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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1PÔSTERES- CANCER COLORRETAL -PO001 - ADENOCARCINOMA COLÔNICO SINCRÔNICOCOM LINFOMA: RELATO DE CASO DE UMA CONDIÇÃORARAISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO; HUGO HENRIQUESWATTE; OTÁVIO NUNES SIA; JOSE C BEDRAN; ROGERIO LFREITAS; ALEXANDER SA ROLIM; LAERCIO ROBLESHOSPITAL SANTA MARCELINA, SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: O adenocarcinoma colorretal corresponde a cerca de97% de to<strong>dos</strong> os tumores nessa localização e representa a quartaneoplasia mais comum e a terceira causa de óbito entre os tumoresem geral.O linfoma é uma doença representada por uma desordemdo sistema imune com característica linfoproliferativa compresença das células de Reed-Sternberg, sendo que o linfoma deHodgking constitui cerca de 30% de to<strong>dos</strong> os tipos e sua associaçãocom adenocarcinoma de cólon é extremamente rara.OBJETIVO:Objetiva-se nesse artigo relatar caso de paciente portador delinfoma de Hodgking sincrônico com adenocarcinoma de cólonsubmetido a retossigmoidectomia eletiva pelo grupo daColoproctologia do Hospital Santa Marcelina, São Paulo. RELATODE CASO: WCS (William Carlos Santiago), 30 anos, masculino,eletricista, com relato de surgimento de linfonodomegalia cervicalhá cerca de quatro meses com ocorrência hematoquezia associada,cólica abdominal, aumento da frequência evacuatória e perdaponderal não significativa. Apresentava ao exame físico linfonodode cerca de 3 cm fibroelástico e móvel em zona quatro de pescoçoe uma massa endurecida em região supra-clavicular a direitacompatível com conglomerado linfonodal de 4,5cm de diâmetro.No que se refere às sorologias, possuía resulta<strong>dos</strong> não reagentespara toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola, sífilis, toxoplasmosee mononucleose, além de pesquisa negativa para o HIV. Ohemograma era normal, inclusive na contagem <strong>dos</strong> diferenciais delinfócitos. Submetido a biópsia excisional de linfonodo cervicalcom resultado de linfoma de Hodgkin e, como persistia comenterorragia, solicitado colonoscopia com evidência de lesãoulcero-vegetante, friável e estenosante em sigmoide cujoanatomopatológico revelou se tratar de adenocarcinoma. Realizadoestadiamento de ambas condições patológicas, com tomografiasde abdome e pelve não demostrando alterações e PET-CT comevidência de conglomerado linfonodal cervical, mediastinal e emhilo pulmonar a direita com intensa captação do radi<strong>of</strong>ármaco,além de captação inespecífica em região de sigmoide. Em 17/01/12 submetido a retossigmoidectomia com anastomose colorretalmecânica e inventário da cavidade demonstrando tumoração emsigmoide de cerca de 8cm de diâmetro com retração de serosa.Evoluiu bem e recebeu alta hospitalar no 6R”pós-operatório.Resultado de anatomopatológico revelou tratar-se deadenocarcinoma moderadamente diferenciado com estadiamentoIIa. Após cirurgia, indicado pela equipe da hematologia tratamentoespecífico para o LH. CONCLUSÃO: Apresenta-se nesse artigo acoexistência sincrônica rara entre adenocarcinoma colorretal elinfoma de Hodgking tratado de maneira multidisciplinar comassociação de terapias após avaliação complementar pormenorizadacom auxílio de tecnologia avançada. Devemos ainda lembrar quea concomitância de neoplasias em um mesmo paciente adquireimportância relevante na conduta, terapia e prognóstico.PO002 - ADENOCARCINOMA DE CANAL ANAL. RELATO DECASORODRIGO RIBEIRO APRILLI 1 ; THAÍS INÁCIO CARVALHO 2 ;FERNANDO MARIN TORRES 2 ; ALESSANDRO PREVIDECAMPOS 2 ; PAULA RIGHI CARDOSO 21.INSTITUTO DE COLOPROCTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO,RIBEIRAO PRETO, SP, BRASIL; 2.SANTA CASA, RIBEIRÃOPRETO, SP, BRASIL.Resumo: Carcinoma de canal anal representa cerca de 4% de todas asneoplasias do trato gastrointestinal baixo, sendo a histologiaprevalente o carcinoma de células escamosas, representando mais de70% <strong>dos</strong> casos e está associado a infecção pelo HPV e HIV. Menosfrequente sãos encontrado adenocarcinomas e melanomas, raramentetumores neuroendócrinos, tumor carcinóide, sarcoma de Kaposi eLinfoma. O adenocarcinoma de canal anal pode estar associado comfístulas anorretais e radioterapia (RT) prévia. Ao contrário docarcinoma de células escamosas, onde o tratamento com RTconcomitante a quimioterapia usando mitomicina-C ou cisplatina,associado a infusão continua de fluoruracil é bem estabelecido, oadenocarcinoma de canal anal, não possui tratamento padrão, sendoobservado um pior prognóstico. Caso Clínico: Paciente Z.B.D,feminino, de 88 anos, em junho de 2009, procurou proctologistadevido a desconforto e sangramento anal às evacuações há 2 meses.O exame clínico mostrou úlcera na borda anal posteriormente, cujabiopsia mostrou ser Adenocarcinoma Tubular. CEA pré-operatóriode 3,17. Ultrasson endoanal tridimensional uT3N0. Colonoscopianão mostrou lesões sincrônicas, e Rx de Tórax e CT de abdômen epelve sem metástase a distância. Antecedentes Pessoais: carcinomaespinocelular de colo uterino, tratada em 1985 com RT epanhisterectomia. Paciente iniciou terapia neoadjuvante com 5-FUe leucovorin, associado a RT (5400 cGy). Após 2 ciclos dequimioterapia (QT), evoluiu com dermatite actínica severa, sendointerrompido o tratamento, e submetida a 10 sessões de OHB(Oxigenoterapia Hiperbárica). Posteriormente continuou QT commesmo esquema, até completar 6 ciclos. Em janeiro de 2010, foisubmetida a amputação abdômino-perineal do reto. Oanatomopatológico da peça revelou estádio pT1N1. Até a presentedata não há sinais de recidiva. Conclusão: O adenocarcinoma decanal anal é uma neoplasia rara e com pouca informação na literaturao que dificulta o estabelecimento de um protocolo padrão,necessitando de um manejo multidisciplinar. Neste caso optou-sepelo tratamento semelhante ao do adenocarcinoma de reto, contudo,sem resposta clínica, sendo submetida a amputação abdômino-perinealdo reto, com colostomia definitiva.PO003 - ADENOCARCINOMA EM ORIFÍCIO EXTERNO DETRAJETO DE FÍSTULA ANORRETALJOÃO PAULO BARRETO DA CUNHA; CLAUDIO DE OLIVEIRAMATHEUS; FERNANDO BRAY BERALDO; HUMBERTO POZZIFASOLIN; THIAGO BASSANEZE; MARIA AUGUSTA SAMPAIODE SOUZA MARQUES; SAULO ROLLEMBERG CALDASGARCEZ; PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DE SOUZAHOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO,SÃO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: DMOR, 67 anos, diabética, hipertensa, obesa, comdiagnóstico de dermatomiosite encaminhada de outro serviço comdiagnóstico de fístula perianal de longa data com descarga43

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