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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Trabalhos mostram que em determinadas condições a realização daanastomose primária é segura. As condições clínicas do pacientepodem influenciar negativamente, como aqueles hemodinamicamenteinstáveis e bastante espolia<strong>dos</strong>, grau de desnutrição e condições intraoperatórias.Observou-se que o número de óbitos foi bastante evidente,porém com um número pequeno de casos não se pode afirmar queesse tipo de anastomose não pode ser realizado. A idade média mostrouuma população com predomínio de adultos jovens, sem comorbidades,o que pode ter minimizado os índices de complicações. Tempo médiode alta médica foi similar aos casos com anastomoses primáriaseletivas. CONCLUSÃO: O grau de contaminação da cirurgia e algumascondições clínicas do paciente servem como parâmetro para ocirurgião na decisão de realizar uma anastomose primária mesmo noabdome agudo obstrutivo.PO135 - RETALHO ROMBÓIDE NA CIRURGIA DE DOENÇAPILONIDAL SACROCOCCIGEANA (DPSC)– RELATO DECASOMARCELLA BIASO BACHA GUERRA; GERALDO MAGELAGOMES DA CRUZ; ILSON GERALDO DA SILVA; MÔNICAMOURTHÉ DE ALVIM ANDRADE; ALEXANDRE MARTINS DACOSTA EL-AOUAR; MATHEUS MMMDE MEYER; DIEGOVIEIRA SAMPAIO; GUILHERME DE ALMEIDA SANTOSSANTA CASA, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: Introdução. A DPSC caracteriza-se por um ou mais trajetosfistulosos subcutâneos crônicos no sulco interglúteo, com maiorincidência de diagnóstico entre 16 e 20 anos e maior incidência decirurgia entre 21 e 23 anos, sendo rara na criança e no i<strong>dos</strong>o. Maiscomum no sexo masculino, na proporção de três homens para umamulher acometida, motivado pelo biótipo de maior incidência: pelemorena, hirsutismo, sulco interglúteo pr<strong>of</strong>undo e grande acúmulo deglândulas sudoríparas e sebáceas. A manifestação inicial mais comumé sob forma de um abscesso no sulco interglúteo, com ou sem drenagemespontânea. Geralmente o orifício de drenagem permanece abertocom eliminação de secreção serosa ou seropurulenta. Os váriostratamentos propostos são alvos de discussões, pois to<strong>dos</strong> eles levama elevadas taxas de recidiva. Relato de caso. H.A., sexo masculino,30 anos, apresentando um nódulo em região sacrococcígea com doisanos de evolução. Relatou 03 episódios de dor e hiperemia no local.Foi identificado um orifício de drenagem no sulco interglúteo comárea endurecida à esquerda. O quadro era de um cisto pilonidal e foiindicado tratamento cirúrgico. O paciente era hígido sem uso demedicamentos, com risco cirúrgico ASA II. Em posição “em canivete”e sob anestesia raqueana o paciente foi operado (11/06/2012): exéresedo cisto pilonidal e da área lateral acometida, criando-se um retalhorombóide por rotação. Foi aplicado um curativo compressivo local,recebendo alta 24 horas depois da cirurgia, sem intercorrências, comalgumas recomendações domiciliares, sobretudo evitar esforços físicosexcessivos. A primeira revisão ocorreu em uma semana, semintercorrências. Discussão. O tratamento da doença pilonidal écontroverso, sendo recomendando-se drenagem na fase aguda(abscesso), com incisão lateral à linha mediana, deixando-se acicatrização da ferida se processar por segunda intenção. A abordagemcirúrgica da doença crônica procura atingir baixa taxa de recidiva emenor tempo de cicatrização. Várias técnicas cirúrgicas foramdesenvolvidas com esse intuito, mas nenhuma delas se tornou padrãoouro.As ressecções abertas continuam sendo utilizada, principalmentequando há infecção ativa atual. Entretanto, apresenta a desvantagemde necessitar de cuida<strong>dos</strong> e curativos frequentes, maior tempo deafastamento das atividades laborativas e maior tempo de cicatrização.As ressecções fechadas podem ser feitas com sutura das bordas dapele e com utilização de retalhos. O uso de retalhos visa o fechamentoprimário da ferida sem tensão. Acredita-se também que o retalho,por obliterar o sulco interglúteo, tornando-o mais plano, diminua ataxa de recorrência. Dentre retalhos utiliza<strong>dos</strong>, os rombóides têm semostrado de fácil execução e ausência de tensão.PO136 - RETOCOLITE ULCERATIVA ASSOCIADA AMEGACOLOCARLOS HENRIQUE MARQUES DOS SANTOSUFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL.Resumo: Relato do caso: gênero feminino, 45 anos, com diagnósticode Retocolite Ulcerativa (RU) há seis meses, apresentando remissãoclínica com mesalazina. Passou então a apresentar distensãoabdominal progressiva e constipação, sem alterações a colonoscopiae nas biópsias realizadas neste novo exame. Realizou-se entãoTomografia Computadorizada de abdome que demonstrou dilataçãoacentuada do colo esquerdo, confirmada por Enema Baritado (figura1). Como os sintomas se tornaram cada vez mais intensos eincapacitantes, optou-se por colectomia esquerda laparoscópica(figura 2) e a paciente encontra-se livre <strong>dos</strong> sintomas passa<strong>dos</strong> 24meses. O estudo histopatológico da peça cirúrgica não demonstroualterações inflamatórias ativas nem alterações ganglionares. Discussão:O megacolo idiopático é uma doença incomum e pouco estudada1, 2,e tem uma etiologia heterogênea, o que leva o médico assistente aum grande desafio, não só pelo diagnóstico, mas pela escolha dotratamento a ser adotado, devendo-se considerar os riscos e benefíciosde cada opção. A ressecção cirúrgica (colectomia) deve ser realizadapreferncialmente por uma equipe treinada em cirurgia colorretal,uma vez que esta requer experiência com o manejo clínico, com osaspectos psicológicos e conhecimento específico quanto afisiopatologia do processo3, 4. A abordagem laparoscópica vemganhando cada vez mais espaço nas cirurgias colorretais, com baixamorbi-mortalidade em procedimentos eletivos e grande impacto nosíndices de infecção, período de internação, dor pós-operatória, efeitocosmético, além de propiciar um mais breve retorno da funçãointestinal5. Apesar da paciente em questão apresentar manifestaçõesde megacolo idiopático, o diagnóstico de RU nos fez pensar napossibilidade de tratar-se de uma complicação desta. Entretanto, nãohá evidência científica de que esta relação entre RU evoluindo comdilatação colônica exista. Então, outro diagnóstico cogitado foi aDoença de Crohn (DC). Não é incomum que pacientes comdiagnóstico antigo de RU passem a apresentar manifestações quelevem a mudança no diagnóstico, incluindo-se pacientes submeti<strong>dos</strong>a proctocolectomia total. Esta paciente poderia então ter na verdadeDC com estenose e dilatação a montante, porém, isto não foiconfirmado no estudo histopatológico da peça ressecada.PO137 - SCHWANNOMA DE CÓLON – RELATO DE CASOJANDER BAIRRAL VASCONCELOSJ; KARINE OLIVEIRAANDRADE ZANINI; NATALIA BARAKY VASCONCELOSSANTA CASA, JUIZ DE FORA, MG, BRASIL.Resumo: Introdução: Os Schwannomas são tumores neurogênicos,originários das células de Schwann, em sua maioria benignos, decrescimento lento, com potencial de malignização. Habitualmentese apresentam como lesões polipoides intraluminares que fazemprotrusão na luz do órgão com ulceração da mucosa (1,2) Na maioriadas vezes são assintomáticos, mas podem ser causa de sangue ocultonas fezes,intussuscepção e obstrução intestinal. A sintomatologiadepende do tamanho do tumor. Acometem principalmente nervo93

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