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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1a fistulotomia levou a cura da doença perianal, entretanto, restou àsequela em região perineal, que foi resolvida com a cirurgia de avançode retalho perineal a qual não seria necessária, inclusive, a dificuldadena qualidade de vida do paciente, se fosse investigada há 10 anos.PO162 - INFECÇÃO PERINEAL NECROTIZANTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE HEMORROIDECTOMIA EM PACIENTEIMUNOCOMPETENTE – RELATO DE CASO HOSPITALFEDERAL DE IPANEMA – RJLUCIANA DE OLIVEIRA FIALHO; LUCIANA PAES PEIXOTONETTO; VINICIUS FREITAS ASSIS; MARCELO NEVESCARVALHO; PEDRO HENRIQUE FERREIRA BADDINI; JORGEBENJAMIN FAYADHOSPITAL FEDERAL DE IPANEMA, RIO DE JANEIRO, RJ,BRASIL.Resumo: Introdução: A Gangrena perineal é uma complicação gravecom alto índice de morbi-mortalidade. Acomete geralmente pacientesdo sexo masculino, idade média de 50 anos e associado frequentementea pacientes imunocomprometi<strong>dos</strong>, diabéticos, renal crônico, discrasiasanguínea, obesidade, tabagismo e relaciona<strong>dos</strong> a manipulação cirúrgicaprévia da região perineal ou geniturinária.As queixas usuais são dor eedema perineais. Geralmente o diagnóstico tardio e a demora eminstituir um tratamento apropriado é o principal fator de risco paraevolução fulminante do quadro. O tratamento consiste em esquemaantibiótico amplo, hidratação vigorosa e desbridamento cirúrgicoagressivo. Objetivo: Relatar o caso de uma infecção perinealnecrotizante em paciente jovem , do sexo feminino, imunocompetenteem pós operatório tardio de hemorroidectomia atendida no HospitalFederal de Ipanema. Materiais: MCM, feminina, negra, 48 anos,admitida no setor de Coloproctologia do hospital Federal de Ipanema(HFI) transferida de uma unidade de pronto atendimento do estado (UPA) no décimo segundo dia de pós –operatório de hemorroidectomia.Na admissão paciente encontrava-se torporosa, ictérica, hipotensa,taquicardica, taquipneica, anêmica e febril, configurando um quadrode sepse grave. No exame físico foi identificado uma extensa área deedema, flutuação, hiperemia , flictemas e odor fétido em regiãoperianal com extensão para vulva e raiz de coxa direita. Na históriaadmissional foi verificado que a mesma tinha relatado dor em regiãoperianal há alguns dias sem associação com pirexia, tendo procuradoauxílio médico há dois dias na UPA com imediata internação e iníciode Oxacilina e amoxicilina com clavulanato. No HFI paciente foitransferida para unidade fechada, iniciado reposição volêmica, culturase troca de antibiótico para Meropenem. Após estabilização clínica,foram realiza<strong>dos</strong> sucessivas abordagens cirúrgicas para desbridamentodo tecido necrosado e confecção de sigmoideostomia em alça.Resulta<strong>dos</strong>: Paciente respondeu bem as abordagens cirúrgicas e aotratamento de terapia intensiva. Sorologias foram negativas paraHIV e hepatite. Iniciou-se curativos à vácuo com excelente respostade tecido de granulação em toda a extensão da ferida. Com a melhorado estado geral, extubação e ausência do uso de aminas vaso-ativasfoi solicitado avaliação e acompanhamento do serviço de cirurgiaplástica, que optou por colocação de enxerto em dois momentos. Apaciente após a primeira cirurgia reparadora evolui para óbito comquadro de Pneumonia nosocomial. Conclusão. A importância dodiagnóstico precoce associa<strong>dos</strong> ao tratamento agressivos tanto clínicocomo cirúrgicos são fundamentais para o manejo desta patologia. Asinfecções anorretais são geralmente mais graves e acarretam umataxa maior de mortalidade quando comparada a outras etiologias,devendo-se ter uma atenção redobrada para queixa <strong>dos</strong> pacientesproctológicos.PO163 - RELATO DE CASO: LIFT (LIGADURAINTERESFINCTERIANA DO TRAJETO FISTULOSO)JOSE JADER ARAUJO DE MENDONÇA FILHO; LUSMAR VERASRODRIGUES; STHELA MARIA MURAD REGADAS; FRANCISCOSÉRGIO PINHEIRO REGADAS; WARYSON SILVA SURIMÃ;ALLYSSON BRUNO RAPHAEL BRAGA; ANA LÍGIA ROCHAPEIXOTO; FABIO SANTIAGO RODRIGUESHUWC, FORTALEZA, CE, BRASIL.Resumo: Introdução: Fístula Anal compreende uma doençaproctológica em que há infecção das glândulas anais com formaçãode comunicação anômala, unindo, geralmente, um orifício externo eum orifício interno no canal anal. A Proctologia foi desenvolvida,em grande parte, graças ao estudo da fístula perianal. Existem 4 tiposbásicos de fístula anal, a saber:interesfincteriana,transesfincteriana,supraesfincteriana e extraesfincteriana. O LIFT é uma técnica quefoi proposta, pela primeira vez, em 2006, por A. Rojanasakul et al.É baseada na ligadura do trajeto fistuloso através do espaçointeresfinctérico. O objetivo da técnica é preservar a funçãoesfincteriana com taxa de recidivas baixas. Objetivo: Relatar umcaso de fístula transesfinctérica tratada com sucesso através da técnicado LIFT, mostrando os resulta<strong>dos</strong> morfológicos e funcionais atravésde ultrassonografia endoanal e manometria anorretal pré e pósoperatória, no Serviço de Coloproctologia do Hospital UniversitárioWalter Cantídio.Relato de caso: Identificação: ACS, feminino, 29anos, solteira, natural e procedente de Fortaleza-CE. Queixa principal:“Saída de secreção pelo ânus”. Paciente referiu que há cerca de 18meses teve um abscesso perianal que foi drenado espontaneamente.Evoluiu posteriormente com queixa de saída persistente de líquidopurulento e mal cheiroso pela região perianal, associado a episódiosrecorrentes de dor no local. Ao exame proctológico : Inspeção -Orifício Externo de fístula perianal às 2 h. Toque retal - OrifícioInterno às 12- 1 h. Anuscopia: Orifício Interno de fístula perianal às12-1h. Exames complementares: Retossigmoi<strong>dos</strong>copia flexível -normal. Manometria anorretal pré-operatória: Pressão média derepouso - 73 mmHg. Pressão de contração média: 123 mmHg.Ultrassom Endoanal - detectou fístula transesfinctérica anterior comtrajeto curvo. Pós-operatório: Antibioticoterapia – metronidazolpor 10 dias. Não apresentou complicações no PO precoce.Cicatrização 44 dias após realização do LIFT. Não recidivou. Negaincontinência fecal: Escore Wexner = 0. Manometria anorretal pósoperatória:Pressão média de repouso: 71 mmHg. Pressão de contraçãomédia: 133 mmHg . Conclusão: A técnica é promissora e tem potencialpara ser uma opção válida para tratamento de fístulas perianais.Deve-se dar atenção para os detalhes da técnica, pois é a chave <strong>dos</strong>ucesso terapêutico.PO164 - REPETIÇÃO DA TÉCNICA DE DELORME NOPROLAPSO TOTAL DE RETO RECIDIVADOCLAUDIA ROSALI ESMERALDO JUSTO; FERNANDO LUIZ DESOUZA MONTEIRO; JOAQUIM HERBENIO COSTA CARVALHO;ALINE DAVID SILVAHOSPITAL BARÃO DE LUCENA, RECIFE, PE, BRASIL.Resumo: Objetivos: A técnica de Delorme apresenta baixa taxa decomplicação, porém tem alta taxa de recidiva. São escassos os<strong>trabalhos</strong> sobre o resultado do tratamento da recidiva por esta técnica.O Objetivo foi Analisar os resulta<strong>dos</strong> da técnica de Delorme noprolapso total de reto recidivado em pacientes previamente opera<strong>dos</strong>por esta técnica. Material e méto<strong>dos</strong>: Foi analisada retrospectivamenteuma série de cinco pacientes com recidiva de prolapso totalprimariamente operado por Delorme que se submeteram a uma segunda103

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