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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1vagina o orifício localizava-se a cerca de 5 cm do intróito vaginal. Acolonoscopia visualizou o orifício na região da anastomose colorretale a tomografia computadorizada confirmou o trajeto fistuloso para avagina na posição previamente descrita. Foi submetida à correçãocirúrgica via vaginal com a paciente em posição de litotomia sobefeito de anestesia geral, cerca de 12 meses após aretossigmoidectomia, ainda com a ileostomia de proteção. Após ainjeção de solução com adrenalina na mucosa vaginal realizado acessopelo intróito vaginal e separação da parede vaginal posterior <strong>dos</strong>epto retovaginal, permitindo a localização do orifício fistuloso e dotrajeto até o reto, já canulizado previamente com o estilete. Dissecçãoproximal, ultrapassando o trajeto fistuloso pelas laterais até seuisolamento. Após remoção do tecido fibroso e tecido de granulação,procedeu-se o fechamento do orifício retal com pontos separa<strong>dos</strong> dePDS 3.0 e vaginal com contínuos de Vycril 2.0. Em seguida realizadaaproximação <strong>dos</strong> músculos puborretais e tecido conjuntivo do septoretovaginal com PDS 2.0, com o objetivo de interposição muscularsobre trajeto fistuloso prévio. A paciente evoluiu sem intercorrências,tendo alta hospitalar no 5º pós-operatório. Segue emacompanhamento ambulatorial há 2 meses sem indícios de recidiva.DISCUSSÃO: As fístulas retovaginais são pouco comuns.Aproximadamente, 90% são de origem obstétrica. As fístulas póstraumáticascirúrgicas geral correspondem a 0,9 – 10%, tendo aradioterapia pélvica como fator de risco isolado. Ocorre em 0,55%das retossigmoidectomias laparoscópicas com anastomose utilizan<strong>dos</strong>egrampeador circular. A radioterapia pélvica prejudica a adequadaperfusão tissular local, gerando-se área de isquemia relativa após ogrampeamento circular, favorecendo o surgimento da fístula.CONCLUSÃO: O acesso vaginal permite ampla visibilização doorifício e do trajeto fistuloso, facilitando o debridamento e ainterposição muscular local (músculos puborretais). O pós-operatóriode cirurgias por este acesso apresenta dor de fácil controle ecicatrização adequada.VD004 - RECONSTRUÇÃO PERINEAL DE LESÃOOBSTÉTRICA DE QUARTO GRAUJOSÉ MARCIO NEVES JORGE; ILARIO FROEHNER-JUNIOR;RODRIGO AMBAR PINTO; ISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO;SÉRGIO CARLOS NAHAS; HENRIQUE DAMETTO GIROUDJOAQUIM; RAQUEL ROSSINE BAPTISTA; GUILHERMECARDINALLI BARREIROHOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: As lacerações perineais de terceiro e quartograus ocorrem em 0,4 a 3,7% <strong>dos</strong> partos vaginais, chegando a 39%em algumas séries. Após 1 ano do puerpério, 17 a 44% destas pacientesapresentarão incontinência para flatos e até 17% para fezes. A ausênciade corpo perineal levando à dificuldade técnica durante o fechamentoda ferida operatória representa ainda desafio no tratamento destetipo de lesão. OBJETIVOS: Demonstrar o tratamento cirúrgico depaciente portadora de lesão perineal obstétrica de quarto grau,sobretudo com relação ao fechamento da ferida operatória. RELATODE CASO: Paciente feminina, 57 anos, incontinência fecal há 20anos, com antecedente de três partos vaginais com episiotomia.Apresentava incontinência para gases e fezes amolecidas, comlimitações de convívio social (Índice de Incontinência Fecal de Jorge-Wexner = 10). Referia recorrentes sintomas de infecção do tratourinário. Ao exame, apresentava importante adelgaçamento do septoretovaginal, com contiguidade entre as mucosas retoanal e vaginal.Os tônus do esfincter anal de repouso e de contração apresentavamseacentuadamente reduzi<strong>dos</strong>. A ultrassonografia endoanal demonstroulesão do esfíncter externo anteriormente, de aproximadamente, 180°e adelgaçamento anterior difuso do esfíncter interno do ânus. Aresposta ao tratamento clínico foi insatisfatória, com indicação dotratamento cirúrgico. Com a paciente em posição de litotomia sobraquianestesia, o acesso cirúrgico foi transversal entre as mucosasanorretal e vaginal, progredindo-se a dissecção entre o anorreto e daparede vaginal posterior. A musculatura esfincteriana e o corpoperineal apresentavam-se adelgaça<strong>dos</strong> com ruptura no plano mediano,com afastamento lateral <strong>dos</strong> cotos. Realizou-se a dissecção <strong>dos</strong> cabosesfincterianos seguida pela plicatura mediana anterior do esfíncteranal interno. Os cabos do esfíncter externo foram sobrepostos efixa<strong>dos</strong> com pontos em “U”. A síntese do corpo perineal ocorreupela realização de pontos simples por planos. A confecção de rotaçãode retalho a partir de áreas cutâneas doadoras bilaterais trigonais,com ápices laterais e margeando os grandes lábios e bases laterais àferida operatória, à altura da incisão, com reconstrução porzetaplastia. A paciente recebeu alta hospitalar sem intercorrências.Segue em acompanhamento ambulatorial há 3 meses com melhorasintomática significativa. CONCLUSÕES: A reconstruçãoesfincteriana associada à rotação de retalho cutâneo, do tipozetaplastia, representa boa opção de tratamento de lesões graves doesfíncter anorretal com ausência do corpo perineal.VD005 - RESSECÇÃO TRANSANAL DE ADENOMA VILOSOGIGANTE DO RETO COM UTILIZAÇÃO DE GRAMPEADORLINEARVIVIANE VASCONCELOS TAJRA MENDES; ELIDA NATALIESILVEIRA FARIA; GUSTAVO DE NARDI MARÇAL; FELIPEATTIE AKL; MARLEY RIBEIRO FEITOSA; PAULO HENRIQUEPISI; RICARDO LUIZ SANTOS GARCIASANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE RIBEIRÃO PRETO,RIBEIRÃO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: Adenomas vilosos são lesões polipóides,usualmente sésseis e localizadas mais frequentemente no sigmóide ereto. Os sintomas mais comuns são alterações do hábito intestinal epresença de sangue e muco nas fezes. Quando localizadas no retodistal podem apresentar prolapso através do ânus. Até 85% das lesõesmaiores que 4 cm podem conter áreas de adenocarcinoma. Otratamento definitivo é a remoção en<strong>dos</strong>cópica ou cirúrgica. Objetivo:Apresentar uma nova técnica de ressecção local de lesão polipóideprolapsada do reto por meio de grampeamento linear cortante. Relatode Caso: Paciente do sexo masculino, 59 anos admitido com queixade sangramento retal e prolapso de tumoração retal. Ao exame notousea presença de pólipo viloso, medindo 6,5 cm, localizado na paredelateral esquerda do reto, a 3cm da borda anal, sem sinais de infiltração.Com o paciente posicionado em litotomia e sob raquianestesianotava-se exteriorização da lesão. Após a introdução do afastadorprocedeu-se completa ressecção com auxílio de dispositivo paragrampeamento linear. Estudo anatomopatológico da peça reveloupresença de adenocarcinoma moderadamente diferenciado ulceradocom infiltração neoplásica até a submucosa e margens livres (pT1).Estadiamento não mostrou sinais de comprometimento locorregionalou à distância. Conclusão: O vídeo ilustra uma nova e simples técnicapara ressecção de lesões polipóides prolapsadas e não invasivas, doreto inferior, inadequadas para polipectomia en<strong>dos</strong>cópica.VD006 - RESSSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE LESÃO EXTENSADO SIGMÓIDE DISTAL E RETO POR DISSECÇÃOSUBMUCOSA109

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