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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Schwann. Pode surgir em qualquer órgão, no entanto é mais comumna cabeça e pescoço, especialmente na língua, mucosa oral e palato.O esôfago é o segmento mais afetado do trato gastrointestinal, sendomuito raro em outros segmentos. Apresenta-se geralmente comonódulo submucoso, elástico, benigno, de coloração rosa-parda, comdiâmetro menor que 2 cm. A confirmação diagnóstica é feita porbiópsia ou ressecção da lesão. Comumente apresenta a expressão daproteína S-100 à imunohistoquímica. O seguimento pode ser feitocom controle en<strong>dos</strong>cópico periódico, pode ser ressecado por meio deen<strong>dos</strong>copia ou, nas lesões maiores, com dúvida diagnóstica, submetidoa ressecção cirúrgica. Se for observado aumento de volume ou quand<strong>of</strong>or maior que quatro centímetros, deve-se considerar a possibilidadede lesão maligna. OBJETIVO: Relatar o caso de 2 pacientes comtumor de células granulares no ceco. RELATOS DOS CASOS: Caso 1:O.S., masculino, 53 anos, aposentado por deficiência mental, naturale procedente de Curitiba-PR, procurou o ambulatório decoloproctologia do HC-UFPR com queixa de hematoquezia, nãorelacionada às evacuações, em moderada quantidade, durante trêsdias, há três meses, sem outros sintomas.Sem alterações no examefísico. Na colonoscopia evidenciou-se lesão elevada na submucosado fundo cecal, com cerca de 5 mm de diâmetro, móvel, endurecidae rosa-amarelada, que foi ressecada com alça diatérmica, suspeitan<strong>dos</strong>ede tumor carcinóide. O exame anatomopatológico descreve nódulobem delimitado com células arranjadas em trabéculas com citoplasmagranular fino, núcleos pequenos, cliva<strong>dos</strong>, com focos de calcificação.A imunohistoquímica foi reagente para proteína S-100. O diagnósticomacroscópico, microscópico e imunohistoquímico foi compatívelcom tumor de células granulares. Houve boa evolução clínica e acolonoscopia de controle foi normal. Caso 2: S.R. P., feminina, 44anos, do lar, natural e procedente de Curitiba-PR, procurou oambulatório da gastroenterologia do HC-UFPR com queixa de dorabdominal de longa data, sem sinais de alerta. Exame físico semalterações. Realizou colonoscopia que evidenciou lesão de aspectosubmucoso, amarelado, endurecida, recoberta por mucosa normal,com 8 mm, na confluência das tênias do fundo cecal, tambémlembrando tumor carcinóide. A lesão foi ressecada com alçadiatérmica. O exame anatomopatológico evidenciou tumor de célulasgranulares. Paciente permanece em seguimento ambulatorial.CONCLUSÃO: Apesar de raro, o TCG deve fazer parte do diagnósticodiferencial das lesões encontradas na colonoscopia, especialmentetumor carcinóide, lipoma submucoso e GIST.PO149 - TUMOR DE EWING APRESENTANDO-SE COMOADOME AGUDOTHOMAS GREEN MORTON GONÇALVES DOS SANTOS;MÁRCIO CUNHA FATURETO; EMERSON ABDULMASSIHWOOD SILVA; ELBER TADEU RODRIGUES TORRES; LUCIANORICARDO PELEGRINELLI; BERNARDO ROSA SOUZA; MARCELCABRAL COGNETTE; GENÉSIO BORGES DE ANDRADE NETOUFTM, UBERABA, MG, BRASIL.Resumo: Demonstramos o caso de uma paciente de 33 anos, naturale procedente de Uberaba que procurou o Hospital de Clínicas daUFTM com queixa de dor abdominal em baixo ventre, há 3 dias, dotipo cólica, de forte intensidade, associada à náuseas; porém semvômitos ou alterações urinárias, intestinais e ginecológicas. Ao examefísico apresenta abdome plano, normotenso, ruí<strong>dos</strong> presentes enormais, doloroso a palpação superficial e pr<strong>of</strong>unda em hemiadomeinferior, sem DB, plastrão palpável em FID, aderida a planospr<strong>of</strong>un<strong>dos</strong>, de aproximadamente 5 x 5 cm. US abdome: apêndicececal não visualizado, coleção heterogênia em FID medindo 8,5 x3,5 cm e volume de 83 ml, moderada quantidade de líquido livre comecos internos na cavidade pélvica. Na exploração cirúrgica foiobservada moderada quantidade de coágulos em FID, processoinflamatório em base de apêndice, transição íleo cecal e íleo terminalapresentando espessamento do meso com áreas de hemorragias epontos de necrose, sem comprometimento de alça. Foram realizadasapendicectomia e biópsias do meso do íleo terminal. O exameanatomopatológico concluiu periapendicite crônica discreta efragmento de meso de íleo terminal com neoplasia maligna. Naimuno-histoquímica, a neoplasia se marca com CD 99, compatívelcom tumor de Ewing de partes moles. Comentários: Os Tumores daFamília Ewing incluem o Sarcoma de Ewing Ósseo, o Sarcoma deEwing de Partes Moles (SEPM), o Tumor NeuroectodérmicoPrimitivo e o Tumor de Askin. A genética molecular e o marcadorimunohistoquímico demonstram que to<strong>dos</strong> estes tumores são deriva<strong>dos</strong>da mesma célula tronco primordial, sendo este o CD99. Os SEPMocorrem com mais frequência no tronco, segui<strong>dos</strong> pelas extremidades,cabeça e pescoço, retroperitônio e outros sítios. Os fatoresprognósticos mais importantes estão relaciona<strong>dos</strong> ao sítio do tumorprimário, ao volume tumoral e à presença de metástases. As lesõesmaiores tendem a ocorrer nos sítios mais desfavoráveis. Entre ospacientes com doença metastática, os portadores de metástasespulmonares apresentam uma sobrevida superior aos de outros sítios.A maioria <strong>dos</strong> pacientes apresenta doença metastática oculta, e poresta razão é necessário <strong>of</strong>erecer-lhes um tratamento sistêmico comquimioterapia, além do tratamento local com cirurgia e/ouradioterapia. A radioterapia deve ser utilizada para pacientes comtumores irressecáveis. Pacientes de baixo risco apresentam DHL aodiagnóstico < 1.5 x o valor normal ou tumores ressecáveis delocalização não pélvica; já os pacientes de alto risco apresentamDHL > 1.5 x o valor normal, tumores de localização pélvica, tumoresirressecáveis ou presença de metástases.PO150 - TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL EMDIVERTÍCULO DE MECKEL - RELATO DE DOIS CASOSWILKER BENEDETI MENDES; LEONARDO HUBER TAUIL;RODRIGO REGO LINS; MARCELO RAPOSO CAMARA; ROBERTAPUIG; HUGO RIBAS NETO; EDSON JURADO SILVA; MARCIONETO ARAUJOHOSPITAL FEDERAL SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.Resumo: O divertículo de Meckel é a má formação congênita maiscomum do trato gastrointestinal, e ocorre em 1 a 3% da populaçãogeral. Normalmente é assintomático. Hemorragia, obstrução einflamação são suas principais complicações. Sua transformaçãoneoplásica é incomum, e nestes casos, a ocorrência de tumor estromalgastrointestinal (GIST) é rara, sendo encontrado poucos relatos decaso na literatura. Neste trabalho, apresentamos o relato de doiscasos, com formas de apresentações distintas, que foram trata<strong>dos</strong>cirurgicamente com sucesso.PO151 - TUMOR ESTROMAL PARARRETAL EM PACIENTEHIV POSITIVO - RELATO DE CASOPAULA DE LIMA E SILVA GARCIA; ANNA PAULA COSTAWAKED; JAIME COELHO CARLOS MAGNO; GLORIA MARIAPINTO DE FIGUEIREDO; FRANCISCO EDUARDO SILVA;DANIEL HENRIQUE KUSHNIR; JOSE PINHEIRO MAGALHÃESHEGV, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.Resumo: G.F.S, feminino, 41 anos, do lar. Queixa Principal: “caroçoentre a vagina e o reto”. HDA: Paciente refere que há 8 meses vem98

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