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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1retais é fator determinante da excisão local, se ela é suficiente ou seé necessária complementação cirúrgica. É uma conduta bem aceitaque lesões menores que 1cm de diâmetro sejam adequadamentetratabordadas por ressecção local transanal ou en<strong>dos</strong>cópica, desdeque as margens sejam livres após avaliação histológica. A abordagemde pacientes com carcinóides maiores que 2 cm de diâmetro consistena ressecção retal anterior ou amputação abdominal de reto, apesarde alguns estu<strong>dos</strong> questionarem essa conduta. A abordagem de tumoresde 1-2cm de diâmetro é controversa. Alguns autores sugerem quepacientes com ulceração tumoral e invasão da muscular da mucosadevem ser submeti<strong>dos</strong> à cirurgia radical, visto que esses fatores seriamde pior prognóstico.PO036 - TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO PARARRETAL -RELATO DE CASOJOSEANE CANTON; JOAQUIM HERBENIO COSTA CARVALHO;MAURICIO JOSE DE MATOS E SILVA; ANA PAULA CABRALDOURADO DE MATOS; MAURILIO TOSCANO DE LUCENA;ELTON CARLOS LEONARDO NOGUEIRA; BRUNO FREIREBORGES; ALINE DAVID SILVAHOSPITAL BARÃO DE LUCENA - HBL, RECIFE, PE, BRASIL.Resumo: TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO PARARRETAL - RELATODE CASO. OBJETIVOS: Mostrar um caso de tumor fibroso solitário(TFS) pararretal, bem como a abordagem diagnóstica, estadiamentoe terapêutica instituída. Por tratar-se de uma neoplasia rara, decomportamento imprevisível, relatada esporadicamente, e tambémpor haver falta de protocolos sobre seu acompanhamento, relatamosaqui sobre esta neoplasia de partes moles. MATERIAIS E MÉTODOS:No mês de novembro do ano de 2011 foi iniciada investigação paraum caso de desconforto e dor tipo pontada em região retal comevolução de 06 meses. Tratava-se de uma paciente de 50 anos deidade, avaliada no serviço de coloproctologia. O exame físicoevidenciou tumoração sem sinais flogísticos em região pararretal,em altura de fossa ísquiorretal. Havia desconforto ao toque retal,sem abaulamento da parede do reto. A en<strong>dos</strong>sonografia anorretalmostrou lesão de 2,8 cm em seu maior eixo, bem delimitada,heterogênea, de baixa ecogenicidade, à altura da transição do retocom o canal anal, justaposta à parede póstero lateral esquerda,causando pequena deformidade da luz do reto baixo. Não foramobserva<strong>dos</strong> linfono<strong>dos</strong> ou estruturas vasculares comprometi<strong>dos</strong> e asestruturas musculares estavam preservadas. Realizada ressonâncianuclear magnética (RNM) pélvica que evidenciou lesão sólidapararretal de 2,9 cm, com relação com músculos elevadores do ânus,sem invasão <strong>dos</strong> mesmos. Ausência de comprometimento linfonodal.RESULTADOS: À extração cirúrgica, foi identificada tumoração sólida,regular, fibroelástica, encapsulada e de coloração rósea na regiãopararretal. O laudo anatomopatológico resultante foi de neoplasiasugestiva de tumor do estroma gastrointestinal (GIST), resultado quefoi complemementado por imunohistoquímica. (IHQ). A IHQevidenciou neoplasia com discretas atipias, focos de hemorragia semnecrose, ocasionais figuras de mitose (4/10 campos de grande aumento)e expressão positiva para o marcador CD34. Acha<strong>dos</strong> morfológicos ede IHQ de TFS. Negatividade para KIT e DOG1 descartaram apossibilidade de GIST. O acompanhamento ambulatorial transcorreucom tempo cirúrgico livre de doença de 07 meses. CONCLUSÕES: OTFS de região pararretal é incomum e devido à sua raridade,frequentemente pode mimetizar tumorações benignas. Os sintomasvariam de acordo com o sítio acometido, e geralmente os pararretaissão assintomáticos e acha<strong>dos</strong> incidentais. De acordo com a WHOclassification 2002, o comportamento biológico de agressividade doTFS é baseado no seu grau de diferenciação, no número de mitoses paracada 10 campos de grande aumento e na presença de necrose. Nestecaso foi considerado então, relacionada a potencial mais agressivo. ARNM é a modalidade de imagem de escolha para o estudo do TFSpararretal, bem como a IHQ é o exame laboratorial mais específico ede eleição para este diagnóstico.PO037 - TUMOR NEUROENDÓCRINO DE RETOTHOMAS GREEN MORTON GONÇALVES DOS SANTOS;BERNARDO ROSA SOUZA; MÁRCIO CUNHA FATURETO;EMERSON ABDULMASSIH WOOD SILVA; ELBER TADEURODRIGUES TORRES; LUCIANO RICARDO PELEGRINELLI;ALEXANDRE AUGUSTO GIOVANINI; CARLOS EDUARDOOLIVEIRA SODEROUFTM, UBERABA, MG, BRASIL.Resumo: Células neuroendócrinas são amplamente distribuídas porvários teci<strong>dos</strong> do corpo e, por esse motivo, neoplasias epiteliaisoriginárias destas células podem surgir na maioria <strong>dos</strong> órgãos. Aincidência anual <strong>dos</strong> tumores neuro-endócrinos (TNE)gastroenteropancreáticos é em torno de 0,001% a 0,004% de todasas neoplasias. ¹-³ Podem ser classificadas de acordo com a localização,funcionalidade , grau histológico e quanto a hereditariedade. Odiagnóstico pode ser clínico, laboratorial (Cromogranina A, Ácido5-hidroxi-3-indolacético urinário, serotonina plasmática) eradiológico (US,TC, PET-TC, RNM, Cintilografia com octreotidamarcada com In-111 ou MIBG I-123, en<strong>dos</strong>copia). A síndromecarcinóide se refere ao conjunto de sintomas decorrentes da liberaçãode hormônios ou peptídeos ativos na circulação pelos TNEfuncionantes. O único tratamento curativo é a ressecção cirúrgicacompleta e o prognóstico depende do sítio primário, do grauhistológico e de diferenciação e da possibilidade de ressecção.RELATO DE CASO: Homem de 59 anos, branco, 165 cm de altura,61 kg, natural e procedente de Conquista-MG. Estava em tratamentopara DII em outro serviço sem resposta, com quadro de dor retal,episódios de diarréia líquida (4/5 episódios dia), hematoquesia,tenesmo, hiporexia, astenia e perda ponderal cerca de 20 kg em 3meses. Ao exame físico: abdome semi-globoso, RHA+, hepatomegaliadolorosa, DB negativo. Toque retal com estenose em transição canalanal/reto e sangue em dedo de luva; anuscopia: mucosa retal friável,edemaciada e hiperemiada. CT evidenciando espessamento parietalconcêntrico e expansivo do reto, com extensão de 5,5 cm e estenoseluminal significativa, em íntimo contato com a parede posterior eassoalho vesical, linfadenomegalia pré-sacral, ilíaca e envolvimentoda fáscia peri-retal bilateral. Fígado com múltiplas imagens nodulareshipodensas menores que 2,3 cm com realce periférico anelar apóscontraste. Íleo e cólon normais à colonoscopia, porém, com mucosaretal edemaciada e espessada em toda sua extensão, em grande parteulcerada e coberta por fibrina. O anatomopatológico revelou: retocom neoplasia maligna de pequenas a médias células dispostas emninhos e cordões, compatível com tumor neuroendócrino de altograu. O estudo imuno-histoquímico complementar foi positivo paraSINAPTOFISINA, CROMOGRANINA A e MIB-1, compatível comtumor neuroendócrino de alto grau. Devido à gravidade do caso,extensão da invasão neoplásica e falta de condições clínicas foi optadopor transversostomia derivativa. Paciente foi encaminhado ao serviçooncológico de referência para seguimento.PO038 - TUMORES PRÉ-SACRAISRODRIGO GOMES DA SILVA; VINICIUS RODRIGUES TARANTONUNES; KELLY CRISTINA DE LACERDA RODRIGUES BUZATTI;56

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