Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1de cólica abdominal intensa, distensão abdominal, vômitos, diarréiae sudorese. Nos últimos três meses, apresentou piora clínica, relatandocrises de cólicaS mais intensas. Para investigação foram solicita<strong>dos</strong>ecografia abdominal, enema opaco e colonoscopia. Foi evidenciadouma lesão obstrutiva em cólon transverso sugestiva de neoplasia.Abiópsia foi negativa para neoplasia. Submetida a Ileocolectomiadireita. O estudo anatomopatológico e imuno-histoquimico da peçacirúrgica revelou tratar-se de um linfoma da zona marginal extranodal(linfoma MALT), com imun<strong>of</strong>enótipo B (CD20+), com índice deproliferação celular KI-67 de 5% (WHO, 2008) em mucosa do cólon,restrito à mucosa, e em linfonodo do mesocólon. Os limites cirúrgicosestavam livres de neoplasia. Após cirurgia, paciente foi submetida aotratamento com quimioterapia e anticorpo monoclonal Rituximab.RESULTADOS: Paciente encontra-se assintomática e sem sinais derecidiva tumoral 18 meses após a cirurgia. CONCLUSÃO: Apesar deo linfoma colorretal primário ser uma neoplasia infrequente, deveser suspeitado em pacientes na faixa etária entre 50 a 60 anos, comhistórico de doença inflamatória intestinal e imunossupressão.PO026 - LIPOMA DE CÓLON TRANSVERSO MIMETIZANDONEOPLASIA MALIGNA: UM DIAGNÓSTICO DIFÍCIL?ROSILMA GORETE LIMA BARRETO; JOÃO BATISTA PINHEIROBARRETO; ROBERTO COELHO NETTO CUNHA; GRAZIELAOLIVIA DA SILVA FERNANDES; NIKOLAY COELHO MOTA;CLARISSA LORENA FONSECA COSTAHOSPITAL UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE DUTRA, SÃO LUIS,MA, BRASIL.Resumo: Objetivos: Relatar caso de lipoma de cólon sintomáticocomplicado com intussuscepção colocólica e seu tratamento.Demonstrar as dificuldade de diagnóstico definitivo e a utilização dapropedêutica disponível. Material e método: Estudo observacional,descritivo e retrospectivo (relato de caso). Da<strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> doprontuário e ficha clínica do paciente no Serviço de Arquivo Médico(SAME) do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD) emSão Luís – Maranhão. Resulta<strong>dos</strong>: Paciente no exame clínicoapresentava lesão ulcerada de bor<strong>dos</strong> eleva<strong>dos</strong> ao toque retal cujohistopatológico de biópsia realizada ambulatorialmente foiinconclusivo. Foram realiza<strong>dos</strong> colonoscopia, tomografiacomputadorizada de abdome, clister opaco havendo grandediscordância entre os acha<strong>dos</strong> nestes exames. A Tomografiacomputadorizada apresentou falhas de enchimento e sugeria lesãoneoplásica em topografia de transição retossigmóide; colonoscopiamostrava volumoso pólipo com ulceração mimetizando neoplasia epólipos pedicula<strong>dos</strong> menores e o clister opaco mostrou imagem desubtração regular (sinal de aperto) com localização diferente dacolonoscopia. Devido ausência de diagnóstico definitivo optou-sepor realizar laparotomia exploradora sendo realizado colectomiasegmentar. O diagnóstico definitivo foi dado pela análiseanatomopatológica da peça operatória. Conclusão: Os lipomas sãorelativamente raros e algumas vezes sintomáticos, sendo capazes demimetizar uma neoplasia maligna, complicar com hemorragia,obstrução intestinal e intussuscepção dificultando seu diagnóstico. Oclister opaco demostrou sua maior eficiência em localizartopograficamente lesões do cólon.PO027 - METASTASE EM RETO DE CANCER DE PULMÃO:RELATO DE CASOFERNANDA RODRIGUES FERNANDES; MARTA BEATRIZFONTENELE SANTOS; PATRICIA MAIRA COSTA ALBERTO DESOUSA; DANIELLE TALAMONTE; CYNTHIA ABDALLA CRUZ;AQUILES LEITE VIANA; FABIO ALVES SOARES; JANDUI GOMESDE ABREU FILHOHBDF, BRASILIA, DF, BRASIL.Resumo: RELATO DE CASO: Paciente 68 anos submetida aquimioterapia para tratamento de câncer de pulmão não pequenascélulas (aspecto morfológico sugestivo de adenocarcinoma) há umano. Evoluiu 3 meses antes com hematoquezia, fezes em cíbalos esensação de evacuação incompleta. Tinha ritmo intestinal diário.Referia ainda prolapso “hemorroidário” que necessitava reduçãodigital. Negava história familiar de câncer colorretal. Exameproctólogico: à inspeção pequeno plicoma anal. À inspeção dinâmica:tumoração que se exteriorazava à esquerda (foto 1). Toque retal:presença de tumoração em quadrante lateral esquerdo. Realizadobiópsia da lesão cujo histopatologico revelou carcinoma indiferenciado(não pequenas células). Imunohistoquimica negativa para cromog,TTF-1, CK20 e positiva para 34 BETA e CK7. A paciente foi submetidaa ressecção endoanal da lesão. DISCUSSÃO: O câncer de pulmão é aprincipal causa de morte por câncer no mundo. Aproximadamentemetade <strong>dos</strong> pacientes com câncer de pulmão desenvolvem metástases.Os sítios mais comuns são linfono<strong>dos</strong>, fígado, glândulas adrenais,osso e cérebro. 5. Apesar da metastase para o trato gastrointestinalser encontrado em 11,9% das autopsias após morte por câncer depulmão, a incidência descrita das metastases sintomáticas é de 0,2 a0,5%. 6. Casos sintomáticos de metastase gastro-intestinal de câncerde pulmão são extremamente raros e apenas poucos casos já foramrelata<strong>dos</strong> na literatura. 2. A ressecção da metastase gastrointestinal éindicada não apenas para alívio <strong>dos</strong> sintomas mas também para proveruma maior sobrevida nos pacientes seleciona<strong>dos</strong>. 3 Em revisãobibliográfica foram encontra<strong>dos</strong> apenas cinco relatos de metastaseem reto e cólon de câncer de pulmão. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS: K. Miyazu; K. Kobayashi. Rectal metastasisfrom lung cancer: report <strong>of</strong> case. Kyobu Geka 2012 Feb, 65(2); 165-7. C. T. Hsing, H.Y. Kim, J.H. Lee, J.S.Han, J.H.Lee, J.S.Chang,S.R.Choi, J.S.Jeong. Gastrointestinal metastasis from primaryadenocarcinoma <strong>of</strong> lung presenting with acute abdominal pain. KoreanJ Gastroenterol Vol 59 No 5, 382-385. A. Fujiwara, J. Okami, T.Tokunaga, J. Maeda, M. Higashiyama, K. Kodama. Surgical treatmentfor gastrointestinal metastasis <strong>of</strong> non-small-cell lung cancer afterpulmonary ressection. Gen Thorac Cardiovasc Surg 2011 Nov;59(11): 748-52. Y. Wang, T. An, L. Yang, Z. Wang, M. Zhuo, J.Duan, J. Wang, M. Wu. Primary lung cancer with gastrointestinalmetastasis: 2 case report and literature review. Zhongguo Fei Ai ZaZhi, 2011 Mar, 14 (3): 278-80. P. Lee, C. Lo, M. Lin, J. Liang, B.Lin. Role <strong>of</strong> surgical intervention in managing gastrointestinalmetastases from lung cancer. World J Gastroenterol 2011 Octuber14; 17(38):4314-4320. S.Y. Kim and others. GastrointestinalMetastasis from primary lung cancer: CT findings andClinicopathologic features. AJR 2009; 193: W197 – W201.PO028 - MÚLTIPLAS LESÕES ADENOCARCINOMATOSASSINCRÔNICAS COLORRETAIS EM PACIENTE COMPOLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIARRODRIGO BECKER PEREIRA; LEONEL REIS LOUSA; RANIERERODRIGUES ISAAC; ANDRESSA MACHADO SANTANA BRASIL;JOSE PAULO TEIXEIRA MOREIRA; HELIO MOREIRA JR; PAULACHRYSTINA CAETANO ALMEIDA LEITE; THALES CARVALHOLIMAFACULDADE DE MEDICINA - UFG, GOIANIA, GO, BRASIL.Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Polipose AdenomatosaFamiliar (PAF) é uma síndrome hereditária muito bem definida como52
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1responsável pelo surgimento do câncer colorretal. Trata-se dedesordem autossômica dominante que tipicamente se apresenta sob aforma de pólipos adenomatosos de cólon e reto, habitualmente acimade 100, que quando não trata<strong>dos</strong> evoluem para o surgimento docâncer colorretal. O aparecimento <strong>dos</strong> pólipos ocorre geralmente nasegunda década de vida, e praticamente to<strong>dos</strong> os pacientes terãoadenocarcinoma colorretal até os seus 40 anos. O objetivo propostodo estudo é descrever um caso de múltiplas lesões sincrônicas deadenocarcinoma colorretal em um paciente portador de PAF.MÉTODO: Paciente masculino, 41 anos, com história deenterorragia, emagrecimento e alteração do hábito intestinal, foisubmetido ao exame videocolonoscópico que identificou múltiplaslesões polipoides em reto e sigmoide, sendo duas de maiores dimensõescom aspecto de neoplasia maligna (com confirmaçãohistopatológica), uma em reto inferior e outra em sigmoide, sendoque esta última causava obstrução parcial da luz intestinal, impedindoa progressão do aparelho. US de canal anal identificou lesão infiltrantede reto inferior com comprometimento de esfíncter interno do ânussem, entretanto, haver gânglios perirretais suspeitos decomprometimento neoplásico. CEA pré-operatorio de 21,74 ng/dl.Tomografia de abdome não identificou lesões metastáticas de fígadoou gânglios retroperitoneais. RESULTADOS: Na laparotomiaexploradora, foram identificadas 4 lesões metastáticas de fígado sendoa maior em segmento VIII, medindo 3 cm de diâmetro. O pacientefoi submetido à cirurgia de proctocolectomia total com ileostomiadefinitiva e nodulectomia de 2 lesões hepáticas. O exameanatomopatológico revelou além de múltiplos pólipos colônicos eretais além da presença de 4 lesões neoplásicas malignas ( retoinferior, sigmoide, cólon descendente e cólon transverso).CONCLUSÕES: Concluímos que há necessidade de manter umprograma de busca ativa de pessoas sob risco de serem portadoras dePAF, para que se possa, por meio de exames preventivos, identificarprecocemente aqueles portadores desta síndrome hereditária, econsequentemente garantir melhor sobrevida destes pacientes.PO029 - PET-CT: O BENEFÍCIO EM PACIENTESONCOLÓGICOS - RELATO DE CASOANTÔNIO HILÁRIO ALVES FREITAS; THAISA BARBOSA SILVA;HELIO ANTÔNIO SILVA; ISABELLA MENDONÇA ALVARENGA;KANTHYA ARREGUY DE SENA BORGES; JOÃO PAULO SANTOSGOUVÊA; CECÍLIA ALCÂNTARA BRAGA; RICARDO AUGUSTOCOUTO MARTINSHPMMG, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O crescente interesse por bons resulta<strong>dos</strong>no tratamento de pacientes com neoplasias faz com que hajaincremento de novas tecnologias no manejo de pacientes com câncer.Nos tumores colorretais, a tomografia com emissão de pósitrons(PET-CT) auxilia no diagnóstico, no estadiamento, na avaliação daresposta terapêutica, na avaliação de recidiva tumoral e noreestadiamento de pacientes. PACIENTE E MÉTODOS: Pacientemasculino, 44 anos, encaminhado para avaliação em nosso serviçoum ano após ser submetido a ressecção de adenocarcinoma de cólonsigmóide e realização de quimioterapia adjuvante por 6 meses, comelevação <strong>dos</strong> níveis do antígeno carcinoembrionário (CEA). No préoperatório,o CEA era de 9,5 ng/mL e, ao final da quimioterapia, 2,7ng/mL. Ao recebermos o paciente, houve aumento significativo doCEA para 25,0 ng/mL. Reestadiamento com radiografia de tórax,cintilografia óssea, colonoscopia e US não mostrou alterações. TCde abdome e pelve visualizou linfonodomegalia em cadeia ilíacaesquerda. Optado, então, por realização do PET-CT que confirmou aalteração em linfonodo na raiz da artéria mesentérica inferior,compatível com metástase. Submetido à reoperação com cirurgiaoncológica e linfadenectomia ampliada, evoluindo sem intercorrênciasno pós-operatório e alta hospitalar no 4° dia. O estudoanatomopatológico mostrou presença de adenocarcinoma metastáticoem nódulo mesentérico. Após novo ciclo de QT, os valores de CEAmantiveram-se em torno de 2,0 ng/mL, sem sinais de recidiva tumoralaté o momento. DISCUSSÃO: Com sensibilidade e especificidadeacima de 90%, o PET-CT, bem indicado, é ferramenta fundamentalna detecção de metástases. As aplicações no câncer colorretal incluem:estadiamento inicial oncológico; presença de CEA elevado semevidência de lesões por méto<strong>dos</strong> de imagem convencionais; avaliaçãode ressecabilidade de metástases; e na detecção de recidivas diante deacha<strong>dos</strong> radiológicos inconclusivos, mesmo sem CEA aumentado.No caso relatado, a persistência da elevação do CEA com exame deimagem inconclusivo indicou a solicitação de PET-CT, que confirmoumetástase linfonodal, possibilitando retratamento do paciente.CONCLUSÃO: Os resulta<strong>dos</strong> mostram que novas tecnologias, quandobem indicadas, tal como o PET-CT no caso demonstrado, podealterar condutas e aumentar o índice de cura <strong>dos</strong> pacientes comneoplasias.PO030 - RECONSTRUÇÃO URETERAL COM TRÊS TUBOSJEJUNAIS , APÓS COLECTOMIA POR TUMORLOCALMENTE AVANÇADO: SEGUIMENTO DE DOIS ANOSJULIANO ALVES FIGUEIREDO; BERNARDO HANAN; CINTIADOMINGUES BERNARDES; LUCIANA MENDES PEIXOTO;IARA LEMOS GARCIA; GREICIANE PARREIRAS LAGE; TATIANAVIEGAS RANGEL; EDMILSON CELSO DOS SANTOSHOSPITAL DA BALEIA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: A neoplasia localmente avançada exige ressecção ampla , oque pode permitir sobrevida longa para o paciente, desde que aressecção seja capaz de retirar todo o conteúdo neoplásico. Aneoplasia que invade o ureter exige equipe treinada nos diversostipos de reconstrução ureteral, é incomum a necessidade de utilizarsegmento intestinal interposto entre ureter e bexiga. Existem algunscasos na literatura científica de reconstrução ureteral com alça dejejuno a Monti, utilizando-se um ou dois tubos jejunais, mas estetrabalho apresenta uma reconstrução de sucesso com três tubos.OBJETIVO Apresenta-se um caso de uma paciente, com tumorlocalmente avançado de colon que invadiu ureter esquerdo e necessitoude reconstrução ureteral com três tubos jejunais a “Monti”. RELATODO CASO: Paciente do sexo feminino, 52 anos, com adenocarcinomasincrônico do cólon, onde notou-se no per-operatório invasão degrande segmento ureteral. Paciente submetida a colectomia totalcom ressecção de trompas e ovários esquer<strong>dos</strong>, parte da paredeabdominal muscular e ureter esquerdo. Realizou-se ileoretoanastomosecom ileostomia de proteção, o ureter permaneceu ligado por nãohaver condições imediatas de reconstrução do transito urinário. Após19 dias, a paciente foi submetida a nova laparotomia e fechamentoda ileostomia além de reconstrução de ureter com três tubos jejunaisa Monti , e posicionado cateter duplo “J” nesse neoureter. A histologiarevelou estadiamento T4 N0 M0. Paciente encaminhada aquimioterapia adjuvante. Após dois anos de pós operatório, não haviasinais da doença neoplásica. O rim que recebeu o neo ureterpermaneceu com função normal, identificando-se eliminação decontraste, nos exames contrasta<strong>dos</strong>, semelhante ao rim contralateral.É possível deduzir, que a toxicidade <strong>dos</strong> quimioterápicos foi maisbem tolerada, com a paciente tendo dois rins funcionantes. Conclusão:A reconstrução ureteral com tubo jejunal é um evento raro, a53
- Page 1 and 2: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 6 and 7: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 8 and 9: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 11 and 12: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 13 and 14: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 15 and 16: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 17 and 18: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 19 and 20: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 21 and 22: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 23 and 24: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 25 and 26: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 27 and 28: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 29 and 30: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 31 and 32: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 33 and 34: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 35 and 36: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 37 and 38: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 39 and 40: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 41 and 42: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 43 and 44: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 45 and 46: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 47 and 48: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 49 and 50: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 51: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 55 and 56: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 57 and 58: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 59 and 60: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 61 and 62: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 63 and 64: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 65 and 66: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 67 and 68: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 69 and 70: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 71 and 72: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 73 and 74: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 75 and 76: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 77 and 78: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 79 and 80: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 81 and 82: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 83 and 84: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 85 and 86: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 87 and 88: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 89 and 90: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 91 and 92: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 93 and 94: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 95 and 96: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 97 and 98: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 99 and 100: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 101 and 102: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 103 and 104:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 105 and 106:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 107 and 108:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 109 and 110:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 111 and 112:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 113 and 114:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 115 and 116:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 117 and 118:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 119 and 120:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 121:
Journal of ColoproctologySeptember,