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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1de: 77 cinedefecografias; 175 US canal anal/reto; 312 manometriasanorretais; 355 retossigmoi<strong>dos</strong>copias rígidas; 280retossigmoi<strong>dos</strong>copias flexíveis; 339 colonoscopias. Neste períod<strong>of</strong>oram interna<strong>dos</strong> um total de 578 pacientes. Destes, 279 erampacientes do sexo masculino (48%) e 299 eram do sexo feminino(52%). 185 (32%) pacientes internaram para a realização de cirurgiascolorretais; 200 (34,6%) pacientes para a realização de cirurgiasorificiais; e ocorreram193 (33,4%) internações que corresponderama motivos clínicos diversos. A média de idade <strong>dos</strong> pacientes masculinosfoi de 48,5 anos; a de pacientes femininos foi de 50,5 anos. A médiade dias de internação de pacientes submeti<strong>dos</strong> a cirurgias colorretaisfoi de 9,2 dias; pacientes submeti<strong>dos</strong> a cirurgias orificiais foi de 1,3dias. A média de dias de internação de pacientes por motivos clínicosfoi de 6,2 dias. Foram realizadas neste período um total de 416cirurgias, sendo que 331 (79,5%) eram eletivas e 85 (20,5%) deurgência. Cirurgias colorretais perfizeram 55,5% (231) do total decirurgias sendo que as mais realizadas foram: retossigmoidectomiascom anastomoses primaria em 23%, RTI em 19% e Duhamel Haddadem 16%; cirurgias orificiais corresponderam a 44,5% (185) do totalsendo as mais realizadas: hemorroidectomias em 49%, fistulotomiasem 18% e esfincteroplastias em 14%. Intercorrencias pós operatóriasocorreram em cerca de 14% <strong>dos</strong> pacientes sendo as mais freqüentes:íleo prolongado em 32%, infecção de FO em 24%, retenção urinariaem 11%. Dentre as internações clínicas os principais motivos foram:intercorrencias de pacientes oncológicos em 46% <strong>dos</strong> casos e em21% por problemas inerentes aos pacientes portadores de doençainflamatória intestinal.Neste período de estudo ocorreram 28 óbitosno serviço tendo como principais causas: sepse em 46% <strong>dos</strong> casos(abdominal 62%) e problemas pulmonarescardíacos em 32%.Concluímos que o serviço de Coloproctologia do HC-UFG possui aqualificação necessária para o desenvolvimento e aperfeiçoamento<strong>dos</strong> integrantes médicos em sua residência e atende amplamente àsexigências da Sociedade brasileira e coloproctologia.PO125 - PROLAPSO CÓLICO APÓS RESSECÇÃOINTERESFINCTERIANA DO RETO POR ADENOCARCINOMA:TRATAMENTO COM BOLSA COLÔNICA EM J POR VIAPERINEALERON FÁBIO MIRANDA; ESDRAS CAMARGO ANDRADEZANONI; FÁBIO HENRIQUE DE CARVALHO; PAULO GUSTAVOKOTZE; JULIANA FERREIRA MARTINS; ILARIO FROEHNER-JUNIOR; VINÍCIUS REZENDE ABOU-REJAILE; IVAN FOLCHINIDE BARCELOSSERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA DO HOSPITALUNIVERSITÁRIO CAJURU (SECOHUC) - PUCPR, CURITIBA, PR,BRASIL.Resumo: Introdução: A ressecção interesfincteriana do reto surgiucomo alternativa na ressecção <strong>dos</strong> tumores distais do reto, permitindoa manutenção da função esfincteriana e segurança oncológicaaceitável. Apesar disso, alguns pacientes evoluem com certo grau deincontinência devido a ausência do esfíncter anal interno. Após estetipo de ressecção, o prolapso mucoso é complicação pouco frequente,mas que acaba sendo responsável pela piora na qualidade de vida <strong>dos</strong>doentes, bem como dificultando a restituição do trânsito intestinal.A ressecção do prolapso, com confecção de bolsa colônica em J,parece não apresentar altos índices de recidiva, além de reduzirsintomas de urgência e soiling por conta do reservatórioconfeccionado. Os autores relatam um caso de prolapso cólicocompleto após ressecção interesfincteriana videolaparoscópica poradenocarcinoma de reto distal, que foi tratado por via perineal pormeio de confecção de bolsa colônica em J. Caso: Paciente masculinode 28 anos, previamente hígido, apresentou quadro de alteração dohábito intestinal, enterorragia e proctalgia. Realizou colonoscopiacom achado de lesão ulcerada subestenosante no reto distal há cercade 1,5 cm da borda anal. O diagnóstico de adenocarcinoma tubularinfiltrativo foi confirmado pela histologia. O estadiamento préoperatóriorevelou tratar-se de neoplasia T3N1MO de acordo com a7ª edição do American Joint Committee on Cancer (AJCC).Apresentava exames laboratoriais normais e antígenocarcinoembrionário de 1,2ng/ml. Realizou-se neoadjuvância comquimioterapia e radioterapia. Oito semanas após o término destamodalidade, o novo estadimento mostrou redução no diâmetro dalesão e ausência de linfono<strong>dos</strong> suspeitos (yT2N0M0). Foi entãosubmetido a cirurgia radical por videolaparoscopia, com ressecçãointeresfincteriana, anastomose manual primária e ileostomia deproteção, apresentando boa evolução pós-operatória. Oanatomopatológico não evidenciou neoplasia residual em nenhum<strong>dos</strong> dezoito linfono<strong>dos</strong> estavam comprometi<strong>dos</strong>. Após cerca de 30dias, mantinha ileostomia protetora em bom funcionamento eapresentou quadro de prolapso cólico através da anastomose coloanal.A abordagem por via perineal foi escolhida, sendo realizada ressecçãodo segmento prolabado e plicatura <strong>dos</strong> músculos elevadores do ânus.Em seguida, foi realizada de bolsa colônica em J, com grampeadorlinear cortante e anastomose colanal manual. Até o momento, com6 meses de seguimento, não apresentou recidiva do prolapso eapresenta plano de fechamento da ileostomia. Conclusão: Apesar defactível, a ressecção interesfincteriana possui complicações que devemser lembradas como prolapso e variáveis graus de incontinência,dentre outras. No caso do prolapso, a correção por via perineal econfecção de bolsa colônica em J é uma opção, evitando o trauma deuma novo acesso abdominal e podendo auxiliar no mecanismo decontinência.PO126 - PÓLIPOS MAIORES QUE 2CM: MANEJOENDOSCÓPICO E ESTUDO ANÁTOMO-PATOLÓGICONAIRA ASSIS LANTYER ARAÚJO; FLAVIA CASTRO RIBEIROFIDELIS; MARCOLINO SOUZA AGUIAR; LINA MARIA GOESCODES; ALINE LANDIM MANO; ELIAS LUCIANO QUINTOSOUZA; EULER MEDEIROS AZAROHOSPITAL SÃO RAFAEL, SALVADOR, BA, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O diagnóstico precoce e o tratamento <strong>dos</strong>pólipos colorretais são essenciais para prevenção do carcinomacolorretal. Existe consenso de que o tamanho <strong>dos</strong> pólipos e a presençade displasia elevam o risco de malignidade. Com a crescentedisponibilidade de técnicas e ferramentas mais eficientes pararealização de procedimentos, a en<strong>dos</strong>copia tem permitido a ressecçãode pólipos grandes com maior segurança e menor risco decomplicações, remoção incompleta e recorrência. No entanto,critérios de malignidade ainda podem configurar obstáculos pararessecção en<strong>dos</strong>cópica de pólipos intestinais. OBJETIVO: Apresentarestudo <strong>dos</strong> pólipos maiores que 2cm encontra<strong>dos</strong> em colonoscopiano serviço de En<strong>dos</strong>copia Digestiva do Hospital São Rafael, seumanejo en<strong>dos</strong>cópico e histologia. MATERIAL E MÉTODOS:Realizada revisão retrospectiva <strong>dos</strong> exames colonoscópicos comachado de pólipos maiores que 2cm no serviço de En<strong>dos</strong>copiaDigestiva do Hospital São Rafael, de 2010 a 2012. RESULTADOS:Foram analisa<strong>dos</strong> 1236 exames de pacientes submeti<strong>dos</strong> acolonoscopia, sendo incluí<strong>dos</strong> 96 pacientes com achado en<strong>dos</strong>cópicode 96 pólipos maiores que 2cm. A idade média foi 59 anos, commaior prevalência do sexo feminino (58,3%). A principal indicação89

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