunossupressão, quanto aoaumento da expectativa de vida causado pelo uso de antirretrovirais.A probabilidade de se encontrar neoplasias mais raras em pacientessoropositivos também é maior, a exemplo do linfoma não-Hodgkin(NHL), que tem maior predileção pelo sistema gastrointestinal quandoacomete o sistema extranodal. OBJETIVO. Relatar um caso clínicode Linfoma não-Hodgkin sangrante em canal anal e ânus,demonstrando a elucidação diagnóstica bem como a importância emse atentar para o possível acometimento de tal região por essaneoplasia. MATERIAL E MÉTODOS: Os da<strong>dos</strong> conti<strong>dos</strong> no trabalh<strong>of</strong>oram obti<strong>dos</strong> por meio da anamnese e exame físico do paciente,exames complementares com revisão do prontuário e consulta àliteratura científica. RESULTADO: C.A.F.B., 43 anos, sexo masculino,heterossexual, com HIV há 20 anos, foi admitido no Hospital Tropicalde Manaus com queixa de tumoração e sangramento anal. Encontravaseanêmico, emagrecido, afebril, hipocorado, desidratado e dispneico.O paciente relatou o aparecimento de uma grande tumoração emregião anal há quatro meses, acompanhado de sangramento crescente.Afirmava fazer uso irregular da terapia antirretroviral nos últimosseis meses antes de sua última internação. Contagem de CD4 foi de54¼l. Foi encaminhado ao proctologista, este evidenciou tumoraçãode tamanho 12x12 cm, em região anal, de sangramento fácil evolumoso a pequenos traumas acompanha<strong>dos</strong> de edema perineal eglútea. Assim, o paciente foi evoluindo com o aumento <strong>dos</strong>angramento, dor, adenomegalia inguinal e constipação. Devido aointenso sangramento do tumor, foi encaminhado seguidas vezes aoutras unidades hospitalares para hemostasia cirúrgica, necessitandode transfusão sanguínea. Na tomografia, verificou-se espessamentode parede tecidual na região perineal, anal e fossas isquiorretais.Devido ao pr<strong>of</strong>uso sangramento do tumor, a biópsia foi feita comcerta dificuldade. Os acha<strong>dos</strong> histopatológicos evidenciaram linfomanão-Hodgkin, podendo ser linfoma difuso de grandes células B oulinfoma linfoblástico com possibilidade de haver um carcinomaescamocelular indiferenciado, devido presença de células anaplásicas.A fim de ser obter uma melhor sensibilidade e especifidade diagnóstica,foi solicitado uma imuno-histoquímica. Iniciou-se a quimioterapiado tipo CHOP, obtendo assim, uma melhora com redução do tamanhotumor, do edema e do sangramento. CONCLUSÃO: A presença desinais e sintomas como a hematoquezia, adenomegalia inguinal esintomas B (perda de peso, febre, sudorese noturna) em pacientesHIV+ em estágio avançado que não fazem uso adequado da terapiaantirretroviral e que possuem baixa contagem de células T CD4+ sãorelevantes pois, tal conjuntura possibilita ao médico um diagnósticoprecoce e um tratamento adequado de tal patologia.PO116 - LIPOMA DE COLÓN DESCEDENTE CAUSANDOSUB-OCLUÇÃO INTESTINAL: RELATO DE CASO EREVISÃO BIBLIOGRAFICAEDIALA KOSMA PIRES DE OLIVEIRA AURICHIO; JOSÉ EMILIOMENEGATTI; GUILHERME CANFIELD; RICARDO RYDYGIERDE RUEDIGER; SARA MERLIN MASCHIETTO; JOSÉ ANDERSONFEITOZA; ANTONIO CARLOS TROTTA; RUBENS VALARINEHOSP. UNVERSTARIO EVANGELCO DE CURITIBA, CURITIBA,PR, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Os lipomas são a segunda causa de tumoresbenignos do cólon, perdendo apenas para os pólipos.(1,2,3) É raroem freqüência comparado aos tumores colônicos. Na revisão de 4.000casos de tumores gastrintestinais benignos, Mayo et al. encontraram164 lipomas (4%). Sua apresentação geralmente é assintomática ouoligossintomática, ocorrendo o diagnóstico após exame deen<strong>dos</strong>cópico casual. Os sintomas estão relaciona<strong>dos</strong> ao tamanho dolipoma: sangramento, dores abdominais, alteração do habito intestinal85

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