Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1PO094 - FOLICULITE EOSINOFÍLICA PERIANAL- RELATODE CASOANTONELLA FURQUIM CONTE; JOSE VINICIUS CRUZ; TALITAVILA MARTINS; RAFAEL FÉLIX SCHILINDWEINSANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE, PORTOALEGRE, RS, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A Foliculite Eosin<strong>of</strong>ílica (FE) apresentasecomo uma erupção cutânea pruriginosa predominantementelocalizada na face, pescoço, tórax e couro cabeludo. É consideradauma doença cutânea associada ao HIV. Seu curso clínico apresentamúltiplos ciclos de exacerbações e remissões. As lesões aparecem naforma de pápulas eritematosas e pústulas .O prurido intenso eintratável é típico. O presente estudo tem por objetivo relatar umcaso de paciente HIV com quadro de FE perianal acompanhado noHospital Santa Casa de Porto Alegre. Não existem relatos da doençaem localização semelhante. RELATO DE CASO: Paciente masculino,43 anos, negro. Diagnóstico de HIV em 2003, sem acompanhento.Iniciou terapia anti-retroviral em 2005. Em 2008, pacienteapresentou lesão perianal ulcerada e friável. A biópsia apresentoucomo diagnóstico úlcera herpética. O tratamento realizado comaciclovir não obteve resposta. Após nova biópsia, a qual mostrou-senegativa para Herpes Simples (HSV), fungo e BAAR, foi realizadocurso de corticoide, também sem resposta. Diante do quadro e com ahip;otese de neoplasia anal foi submetido a excisão da lesão anal, aqual revelou o diagnóstico de foliculite eosin<strong>of</strong>ílica. Após cerca de 8meses, o paciente apresentou recidiva da lesão perianal em regiãocontralateral. Realizou-se terapia tópica com hidrocortisona 1 %creme por 4 meses, tendo o paciente apresentado piora. Foi submetidoa nova excisão cirúrgica das lesões em junho de 2011. O exameanátomo-patológico reafirmou tratar-se de foliculite eosin<strong>of</strong>ílica.Novamente o paciente evoluiu com recuperação favorável. Mantêmseo acompanhamento observacional até o momento sem evidênciade nova recidiva. CONCLUSÃO: A FE é uma erupção cutâneapruriginosa associada à infecção pelo HIV, que tem como característicaa recidiva frequente. Provavelmente devido à localização atípica dalesão descrita no caso, o diagnóstico foi prorrogado. Não existemestu<strong>dos</strong> controla<strong>dos</strong> no tratamento da doença, porém o foco daterapia indicada baseia-se em medicamentos tópicos ou via oral. Aexcisão cirúrgica da lesão trata-se de uma abordagem diferente parauma doença conhecida, porém em localização não habitual. Osresulta<strong>dos</strong> dessa conduta ainda não podem ser totalmente defini<strong>dos</strong>,entretanto, diante da recidiva apresentada, acreditamos que a doençaseguirá seu curso habitual com perío<strong>dos</strong> de exacerbação e remissão.PO095 - FÍSTULA ENTRE O CECO E FERIDA PERINEAL DEPÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE EXENTERAÇÃO PÉLVICAPOR NEOPLASIA DE RETOJOÃO PAULO BARRETO DA CUNHA; FABIO YORIAKIYAMAGUCHI; FERNANDO BRAY BERALDO; SAULOROLLEMBERG CALDAS GARCEZ; PAULO HENRIQUEOLIVEIRA DE SOUZA; NAGAMASSA YAMAGUCHI; THIAGOBASSANEZE; ADRIANO PEREIRA SAMPAIOHOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL, SÃO PAULO,SP, BRASIL.Resumo: RELATO DE CASO: JMT, 53 anos, pós-operatório tardiode outubro de 2011 de exenteração pélvica por adenocarcinoma dereto que se iniciava a 2cm da borda anal e se estendia até os 7cm.Realizado neoadjuvância com tratamento combinado com radio equimioterapia e posterior adjuvância com oxaliplatina associado acapesitabina. Durante seguimento pós-operatório pacienteapresentou saída de fezes bem formadas por orifício deaproximadamente 1,5 cm em ferida perineal. Colostomia e o Brickerfuncionantes. Paciente em bom estado geral, negando febre,alterações do hábito intestinal ou perda ponderal. Realizadocolonoscopia em julho de 2012 mostrando orifício fistuloso de 1,5cm e alguns óstios menores satélites recobertos por fibrina emtopografia de ceco; cólon ascendente e transverso sem alterações.Controle tomográfico de julho deste ano sem alterações, nãosugerindo progressão de doença (antígeno carcinomebrionário atual1,1 ng/mL x pré-op 96 ng/mL). Paciente em preparo pré-operatóriopara correção cirúrgica da fístula. DISCUSSÃO: O preenchimento dooco pélvico com o ceco fez parte do planejamento cirúrgico natentativa de evitar a migração do intestino delgado e episódios desuboclusão intestinal descritos na literatura.PO096 - FÍSTULA ENTRE SIGMÓIDE E VAGINA: LESÃOACTÍNICA PÓS-TRATAMENTO PARA NEOPLASIA DEURETRASUZANA LIMA TORRES; WILMAR ARTUR KLUG; FERNANDABELLOTTI FORMIGA; CAROLINE MERCI CALIARI GOMES;MARÍLIA DOS SANTOS FERNANDES; MARCOS RODRIGOPINHEIRO DE ARAÚJO CARVALHO; FERNANDA BOURROULVILLELA PEDRAS; ADRIANO GONÇALVES RUGGEROIRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO,SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: O carcinoma de uretra é tumor raro, sendo responsável pormenos de 1% de to<strong>dos</strong> os tumores do trato genitourinário,acometendo mais mulheres do que homens. Uma associação bempróxima tem sido estabelecida entre a presença da infecção peloHPV e carcinoma do trato urogenital, incluindo do colo uterino eânus. Da mesma forma, o HPV parece ter papel importante nocarcinoma de uretra. O tratamento geralmente é cirúrgico, comquimioterapia e radioterapia adjuvante, dependendo, no entanto, dalocalização. Da mesma forma, o prognóstico também varia de acordocom o estádio inicial do tumor, presença ou ausência de envolvimentolinfonodal e a sua localização. Apresentamos o caso de paciente de58 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma tubuloviloso de uretra,que evoluiu com invasão tumoral na vagina, sendo tratadocirurgicamente (uretrectomia, cistectomia parcial e interposição doapêndice cecal entre bexiga e umbigo) e radioterapia adjuvante. Noacompanhamento ambulatorial a paciente evoluiu com saída desecreção fecaloide pela vagina em grande quantidade, com suspeitade fístula entre o reto e a vagina por provável recidiva tumoral. Apósinvestigação foi diagnosticado fístula entre o sigmóide e a vagina deorigem actínica. Realizada sigmoidectomia e colpectomia parcialcom anastomose primária e boa evolução após o tratamentocirúrgico.PO097 - FÍSTULA PERINEAL TARDIA APÓS AMPUTAÇÃOABDOMINOPERINEAL DE RETO: SURGIMENTO APÓS27ANOS DE CIRURGIAISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO; HUGO HENRIQUESWATTE; MARCIA KIMIE SHIMIZU; JOSE C BEDRAN; ROGERIOL FREITAS; ALEXANDER SA ROLIM; LAERCIO ROBLESHOSPITAL SANTA MARCELINA, SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A fístula perianal que ocorre apósamputação abdominoperineal do reto ou mesmo após exenteraçãopélvica é um evento raro porém com significativo impacto naqualidade de vida. Devido ao efluente ser fluído e bastante corrosivo,o manejo clínico dessa morbidade quase sempre é ineficaz. OBJETIVO:78
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Relatar caso de paciente submetido a amputação abdominoperinealde reto por adenocarcinoma que desenvolveu fístula perineal cercade 15 anos após a cirurgia inicial. RELATO DE CASO: PacienteHLC, 78 anos, masculino com passado de amputaçãoabdominoperineal do reto em 1985 por adenocarcinoma de retobaixo, tendo sido previamente submetido a terapia neoadjuvantecom radio e quimioterapia e terapia adjuvante após a cirurgia. Relatavapresença de dois orifícios em região perineal com drenagem desecreção piossanguinolenta há cerca de 04 meses. Negava dorabdominal, perda ponderal ou alteração em exonerações viacolostomia. Ao exame físico demonstrava a presença de dois orifíciosem períneo com hiperemia adjacente e drenagem de secreçãopurulenta. Submetido a fistulografia com evidência de trajeto fistulosoextenso em região pré-sacral de contornos níti<strong>dos</strong> porém de limitesimprecisos. A tomografia de pélvis evidenciava imagem de coleçãoem loja retal. Diante da hipótese de recidiva tumoral, optou-se porsolicitação de PET-CT com evidência de formação tecidual présacralde limites imprecisos com conteúdo gasoso central associada acaptação periférica do radi<strong>of</strong>ármaco. Submetido, então a laparotomiaexploradora com enterectomia segmentar com evidência intraoperatóriade intensas aderências intestinais em pelve com aparentetrajeto fistuloso envolvendo íleo terminal. Além disso, realizadoressecção de loja perineal de orifícios, com opção por cicatrizaçãopor segunda intenção. Recebe alta no x pós operatório comcicatrização perineal satisfatória e sem queixas atuais de saída desecreção em períneo. DISCUSSÃO: O desenvolvimento de fístulaperineal após cirurgia de amputação de reto ou então exenteraçãopélvica é um evento raro que ocorre em cerca de 3,5% <strong>dos</strong> casos ,mas que se associa a uma taxa de mortalidade que pode alcançar 13%e uma percentagem de recidiva tumoral de até 40%. Desde suadescrição inicial feita por Berman em 1976 que reportava uma taxade mortalidade de 80%, esses índices decaíram de maneira significativa,principalmente atribuí<strong>dos</strong> a 3 fatores: nutrição e antibioticoterapiapré operatória, melhora e maior atenção aos cuida<strong>dos</strong> intraoperatóriose cuida<strong>dos</strong> pós operatório mais intensivos. Dentre osfatores de risco pode-se citar a radioterapia prévia, cirurgias anteriores,exenteração pélvica total e recorrência tumoral. CONCLUSÃO:Retrata-se caso de paciente que desenvolveu fístula perineal apósamputação abdominoperineal do reto de forma bastante mais tardiaque a reportada pela literatura que fora tratada de maneira cirúrgicapor vias perineal e abdominal.PO098 - FÍSTULA RETO-VESICAL APÓS RESSECÇÃO DETUMOR FIBROBLÁSTICO INFLAMATÓRIO DE BEXIGA EMPACIENTE PORTADOR DE LESNAIRA ASSIS LANTYER ARAÚJO; FLAVIA CASTRO RIBEIROFIDELIS; MARCOLINO SOUZA AGUIAR; LINA MARIA GOESCODES; ALINE LANDIM MANO; ELIAS LUCIANO QUINTOSOUZA; EULER MEDEIROS AZAROHOSPITAL SÃO RAFAEL, SALVADOR, BA, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O tumor mi<strong>of</strong>ibroblástico inflamatório(TMI) é uma lesão rara, benigna, caracterizada pela proliferaçãomesenquimal e infiltração de células inflamatórias e compostaprincipalmente de linfócitos e plasmócitos. São tumoresfrequentemente confundi<strong>dos</strong> com lesões malignas durante processodiagnóstico. Sua patogênese é desconhecida, podendo ser decorrentede um processo reativo exagerado. O sítio mais frequente deenvolvimento é o pulmão, seguido do mesentério e retroperitônio.O tratamento cirúrgico com excisão da lesão é a melhor abordagem.Os tumores fibroblásticos inflamatórios localiza<strong>dos</strong> em sistemaurinário, apesar de raros, têm sido descritos em pacientes com doençareumatológica. No entanto, na literatura revisada (Pubmed e Medline/2000 a 2012), foi encontrado um único relato de associação entreLES e estes tumores. OBJETIVO: Relatar um caso de fístula retovesicalem paciente portador de LES em pós-operatório de ressecçãotransuretral de tumor fibroblástico inflamatório de bexiga, devido àraridade dessa condição clínica. RELATO DE CASO: Pacientemasculino, 25 anos, portador de lúpus eritematoso sistêmico,diagnosticado com tumoração vesical durante acompanhamentoclínico e submetido à ressecção transuretral de tumor fibroblásticoinflamatório. Evoluiu, em pós-operatório tardio, com diarréia e fezesde odor semelhante à urina. Foi submetido à laparoscopia, comidentificação de trajeto fistuloso entre parede posterior de bexiga esigmóide e realizado tratamento <strong>dos</strong> orifícios e sutura com fioabsorvível. DISCUSSÃO: A fístula reto-vesical (FRV) comumente ésecundária à doença diverticular, doença inflamatória intestinal,abscessos perirretais, neoplasias e tratamentos cirúrgicos eradioquimioterápicos. Apesar de relatos de FRV em pós-operatóriode cirurgias prostáticas, observa-se, na literatura, apenas um relatode caso dessa complicação após RTU de bexiga. Complicações apóscirurgia menos invasiva, como a ressecção transuretral de tumoresde bexiga, são relatadas em menos de 5% <strong>dos</strong> casos, correspondendoprincipalmente a sangramento.PO099 - GANGLIONEUROMA PRÉ-SACRAL: RELATO DECASOELIDA NATALIE SILVEIRA FARIA; VIVIANE VASCONCELOSTAJRA MENDES; RICARDO LUIZ SANTOS GARCIA; PAULOHENRIQUE PISI; MARLEY RIBEIRO FEITOSA; MARCELOCASTRO BUFÁIÇAL; RODRIGO CASTRO BUFÁIÇAL; JOÃOFRANCISCO BLANCO DE ALMEIDAHOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE RIBEIRÃOPRETO, RIBEIRÃO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O ganglioneuroma é um tumor benignoraro derivado das células ganglionares simpáticas tendo origemembrionária na crista neural. Representa o membro mais diferenciado<strong>dos</strong> tumores neuroblásticos, que são dividi<strong>dos</strong> morfologicamente emtres tipos, ganglioneuroblastoma, neuroblastoma e ganglioneuroma.Equivalente benigno do neuroblastoma, o ganglioneuroma representaa neoplasia mais comum <strong>dos</strong> tumores neuroblásticos. Surgetipicamente em adultos jovens (40 a 60% antes <strong>dos</strong> 20 anos de idade)com taxa de incidência semelhante em ambos os sexos. A localizaçãomais freqüente é no mediastino posterior seguido do retroperitônioestando raramente localizado no espaço pré-sacral. RELATO DECASO: F.C.I.G., 22 anos, sexo feminino, assintomática e semcomorbidades. No exame ginecológico de rotina foi submetida aoultrassom transvaginal (USTV) que revelou uma massa sólidaheterogênea localizada na região anexial direita medindo6,7x4,8x6,0cm. A tomografia computadorizada do abdome (TC)revelou uma formação expansiva com baixo coeficiente de atenuação,com contornos bem defini<strong>dos</strong>, lobulada à esquerda, medindo7,2x6,6x6,0cm, anteriormente ao sacro, com efeito de massadeslocando o reto para a esquerda. A ressonância nuclear magnéticada pelve (RNM) revelou uma formação expansiva bem delimitada elobulada na pelve, anteriormente ao sacro, com efeito de massa,medindo 7,1x6,3x5,3cm, deslocando o reto anteriormente e para aesquerda. Realizada a laparotomia exploradora. Anatomo-patológico:lesão nodular com aspectos sugestivos de Ganglioneuroma. Presençade células ganglionares isoladas e/ou agrupadas, acompanhadas defrequentes células fusiformes com citoplasma fibrilar sem atipias em79
- Page 1 and 2:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 6 and 7:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 8 and 9:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 11 and 12:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 13 and 14:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 15 and 16:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 17 and 18:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 19 and 20:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 21 and 22:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 23 and 24:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 25 and 26:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 27 and 28: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 29 and 30: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 31 and 32: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 33 and 34: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 35 and 36: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 37 and 38: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 39 and 40: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 41 and 42: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 43 and 44: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 45 and 46: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 47 and 48: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 49 and 50: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 51 and 52: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 53 and 54: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 55 and 56: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 57 and 58: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 59 and 60: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 61 and 62: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 63 and 64: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 65 and 66: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 67 and 68: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 69 and 70: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 71 and 72: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 73 and 74: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 75 and 76: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 77: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 81 and 82: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 83 and 84: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 85 and 86: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 87 and 88: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 89 and 90: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 91 and 92: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 93 and 94: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 95 and 96: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 97 and 98: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 99 and 100: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 101 and 102: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 103 and 104: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 105 and 106: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 107 and 108: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 109 and 110: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 111 and 112: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 113 and 114: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 115 and 116: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 117 and 118: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 119 and 120: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 121: Journal of ColoproctologySeptember,