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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1FRANCISCO CLAUDIO LINHARES DE SÁ FILHO,; LUIZCOÊLHO BRITO JÚNIOR; LEVINDO ALVES OLIVEIRA; MARLONKRUBINIKI DE MATTOS; GLAUCIO PIRES CARNEIRO; ÉDERRODRIGO FIGUEIRA RIBEIRO; ANDRÉ CÉSAR COÊLHO;RAQUEL BRITO SILVA DA LUZHOSPITAL GERAL DE RORAIMA, BOA VISTA, RR, BRASIL.Resumo: Introdução: O impacto de uma ostomia em seus portadoresé, às vezes, devastador. A falta de conhecimentos prévios, associadaao intenso desconforto ocasionado pelo estoma, por onde seexterioriza grande parte do material fecal, que produz sons e odoresdesagradáveis, ocasionam por vezes inadaptação e depressão.Objetivo: Realizar uma análise comparativa da qualidade de vidaentre pacientes ostomiza<strong>dos</strong> e os que já reconstituíram o trânsitointestinal no Estado de Roraima. Metodologia: A qualidade de vida<strong>dos</strong> 30 pacientes incluí<strong>dos</strong> na pesquisa (17 ostomiza<strong>dos</strong> e 13 pósreconstruçãodo trânsito intestinal) foi avaliada do questionárioadaptado e desenvolvido pelo World Health Organization Quality <strong>of</strong>Live Group (WHOQOL Group), o WHOQOL-bref, constituído de24 questões, sendo composto por 4 domínios: Físico, Psicológico,Relações Sociais e Meio ambiente, cada questão satisfaz a uma facetado domínio correspondente e 2 perguntas que abrangem Qualidade deVida (QV). Resulta<strong>dos</strong>: Houve um predomínio do sexo masculino(63,3%), e a média de idade foi 39 anos. O grau de escolaridadepredominante foi ensino médio incompleto ou abaixo (83,3%) equanto à religião, houve predomínio da católica (66,7%). Quantoà avaliação da qualidade de vida, as facetas no domínio físico quemais influenciam nos ostomiza<strong>dos</strong> e pós ostomiza<strong>dos</strong> são “sono erepouso” (r=0,92) e “capacidade de trabalho” (r=0,98),respectivamente. No domínio psicológico, “pensar, aprender,memória e concentração” (r=0,87) foram mais significativos paraostomiza<strong>dos</strong>, enquanto “sentimentos negativos” (r=0,95) foipredominante no pós-ostomiza<strong>dos</strong>. Quanto as relações sociais,nos indivíduos ostomiza<strong>dos</strong> o “suporte (apoio) social” foi afacetamais influente na qualidade de vida (r=0,84), enquanto a “atividadesexual” (r=0,87) foi mais importante nos indivíduos pósostomiza<strong>dos</strong>.No domínio meio ambiente, o “ambiente do lar”(r=0,79) e “oportunidade de adquirir novas informações ehabilidades” (r=0,89) foram os mais influentes na vida <strong>dos</strong>ostomiza<strong>dos</strong> e pós ostomiza<strong>dos</strong>, respectivamente. Em relação àavaliação global da qualidade de vida, no grupo de ostomiza<strong>dos</strong>nenhum a classificou como “boa”, enquanto nos pós-ostomia 4(30,8%) a avaliaram dessa forma. Na correlação feita entre QV ecada domínio, verificou-se os seguintes índices: físico (r=0,67),psicológico (r=0,73), relações sociais (r=0,57) e meio ambiente(r=0,52), to<strong>dos</strong> os domínios apresentaram correlaçãoestatisticamente significativa. Conclusão: A qualidade de vida nospacientes ostomiza<strong>dos</strong> é, portanto, mais comprometida, uma vezque são pessoas com a imagem corporal alterada, dificuldades paraexercer atividades cotidianas e sexualidade prejudicada. Dessaforma, compete aos pr<strong>of</strong>issionais de saúde além da preocupaçãocom condições orgânicas funcionantes, suporte psicológico, sociale emocional do paciente, o que influencia de maneira positiva notratamento.TL064 - AVALIAÇÃO DA IMUNIDADE LOCAL NOCARCINOMA ESPINOCELULAR DO CANAL ANAL DEDOENTES HIV-POSITIVOSYLVIA HELOISA ARANTES CRUZ 1 ; SIDNEY ROBERTONADAL 1 ; CARMEN RUTH MANZIONE 2 ; EDENILSONEDUARDO CALORE 21.FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DESÃO PAULO, SAO PAULO, SP, BRASIL; 2.INSTITUTO DEINFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Estudamos as células de Langerhans (CL)ativadas nos portadores de CEC do canal anal, soropositivos enegativos para o HIV. O CEC anal era mais frequente no sex<strong>of</strong>eminino na 6ª e 7ª décadas de vida até a década de 80. Com oadvento da infecção pelo HIV houve aumento de sua incidência emjovens do sexo masculino. OBJETIVO: Comparar a quantidade deCL ativadas, em portadores de CEC do canal anal e controles, HIVpositivoe negativo. MÉTODO: Avaliamos 25 doentes, sendo 11soronegativos e 14 soropositivos. Os pacientes foram atendi<strong>dos</strong> noambulatório de Coloproctologia do Departamento de Cirurgia daFCMSCSP e pela Equipe Técnica de Proctologia do IIER. To<strong>dos</strong>apresentavam CEC do canal anal, estádios II e IIIB e foram submeti<strong>dos</strong>ao esquema a radioquimioterápico. Realizamos estudo com a coloraçãoimunoistoquímica anti-CD1A para avaliar as CL ativadas. Utilizamoso método de histometria para a contagem em 20 campos diferentesdas células coradas na camada basal, onde era evidente a disseminaçãotumoral. Fizemos dois grupos controle compostos por sete pacientesHIV negativo e quatro HIV positivo. Submetemos os resulta<strong>dos</strong>encontra<strong>dos</strong> à análise estatística com os testes não paramétricos deMann-Whitney e de Kruskal-Wallis e os testes paramétricos t deStudent e exato de Fisher. Consideramos o índice de tolerância menorque 5%, para to<strong>dos</strong> os testes estatísticos. RESULTADO: O CEC docanal anal foi mais frequente, em nosso estudo, em mulheressoronegativas e em homens mais jovens soropositivos (p

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