Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1e menos comum obstrução. Nos adultos, é mais frequente no sex<strong>of</strong>eminino, após a quinta década de vida.(1). A localização mais comumem ordem decrescente <strong>dos</strong> lipomas colônicos: cólon ascendente,ceco, transverso e descendente, porem podem ser encontra<strong>dos</strong> emtodo trato gastrointestinal.(4) A origem do tecido pode ser submucoso,o mais comum ou subsserosos, epiplóicos e intermucosserosos.(5,6).O objetivo deste trabalho é relatar um caso de obstrução de cólondescendente por lipoma único sub-mucoso oligossintomatico. Alémde dissertar a respeito da sintomatologia, diagnóstico e formas deapresentação e tratamento, realizando uma revisão na literatura.RELATO DE CASO: L. F. P., 52 anos, sexo masculino, casado,católico, natural e residente de Curitiba. Da entrada no hospitalEvangélico de Curitiba com queixa principal de dor abdominal. Nahistória mórbida atual o paciente refere que há 45 dias iniciou quadrodor abdominal, localizada em FIE, com irradiação para região lombaresquerda, do tipo cólica, de forte intensidade, intermitente, comduração de 100 minutos. Como fator de melhora refere eliminaçãode flatos e fezes e nega fator de piora. Associado relata aumento daperistalse, distensão abdominal, parada intermitente da eliminaçãode flatos e fezes- aproximadamente 3 dias-, perda de peso- 2kg em 1mês- e enterorragia intermitente em pequena quantidade, sanguevivo, não associada as evacuações. Nega náuseas, vômitos e febre.Nega episódio semelhante anteriormente. De antecedentes pessoaisreferiu colecistectomia há 15 anos por colelitíase; drenagem de tóraxhá 10 anos devido acidente automobilistico; portador de HAS edislipidemia não controlada. Nega outras doenças e antecedente decâncer. Antecedentes familiar: sem particularidades. Ao exame físico.Fáscies de dor, BEG, LOTE, acianótico, anictérico, febril 38,2,desidratado (+/4), eupnéico, normotenso. PA:134x90, FC: 91 bpm,FR:20. Cabeça e pescoso: mucosa hipocorada +/4+, hidratada. Semmassas ou linfono<strong>dos</strong> palpáveis. Cardíaco: ictus cordis não visível enão palpável, 2 bulhas rítmicas norm<strong>of</strong>onéticas sem sopro oudesdobramento. Pulmonar: ausência de deformidades, frêmito tóracovocalpresente simétrico, expansibilidade torácica presente esimétrica, murmúrio vesicular fisiologicamente distribuído sem ruí<strong>dos</strong>adventício, som claro pulmonar. Abdominal: globoso as custa deadipócitos, com cicatriz em hipocôndrio direito, ausên.PO117 - LIPOSSARCOMA PERINEAL: UMA CONDIÇÃORARAISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO; HUGO HENRIQUESWATTE; ED WELSON JOSE COSTA; RENATO XAVIER CHEBEL;ROGERIO L FREITAS; ALEXANDER SA ROLIM; LAERCIOROBLESHOSPITAL SANTA MARCELINA, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Lipossarcoma é o segundo tipo mais comum de sarcomasem adultos, com uma incidência estimada de 30 casos por milhão.Origina-se de células multipotenciais primitivas mesenquimais, queposteriormente se transformam em tecido adiposo. Ocorremprincipalmente entre a 4p e 6p décadas, com discreto predomínioem homens2. Geralmente se originam nas extremidades,retroperitônio, regiões inguinal e paratesticular3,4. Outros locaissão representa<strong>dos</strong> pelo mediastino, pulmões, intestino delgado,omento e mesentério. OBJETIVO Os autores relatam o caso de umpaciente que apresentou lipossarcoma perineal e foi tratado comexcisão ampla. Discute-se esse tipo raro de tumor baseado na revisãoda literatura. RELATO DO CASO: Estudo de caso de paciente LLS,72 anos, masculino com história de tumoração em face posterior decoxa direita com aumento progressivo há cerca de 20 anos. Negavasintomas associa<strong>dos</strong> e alterações do hábito intestinal e urinário. Alémdisso, não tinha sintomas de incontinência anal. Ao exame físicoevidenciado lesão de superfície regular sem ulcerações e de consistênciafibro-elástica em face posterior da coxa direita que se estendia atéregião inguinal ipsilateral sem comprometimento esfincterianoanorretal. Diante disso, submetido a exames complementares comultrassonografia de partes moles demostrando volumosa formaçãoexpansiva loculada heterogênea com áreas císticas de permeio naregião glútea a direita. Posteriormente, realizado tomografia de abdomee pelve com imagens e laudo que denotavam uma volumosa formaçãoexpansiva com atenuação de partes moles heterogênea, pediculadamedindo cerca de 22x18x16,8cm na região glútea e perianal a direita.Em 29/09/2011 paciente submetido a ressecção de massa expansivacom posterior recuperação pós operatória satisfatória com altahospitalar no x dia de pós operatório sem queixas evacuatórias e semsintomas de incontinência anal. Resultado anatomopatológico revelouneoplasia fusocelular de provável origem mesenquimal com presençade extensas áreas de necrose. Além disso, a pele encontrava-se dentro<strong>dos</strong> padrões da normalidade. Solicitado estudo imunohistoquímicoque demonstrou tratar-se de lipossarcoma perineal. Atualmenteencontra-se assintomático com melhora da qualidade de vida e comseguimento ambulatorial regular. CONCLUSÃO: Os tumores perineaise perianais de partes moles são lesões bastante raras que têm comotratamento a conduta cirúrgica com margens de ressecção livres.Deve-se, ainda, devido sua localização, atentar-se para o aparelhoesfincteriano do ânus com ênfase além da radicalidade oncológica naqualidade de vida do paciente.PO118 - MALACOPLAQUIA DE COLON E LINFOMA NÃOHODGKIN: UMA ASSOCIAÇÃO RARAFERNANDA RODRIGUES FERNANDES; DANIELLETALAMONTE; CYNTHIA ABDALLA CRUZ; MARTA BEATRIZFONTENELE SANTOS; FERNANDO GONÇALVES LYRIO;JANDUI GOMES DE ABREU FILHO; ERIVALDO FERNANDESLIRA; JOSÉ JUVENAL DE ARAUJOHBDF, BRASILIA, DF, BRASIL.Resumo: Jovem, sexo feminino, 17 anos, admitida na Unidade deColoproctologia do Hospital de Base do Distrito Federal com quadroclínico de perda ponderal, edema de MMII, ascite e diarréia há cercade 10 meses. Foi submetida a exames diagnósticos: TC de abdomeevidenciou linfonodomegalias mesentéricas e perivasculares eespessamento de paredes intestinais; videocolonoscopia mostrouválvula ileocecal multilobulada, recoberta por mucosa granulosa,aumentada de volume, com diminuição do lumen impossibilitando aintrodução do aparelho no íleo terminal. Múltiplas lesões polipóides,sesseis, de coloração avermelhada, assimétricas e descontínuascircundadas por mucosa de aspecto normal em to<strong>dos</strong> os segmentoscolônicos e reto, em maior número no sigmoide. O resultadohistopatológico e imunohistoquimico das biopsias seriadas de cólonevidenciaram malacoplaquia e hiperplasia linfóide. A paciente inicioutratamento com bactrim sem melhora do quadro clínico. Optou-seportanto em submetê-la a laparotomia exploradora que mostroudistensão e espessamento de alças intestinais e linfonodomegaliasmesentéricas e paraórticas. Realizado biópsia de linfono<strong>dos</strong>mesentéricos cujo resultado histopatológico e imunohistoquímicorevelou linfoma de célula B, de zona marginal. A paciente foiencaminhada para hematologia e iniciou tratamento específico.COMENTÁRIOS: Malacoplaquia é uma doença granulomatosaadquirida, inicialmente descrita por Michaelis e Gutmann em 1902.O trato gastrointestinal, especialmente o cólon, é o segundo sítiomais comum de ocorrência1. A malacoplaquia tem sido descrita em86
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1associação com uma variedade de condições malignas e benignas2. Asintomatologia da malacoplaquia no trato gastrointestinal varia desdeassintomatica a diarréia, dor abdominal, hemarragia ou obstrução3.Associação de malacoplaquia e linfoma não-hodking é, no entanto,bastante rara3. Uma revisão da literatura mostra apenas um casorelatado desta coexistência. A etiologia não está completamenteelucidada porém uma alteração na resposta imunológica está presentena patogênese. A importância do conhecimento desta síndromefavoreceu para que houvesse a investigação diagnóstica adequada dacomorbidade associada e isto permitiu que a paciente fossecorretamente tratada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. J.Bouguila and cols. Digestive Malacoplakia in Children: Case Report.ISRN Gastroenterology 2011; 2011: 597350. 2. D. Sandmeier, L.Guillou. Malakoplaquia and adenocarcinoma <strong>of</strong> the caecum: a rareassociation. J Clin Pathol 1993; 46: 959-960. 3. N. Al Hawashim, A.Al Akwaaa. Coexistence <strong>of</strong> malakoplakia and multifocal diffuse largeB cell lymphoma <strong>of</strong> colorectum. Colorectal Disease, 2008 (11), 99-100. 4. McClure John. Malakoplakia <strong>of</strong> the gastrointestinal tract.Postgrad Med J. 1981 February; 57, 95-103. 5. AW Bates, S Dev, SIBaithun. Malakoplakia and colorectal adenocarcinoma. PostgradPO119 - MOLUSCO PÊNDULOJOAO ALVES DE ALBUQUERQUE FILHO; LUIZ CARLOS FURTATJUNIOR; SILVIA MAMPRIM PADOVESE; RENATO GANDOLFIMARTINS DE LIMA; MARCOS ANTONIO DAL PONTE;FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES FILHO; JOAO GOMESNETINHOHOSPITAL DE BASE, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: Acrocordons (skin tags), fibromas moles ou peduncula<strong>dos</strong>,representam os tumores cutâneos fibroepiteliais mais comuns. Sãopólipos benignos adquiri<strong>dos</strong> que surgem nas dobras naturais da pele,como regiões cervical, axilar, inguinal, crural, perineal, inframamária,pálpebras e sulco interglúteo. Clinicamente, apresentam-se comolesões tumorais, flácidas, pediculadas e de superfície enrugada. Possuemcrescimento progressivo sem involução espontânea. Normalmentesua dimensão varia entre 2 e 10 mm. São raros quando apresentamdimensões acima de 5 cm, sendo denomina<strong>dos</strong> molusco pêndulo.Apresentam componente familiar, mas o padrão genético ainda nã<strong>of</strong>oi definido, assim como aspectos étnicos, não havendo predileçãopor gênero. Associam-se a gravidez, acromegalia, pólipos intestinais(sintomáticos), dislipidemia, obesidade, diabetes mellitus (DM),aterosclerose e a várias síndromes como ovários policísticos, Birt-Hogg-Dube e Cowden. Na literatura são raros os casos de fibromamole de grandes dimensões. Neste relato apresentamos o caso de umfibroma mole gigante (22x20x8 cm e 938 g) situado em região glúteadireita.PO120 - NEOPLASIA DE PRÓSTATA COM INVASÃO RETAL -RELATO DE CASOANTONELLA FURQUIM CONTE; JOSE VINICIUS CRUZ; TALITAVILA MARTINS; RAFAEL FÉLIX SCHILINDWEINSANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE, PORTOALEGRE, RS, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A neoplasia de próstata é uma patologiafrequente na população i<strong>dos</strong>a masculina. Em tumores localmenteavança<strong>dos</strong> poderá haver invasão retal. Nestes casos a clínicapredominante será de manifestações colorretais. . A diferenciaçãodiagnóstica é de fundamental importância, uma vez que o tratamentoprimário de ambas as patologias difere. O objetivo do estudo é relatarum caso clínico compatível com neoplasia de reto e investigação deimagem levantando a suspeição de tumor prostático. O diagnósticodefinitivo só foi possível após tratamento cirúrgico e estudo da peça.RELATO DO CASO: Paciente masculino, 59 anos, com dorabdominal, emagrecimento e sangramento retal. Ao exame,apresentava lesão retal pétrea em parede anterior. A colonoscopiaevidenciou volumosa lesão tumoral vegetante e biópsia com resultadode adenocarcinoma do intestino grosso, confirmada porimunoistoquímica. Exames de imagem (TC e RNM) mostrarampróstata volumosa e adenomegalias inguinais e perirretais. Punçãoprostática apresentou como resultado adenocarcinoma de próstata,gleason 5+5. Diante <strong>dos</strong> acha<strong>dos</strong> firmou-se como hipótese diagnósticaneoplasia sincrônica de reto e próstada sendo decidido por abordagemcirúrgica. O paciente foi submetido a exanteração pélvica comamputação abdomino-perineal de reto e prostatectomia radical. Oexame anatomo-patológico da peça revelou um adenocarcinoma dapróstata, confirmado por imunoistoquímica. CONCLUSÃO: Aapresentação clínica proveniente da invasão retal por um tumor depróstata não possibilita totalmente o esclarecimento do real sítioprimário da neoplasia. Os exames radiológicos e/ou en<strong>dos</strong>cópicospodem não ser capazes de definir o diagnóstico definitivo. A suspeiçãoclínica é fundamental para levar a realização de exames específicos.Assim deverão ser esgota<strong>dos</strong> to<strong>dos</strong> os méto<strong>dos</strong> investigativos paraque a conduta possa se enquadrar dentro do melhor planejamentoterapêutico.PO121 - OBSTRUÇÃO INTESTINAL CAUSADA POR BEZOAR(JABUTICABA) – RELATO DE CASODORYANE MARIA DOS REIS LIMA 1 ; GUSTAVO KURACHI 2 ;JORGE MANUEL RODRIGUES OLIVEIRA FILHO 1 ; KARINACORREA EBRAHIM 1 ; LARISSA SOKOL ROTTA 1 ; DAYANNEALBA CHIUMENTO 1 ; MAURO WILLEMANN BONATTO 3 ;UNIVALDO ETSUO SAGAE 31.FACULDADE ASSIS GURGACZ, CASCAVEL, PR, BRASIL;2.GASTROCLINICA CASCAVEL LTDA, CASCAVEL, PR, BRASIL;3.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ,CASCAVEL, PR, BRASIL.Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi relatar um casode abdome agudo obstrutivo causado por um bezoar (jabuticaba).RELATO DE CASO: Paciente JPS, sexo feminino, 46 anos,aposentada, natural e procedente de Cascavel. Foi atendida no prontosocorro com queixas dor e distensão abdominal, de inicio súbito, há2 horas, sem quaisquer outras queixas. Realizada, no momento, rotinade abdome agudo e medicação analgésica com hidratação venosa. Oleucograma e radiografia de abdome e de tórax apresentaram-senormais. Co0mo paciente ainda evoluía com dor, foi realizadatomografia abdominal com presença de imagens anulares, hipoecóicas,regulares no interior de todo as alças do intestino delgado, sem sinaisde níveis hidroaéreos e distensão de alças a montante. Nessemomento, a paciente informou ao médico que havia ingerido um 1,5kg de jabuticaba com caroço. A paciente foi submetida a diversaslavagens retais com solução de glicerina e evoluiu com grandequantidade de evacuações com a eliminação de muitos caroços dejabuticaba. Foi reintroduzida dieta via oral e, em 24 horas, a pacientevoltou a ter dor abdominal com vômitos com parada de eliminaçãode flatos e fezes, quando foi indicada uma videolaparoscopiadiagnóstica. Durante a videolaparoscopia, foi evidenciada dilataçãoimportante de alças de delgado distal e durante a corrida de alças doângulo de Treitz em direção ao íleo terminal, evidenciou-se umabrida formada entre a trompa direita e o íleo terminal comacotovelamento desta abaixo da aderência. Realizada, então, lise de87
- Page 1 and 2:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 6 and 7:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 8 and 9:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 11 and 12:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 13 and 14:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 15 and 16:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 17 and 18:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 19 and 20:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 21 and 22:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 23 and 24:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 25 and 26:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 27 and 28:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 29 and 30:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 31 and 32:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 33 and 34:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 35 and 36: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 37 and 38: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 39 and 40: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 41 and 42: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 43 and 44: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 45 and 46: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 47 and 48: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 49 and 50: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 51 and 52: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 53 and 54: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 55 and 56: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 57 and 58: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 59 and 60: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 61 and 62: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 63 and 64: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 65 and 66: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 67 and 68: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 69 and 70: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 71 and 72: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 73 and 74: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 75 and 76: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 77 and 78: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 79 and 80: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 81 and 82: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 83 and 84: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 85: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 89 and 90: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 91 and 92: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 93 and 94: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 95 and 96: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 97 and 98: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 99 and 100: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 101 and 102: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 103 and 104: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 105 and 106: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 107 and 108: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 109 and 110: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 111 and 112: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 113 and 114: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 115 and 116: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 117 and 118: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 119 and 120: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 121: Journal of ColoproctologySeptember,