Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1laparoscópica monopolar. Pacientes e Meto<strong>dos</strong>: os primeiros 100pacientes consecutivos de uma única equipe de cirurgiões foramavalia<strong>dos</strong>. Considerou-se somente os pacientes que foram submeti<strong>dos</strong>a operação de ressecção de cólon ou reto. Excluíu-se pacientessubmeti<strong>dos</strong> a procedimentos de urgência, ou estomias derivativassomente. Resultado: A operação laparoscópica foi realizada em 62pacientes com tesoura monopolar e 38 casos foram realiza<strong>dos</strong> compinça coaguladora ultrassônica. Houve conversão em 16 casos (16%),em 10 deles usou-se tesoura monopolar e em 6 deles usou-se a pinçacoaguladora. O tempo médio de conversão nos primeiros cinquentacasos foi de 120 minutos e o tempo médio de conversão no últimos50 casos foi 80 minutos. A causa principal de conversão foramproblemas com o material laparoscópico ou liberação do ânguloesplênico. Conclusão: Em pacientes seleciona<strong>dos</strong> e com equipetreinada é possível passar pela curva de aprendizagem na laparoscopiacolorretal e manter um índice aceitável de conversão, mesmo comutilização da tesoura laparoscópica monopolar.TL110 - REPERCUSIÓN DE LA MOVILIZACIÓN DELÁNGULO ESPLÉNICO EN LA COLECTOMÍALAPAROSCÓPICAESTEBAN GRZONAHOSPITAL ALEMAN DE BUENOS AIRES, CABA, ARGENTINA.Resumo: ANTECEDENTES: La movilización rutinaria del ánguloesplénico (MAE) durante la colectomía izquierda y variantes escontroversial. A favor argumentan que es fundamental para obtenerun adecuado tamaño de la pieza quirúrgica, número de ganglios yminimiza las dehiscencias. Los opositores argumentan, no siemprees necesaria, aumentando la complejidad y tiempo operatorio.OBJETIVO: Evaluar la repercusión de la MAE e identificar posiblesfactores predictores. DISEÑO: Retrospectivo, comparativo sobreuna base de datos cargada en forma prospectiva. MATERIAL YMETODO: Entre junio del 2000 y mayo del 2012 se analizaron ato<strong>dos</strong> los pacientes opera<strong>dos</strong> por cirugías laparoscópicas que pudieranrequerir MAE. Se dividió en tres grupos: Colectomía izquierda (CI);Sigmoidectomía (S) y Resección anterior (RA). Estos tres fueroncompara<strong>dos</strong> entre las poblaciones que NO tenían MAE (CI1; S1;RA1) vs los que SI habían requerido (CI2; S2; RA2). Se comparótiempo quirúrgico, complicaciones, dehiscencias, estadía hospitalaria,tránsito intestinal, ganglios y longitud de pieza. Las variablesanalizadas como predictores para MAE: edad, sexo, BMIe”30 yASAe”2. RESULTADOS: Se operaron 1076 cólones laparoscópicos.593 correspondieron a la población analizada. En 60,5%(359) no serealizó MAE. 161(27,1%) pertenecieron a (CI); 326(55%) a S y 106(17,9 %) a RA. CI2: 118(73%); S2: 69(21,3%); y RA2 47(44,3%).En CI2 el tiempo quirúrgico fue mayor (CI1vsCI2: 165vs214 min;p=
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1PÔSTERES- CANCER COLORRETAL -PO001 - ADENOCARCINOMA COLÔNICO SINCRÔNICOCOM LINFOMA: RELATO DE CASO DE UMA CONDIÇÃORARAISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO; HUGO HENRIQUESWATTE; OTÁVIO NUNES SIA; JOSE C BEDRAN; ROGERIO LFREITAS; ALEXANDER SA ROLIM; LAERCIO ROBLESHOSPITAL SANTA MARCELINA, SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: O adenocarcinoma colorretal corresponde a cerca de97% de to<strong>dos</strong> os tumores nessa localização e representa a quartaneoplasia mais comum e a terceira causa de óbito entre os tumoresem geral.O linfoma é uma doença representada por uma desordemdo sistema imune com característica linfoproliferativa compresença das células de Reed-Sternberg, sendo que o linfoma deHodgking constitui cerca de 30% de to<strong>dos</strong> os tipos e sua associaçãocom adenocarcinoma de cólon é extremamente rara.OBJETIVO:Objetiva-se nesse artigo relatar caso de paciente portador delinfoma de Hodgking sincrônico com adenocarcinoma de cólonsubmetido a retossigmoidectomia eletiva pelo grupo daColoproctologia do Hospital Santa Marcelina, São Paulo. RELATODE CASO: WCS (William Carlos Santiago), 30 anos, masculino,eletricista, com relato de surgimento de linfonodomegalia cervicalhá cerca de quatro meses com ocorrência hematoquezia associada,cólica abdominal, aumento da frequência evacuatória e perdaponderal não significativa. Apresentava ao exame físico linfonodode cerca de 3 cm fibroelástico e móvel em zona quatro de pescoçoe uma massa endurecida em região supra-clavicular a direitacompatível com conglomerado linfonodal de 4,5cm de diâmetro.No que se refere às sorologias, possuía resulta<strong>dos</strong> não reagentespara toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola, sífilis, toxoplasmosee mononucleose, além de pesquisa negativa para o HIV. Ohemograma era normal, inclusive na contagem <strong>dos</strong> diferenciais delinfócitos. Submetido a biópsia excisional de linfonodo cervicalcom resultado de linfoma de Hodgkin e, como persistia comenterorragia, solicitado colonoscopia com evidência de lesãoulcero-vegetante, friável e estenosante em sigmoide cujoanatomopatológico revelou se tratar de adenocarcinoma. Realizadoestadiamento de ambas condições patológicas, com tomografiasde abdome e pelve não demostrando alterações e PET-CT comevidência de conglomerado linfonodal cervical, mediastinal e emhilo pulmonar a direita com intensa captação do radi<strong>of</strong>ármaco,além de captação inespecífica em região de sigmoide. Em 17/01/12 submetido a retossigmoidectomia com anastomose colorretalmecânica e inventário da cavidade demonstrando tumoração emsigmoide de cerca de 8cm de diâmetro com retração de serosa.Evoluiu bem e recebeu alta hospitalar no 6R”pós-operatório.Resultado de anatomopatológico revelou tratar-se deadenocarcinoma moderadamente diferenciado com estadiamentoIIa. Após cirurgia, indicado pela equipe da hematologia tratamentoespecífico para o LH. CONCLUSÃO: Apresenta-se nesse artigo acoexistência sincrônica rara entre adenocarcinoma colorretal elinfoma de Hodgking tratado de maneira multidisciplinar comassociação de terapias após avaliação complementar pormenorizadacom auxílio de tecnologia avançada. Devemos ainda lembrar quea concomitância de neoplasias em um mesmo paciente adquireimportância relevante na conduta, terapia e prognóstico.PO002 - ADENOCARCINOMA DE CANAL ANAL. RELATO DECASORODRIGO RIBEIRO APRILLI 1 ; THAÍS INÁCIO CARVALHO 2 ;FERNANDO MARIN TORRES 2 ; ALESSANDRO PREVIDECAMPOS 2 ; PAULA RIGHI CARDOSO 21.INSTITUTO DE COLOPROCTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO,RIBEIRAO PRETO, SP, BRASIL; 2.SANTA CASA, RIBEIRÃOPRETO, SP, BRASIL.Resumo: Carcinoma de canal anal representa cerca de 4% de todas asneoplasias do trato gastrointestinal baixo, sendo a histologiaprevalente o carcinoma de células escamosas, representando mais de70% <strong>dos</strong> casos e está associado a infecção pelo HPV e HIV. Menosfrequente sãos encontrado adenocarcinomas e melanomas, raramentetumores neuroendócrinos, tumor carcinóide, sarcoma de Kaposi eLinfoma. O adenocarcinoma de canal anal pode estar associado comfístulas anorretais e radioterapia (RT) prévia. Ao contrário docarcinoma de células escamosas, onde o tratamento com RTconcomitante a quimioterapia usando mitomicina-C ou cisplatina,associado a infusão continua de fluoruracil é bem estabelecido, oadenocarcinoma de canal anal, não possui tratamento padrão, sendoobservado um pior prognóstico. Caso Clínico: Paciente Z.B.D,feminino, de 88 anos, em junho de 2009, procurou proctologistadevido a desconforto e sangramento anal às evacuações há 2 meses.O exame clínico mostrou úlcera na borda anal posteriormente, cujabiopsia mostrou ser Adenocarcinoma Tubular. CEA pré-operatóriode 3,17. Ultrasson endoanal tridimensional uT3N0. Colonoscopianão mostrou lesões sincrônicas, e Rx de Tórax e CT de abdômen epelve sem metástase a distância. Antecedentes Pessoais: carcinomaespinocelular de colo uterino, tratada em 1985 com RT epanhisterectomia. Paciente iniciou terapia neoadjuvante com 5-FUe leucovorin, associado a RT (5400 cGy). Após 2 ciclos dequimioterapia (QT), evoluiu com dermatite actínica severa, sendointerrompido o tratamento, e submetida a 10 sessões de OHB(Oxigenoterapia Hiperbárica). Posteriormente continuou QT commesmo esquema, até completar 6 ciclos. Em janeiro de 2010, foisubmetida a amputação abdômino-perineal do reto. Oanatomopatológico da peça revelou estádio pT1N1. Até a presentedata não há sinais de recidiva. Conclusão: O adenocarcinoma decanal anal é uma neoplasia rara e com pouca informação na literaturao que dificulta o estabelecimento de um protocolo padrão,necessitando de um manejo multidisciplinar. Neste caso optou-sepelo tratamento semelhante ao do adenocarcinoma de reto, contudo,sem resposta clínica, sendo submetida a amputação abdômino-perinealdo reto, com colostomia definitiva.PO003 - ADENOCARCINOMA EM ORIFÍCIO EXTERNO DETRAJETO DE FÍSTULA ANORRETALJOÃO PAULO BARRETO DA CUNHA; CLAUDIO DE OLIVEIRAMATHEUS; FERNANDO BRAY BERALDO; HUMBERTO POZZIFASOLIN; THIAGO BASSANEZE; MARIA AUGUSTA SAMPAIODE SOUZA MARQUES; SAULO ROLLEMBERG CALDASGARCEZ; PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DE SOUZAHOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO,SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: DMOR, 67 anos, diabética, hipertensa, obesa, comdiagnóstico de dermatomiosite encaminhada de outro serviço comdiagnóstico de fístula perianal de longa data com descarga43
- Page 1 and 2: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 6 and 7: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 8 and 9: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 11 and 12: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 13 and 14: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 15 and 16: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 17 and 18: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 19 and 20: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 21 and 22: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 23 and 24: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 25 and 26: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 27 and 28: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 29 and 30: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 31 and 32: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 33 and 34: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 35 and 36: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 37 and 38: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 39 and 40: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 41: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 45 and 46: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 47 and 48: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 49 and 50: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 51 and 52: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 53 and 54: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 55 and 56: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 57 and 58: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 59 and 60: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 61 and 62: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 63 and 64: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 65 and 66: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 67 and 68: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 69 and 70: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 71 and 72: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 73 and 74: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 75 and 76: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 77 and 78: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 79 and 80: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 81 and 82: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 83 and 84: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 85 and 86: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 87 and 88: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 89 and 90: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 91 and 92: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 93 and 94:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 95 and 96:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 97 and 98:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 99 and 100:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 101 and 102:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 103 and 104:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 105 and 106:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 107 and 108:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 109 and 110:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 111 and 112:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 113 and 114:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 115 and 116:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 117 and 118:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 119 and 120:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 121:
Journal of ColoproctologySeptember,