Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Resumo: Introdução: A doença de Crohn (DC) é uma enfermidadecrônica, multissistêmica e que ocasiona desordens inflamatórias deetiologia desconhecida, podendo comprometer qualquer segmentodo trato gastrointestinal (TGI). O termo “DC metastática” (DCM) éuma rara manifestação da DC caracterizada por lesões cutâneasgranulomatosas localizadas à distância do TGI. Objetivo: relatar doiscasos de doença de Crohn metastática genital. Relato <strong>dos</strong> casos: Caso1: masculino, 21 anos, tratamento irregular com AZA e infliximabe.Ao exame: úlceras em escroto e pênis. Realizado exame proctológicoe urológico sob anestesia com curetagem das lesões. Iniciada AZA100 mg/dia e infliximabe 300mg de 8/8 semanas, ocorrendo acicatrização das lesões. Caso 2: feminino, 18 anos, em tratamentocom adalimumabe 40mg 14/14 dias, AZA 100mg/dia e mesalazina3,2g/dia. Ao exame: úlcera vaginal em paredes laterais direita eesquerda, fístula anorretal, estenose anal e anite grave. Realizadoexame proctológico e ginecológico sob anestesia com curetagem daslesões vaginais. Otimizada terapia já prescrita com lesões emresolução. Discussão: A apresentação clínica da DCM é bastantevariável e pode ocorrer mesmo na ausência de doença do TGI. ADCM cutânea é mais freqüente em pacientes com acometimentocolorretal do que do TGI, diagnosticado com biópsia da lesão cutânea,com presença de granulomas não caseosos ao exame anátomopatológico. Pode ser dividida em duas formas clínicas: genital (56%)e extragenital (44%), a genital compreende úlceras, papulas, nódulos,placas e crostas. Diagnóstico diferencial é feito com infecçõesfúngicas e outras doenças granulomatosas como linfogranulomavenéreo, tuberculose, sarcoi<strong>dos</strong>e. A terapia biológica associada aprocedimentos cirúrgicos tem melhores resulta<strong>dos</strong> com baixos índicesde complicações que a terapia medicamentosa isolada.PO056 - DOENÇA DE CROHN PERIANAL FISTULIZANTE EMAMBULATÓRIO DE COLOPROCTOLOGIAIDBLAN CARVALHO ALBUQUERQUE; MONICA VIEIRAPACHECO; EDUARDO ROSETTI FILHO; DANIEL CASTILHOSILVA; SABRYNA LACERDA WERNECK; SABRINA MIOTO;CAROLINA GASTALDELLI; GALDINO JOSE SITONIO FORMIGAHOSPITAL HELIOPOLIS, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: O fenótipo fistulizante anoperianal além de serum importante fator de gravidade da doença Crohn (DC), estárelacionado relacionado com a diminuição da qualidade de vida. Oselementos morfológicos freqüentemente observa<strong>dos</strong> são os plicomas,úlceras anais, fissuras, abscessos, fístulas e estenoses. A fístula na DCtem origem nas fissuras e úlceras anorretais, sendo a sua incidência de13 a 38%. O tratamento da doença de Crohn perianal fistulizante(DCPF) depende da localização, número, complexidade das fístulas eda atividade inflamatória do reto. A abordagem terapêutica maiseficaz é a associação de procedimentos cirúrgicos e a terapiabiológica. Objetivo: Avaliar o comportamento clínico da doença deCrohn perianal fistulizante e a resposta ao tratamento cirúrgico emassociação ao tratamento medicamentoso. Método: Estudoretrospectivo, descritivo, através da revisão de prontuários <strong>dos</strong>pacientes com o diagnóstico de DCPF acompanha<strong>dos</strong> no ambulatóriode doença inflamatória intestinal do Serviço de Coloproctologia doHospital Heliópolis de São Paulo de janeiro de 2008 a dezembro de2011. Para o adequado diagnóstico da doença perianal to<strong>dos</strong> ospacientes foram submeti<strong>dos</strong> ao exame proctológico sob anestesia. Asvariáveis estudadas foram sexo, tabagismo, tempo de diagnóstico daDC, classificação das fístulas (Hughes/Cardiff), procedimentoscirúrgicos realiza<strong>dos</strong>, número de cirurgia perianal, terapiamedicamentosa associada e remissão perianal após 12 meses.Resulta<strong>dos</strong>: Foram analisa<strong>dos</strong> 31 pacientes portadores de DCPF sendodo total, 58% do sexo feminino. O tabagismo ocorreu em 10%. Emrelação ao tempo de doença, 61% tinham diagnóstico de DC há maisde cinco anos. As fístulas mais observadas foram as perianais,anovulvar/escrotal e complexa em 55%, 26% e 42% respectivamente.O procedimento cirúrgico mais realizado foi locação de sedenho(74%). Em 12 meses de acompanhamento e uma média de trêscirurgias por paciente, 55% deles foram diagnostica<strong>dos</strong> como emremissão perianal e 87% fizeram uso de anti-TNF no período.Conclusão: Na casuística estudada a locação de sedenhos associada aouso anti-TNF foi efetiva na remissão perianal completa para otratamento da doença de Crohn perianal.PO057 - DOENÇA DE CROHN PERINEAL E PANCOLÔNICAREFRATÁRIA AO INFLIXIMABE: RELATO DE CASOCAROLINA GASTALDELLI; SABRYNA LACERDA WERNECK;DANIEL CASTILHO SILVA; LILIAN RAMOS TODINOV; IDBLANCARVALHO ALBUQUERQUE; GALDINO JOSE SITONIOFORMIGAHOSPITAL HELIÓPOLIS, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: a doença de Crohn (DC) tem-se apresentadocada vez mais prevalente na faixa etária pediátrica e adolescente,estimando-se de 20-30% <strong>dos</strong> pacientes com doença inflamatóriaintestinal. Atualmente discute-se a melhor terapia entre step-up outop-down, este constituído por medicações mais agressivas, como aterapia biológica. Objetivo: relatar caso de DC perineal e pancolônicarefratária ao uso de infliximabe (IFX). Relato de caso: feminino, 17anos, 40 kg, com diagnóstico de DC perianal e pancolônica há 2anos. Em uso de azatioprina (AZA) 100mg/dia, sulfassalazina 4g/diae IFX 300mg 8/ 8 semanas há 1 ano e, há 2 meses, redução dointervalo de aplicação para a cada 6 semanas. Evoluiu com queda doestado geral, aumento do número de evacuações diarréicas e dorabdominal. Ao exame, emagrecida, hipocorada, abdome plano, flácido,com tumoração em fossa ilíaca direita dolorosa à palpação, setonreto-vaginal sem sinais de infecção. Tomografia computadorizada deabdome e pelve com triplo contraste com espessamento parietal emtopografia de íleo terminal, cólon ascendente e retossigmóide,mesenterite e adenomegalias. Retossigmoi<strong>dos</strong>copia flexível,demonstrou doença inflamatória grave. Apresentou enterorragia comnecessidade de transfusão sanguínea. À laparotomia exploradorapresença de perfuração abscedada e bloqueada em íleo terminal eespessamento importante em todo cólon, principalmente emascendente e transverso proximal. Realizada colectomia subtotal,ileostomia terminal à Brooke e fístula mucosa. Boa evoluçãoambulatorial Discussão: o IFX é um agente biológico que foiintroduzido como opção terapêutica para o tratamento de DCmoderada ou grave, resistente à terapia convencional. Os potenciaisbenefícios compreendem: suspender/reduzir corticoesteróides,postergar cirurgia, favorecer o crescimento, cicatrizar mucosa epromover fechamento de fístulas. Na literatura a resposta clínica aoIFX em crianças e adolescentes foi atingida em 52 a 100% <strong>dos</strong>pacientes com doença luminal e os corticoesteroides foram suspensosem quase 80% entre 24 a 30 semanas, após início das infusões. A taxade insucesso nos primeiros três anos de uso ocorre em 24%, commédia de 15,5 meses desde o início da terapia para indicação cirúrgica.PO058 - DOENÇA DE CRÖHN COM ACOMETIMENTOEXCLUSIVO DO CÓLONTHOMAS GREEN MORTON GONÇALVES DOS SANTOS; ANDRÉLUIZ NOGUEIRA; MÁRCIO CUNHA FATURETO; ELBER TADEU64
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1RODRIGUES TORRES; EMERSON ABDULMASSIH WOOD SILVA;LUCIANO RICARDO PELEGRINELLI; ALEXANDRE AUGUSTOGIOVANINI; BERNARDO ROSA SOUZAUFTM, UBERABA, MG, BRASIL.Resumo: Objetivo: Relatar um caso de Doença de Cröhn comacometimento exclusivo do cólon e abscesso de músculo psoas. Relatode caso:Mulher de 28 anos, leucoderma, com diagnóstico prévio dedoença de Cröhn há aproximadamente 10 anos, tratada em outroserviço. Internada com queixa de dor em FID há 2 meses, hiporexia,astenia, náuseas, vômitos há 20 dias. Refere fezes líquidas/pastosassem sangue ( 3-4 episódios/dia), perda ponderal não quantificada noperíodo, episódios febris não termometra<strong>dos</strong>. Ao exame físico:abdome plano, normotenso, RHA+, massa palpável em FID(aproximadamente 4x4 cm), dor à palpação de FID, DB negativo;MID permanentemente fletido. Trânsito intestinal sem alterações (figura 7 ). Enema opaco evidenciando cólon de aspecto estenótico (figura 6 ). CT de abdome mostrando coleção em FID com realce aomeio de contraste envolvendo o músculo íleo-psoas, medindoaproximadamente 7 x 4 cm ( figuras 4 e 5 ). A paciente foi entãosubmetida a laparotomia exploradora onde foi evidenciadoacometimento colônico exclusivo e reto preservado ( figura 1 e 2 ).Foi realizado colectomia sub-total com anastomose íleo-retal.Drenagem de abscesso em FID (aproximadamente 150 ml ).Anatomopatológico mostrou doença inflamatória intestinal eacometimento transmural compatível com doença de Cröhn ematividade e micro-ulcerações difusas do cólon ( figura 3 ). O pósoperatórioevoluiu sem complicações, recendo alta no quinto dia dePO. Após 90 dias refez o quadro clínico de psoíte necessitando dedrenagem percutânea, com boa evolução e sem complicaçõesentéricas.PO059 - ENTEROSCOPIA DE DUPLO BALÃO NA DOENÇAINFLAMATÓRIA INTESTINAL: EXPERIÊNCIA DE UM CENTROMIGUEL MASCARENHAS SARAIVA; ROLANDO PINHO;EDUARDO OLIVEIRAMANOPH-INSTITUTO CUF, PORTO, PORTUGAL.Resumo: Introdução: A enteroscopia de duplo balão (EDB) é umatécnica recente para a exploração do intestino delgado. Poderá tergrande utilidade na confirmação de acha<strong>dos</strong> suspeitos de atingimentodo intestino delgado, nomeadamente pela enteroscopia por cápsula ena obtenção de material histológico. Objectivos: Rever a casuísticade um centro no estudo da doença inflamatória intestinal, por EDB.Méto<strong>dos</strong>: Revisão de 48 procedimentos em 43 doentes com suspeitade doença inflamatória intestinal. Resulta<strong>dos</strong>: Utilizou-se abordagempor via oral em 31 exames e abordagem anal em 17. Em 3 doentesfoi realizada abordagem anal e oral; em 1 repetiu-se a abordagemoral. O tipo de abordagem e a pr<strong>of</strong>undidade de exploração foramdetermina<strong>dos</strong> pelos acha<strong>dos</strong> de outros exames, nomeadamente aenteroscopia por cápsula. A idade mediana foi de 37 anos, sendo 55%do sexo masculino. Os diagnósticos estabeleci<strong>dos</strong> nos 48procedimentos foram: Acha<strong>dos</strong> compatíveis com doença de Crohnenvolvendo o intestino delgado: 28, sem lesões até ao nível atingido:19, hiperplasia nodular linfoide: 1. Dos 19 exames em que não seencontraram lesões, não se progrediu mais por incapacidade técnicaem 16, por problemas com o overtube em 1 e por já se ter observadoo segmento proposto em 2. Foram realizadas biopsias para obtençãode material histológico, nos doentes com acha<strong>dos</strong> sugestivos deDoença de Crohn. Os doentes em que se efectuaram dilataçõesobtiveram alívio <strong>dos</strong> sintomas, permitindo diferir a cirurgia. Nãoocorreram complicações. Conclusões: A técnica permitiu aconfirmação do diagnóstico de doença de Crohn em mais de metade<strong>dos</strong> doentes estuda<strong>dos</strong>, quer pelos acha<strong>dos</strong> en<strong>dos</strong>cópicos, quer pelacapacidade de obtenção de material histológico. A realização deenteroscopia por cápsula prévia à realização deste procedimento éimportante na escolha da via de abordagem e na determinação dapr<strong>of</strong>undidade de exploração. A EDB poderá ser a única alternativa naexploração en<strong>dos</strong>cópica do delgado nos casos de retenção da cápsulade patência. A dilatação trans-en<strong>dos</strong>cópica permite o alívio <strong>dos</strong>sintomas nos casos de D de Crohn estenosante. Deste modo a EDBafirma-se como uma arma de diagnóstico e tratamento nomanuseamento clínico <strong>dos</strong> doentes com doeça de Crohn envolvendoo intestino delgado.PO060 - GRANULOMA NÃO CASEOSO: IMPORTÂNCIA NODIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE RETOCOLITEULCERATIVA INESPECÍFICA E DOENÇA DE CROHNJOAO ALVES DE ALBUQUERQUE FILHO; MARIANA OKINOMITUO; SILVIA MAMPRIM PADOVESE; RENATO GANDOLFIMARTINS DE LIMA; MARCOS ANTONIO DAL PONTE;MARCELO MAIA CAIXETA DE MELO; JOAO GOMES NETINHOHOSPITAL DE BASE, SAO JOSE DO RIO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: Neste relato apresentamos o caso de uma paciente portadorade doença inflamatória intestinal, com quadro de diarréiasanguinolenta e emagrecimento discreto. Nos exames en<strong>dos</strong>cópicosforam observa<strong>dos</strong> pancolite com achado histopatológico evidenciandocolite com ulcerações e microabscessos, principalmente no reto.Iniciado tratamento para retocolite ulcerativa idiopática (RCUI)com corticoesteróide e salicilatos, houve boa resposta clínica. Após50 meses desse diagnóstico, em nova colonoscopia, constataram seáreas de enantema com retrações cicatriciais e pseudopólipos doreto à flexura hepática. Entretanto, a análise histológica reveloupresença de granuloma não caseoso. Assim, a doença de Crohn foidiagnosticada, apesar do quadro clínico e exames en<strong>dos</strong>cópicos seremmais sugestivos da RCUI.PO061 - HIDRADENITE SUPURATIVA E DOENÇA DE CROHNANOPERINEAL – TRATAMENTO COM ANTICORPO ANTI-FATOR DE NECROSE TUMORALCARLOS HENRIQUE MARQUES DOS SANTOSUFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL.Resumo: A Doenca de Crohn (DC) e a Hidradenite supurativa (HS)são ambas doenças inflamatórias crônicas relacionadas com a presençade microorganismos comensais, relacionadas ao tabagismo e comcomponente genético. A primeira afeta principalmente o tratodigestivo enquanto a segunda compromete a pele, mas podem estarassociadas, de modo que talvez possa haver um tratamento emcomum1. Anti-TNF-± tem sido usado com bons resulta<strong>dos</strong> empacientes com DC, havendo também relatos de bons resulta<strong>dos</strong> comesta medicação em indivíduos com HS2, o que também utilizamospara o tratamento de uma paciente de 26 anos, não tabagista, comdiagnóstico de fistula reto-vaginal por DC há seis anos. Inicialmentefoi tratada por avanço mucoso sem sucesso. Então, iniciou-setratamento com Infliximabe em <strong>dos</strong>es habituais, ao qual houveresposta completa com fechamento da referida fistula, de modo quea medicação biológica foi então mantida. Após um ano a pacienteapresentou HS perineal, confirmada por exame histopatológico, sendotratada por vários ciclos de cipr<strong>of</strong>loxacina, cefalexina esulfametoxazol/trimetoprin, apresentando sempre resposta apenasparcial. Realizou-se então a ressecção cirúrgica das lesões, mas houverecidiva e outras duas novas ressecções foram necessárias. Apesar da65
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