Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1se no reto, uma em sigmoide, duas em transverso, e quatro em colonascendente. A duração média foi de 167 min ( 60 a 420 min), sendo que14 lesões (82,3%) foram ressecadas em monobloco. Ocorreram duascomplicações (11,7%), tratadas durante os procedimentos comcolocação de clipes en<strong>dos</strong>cópicos, sendo um caso de sangramento eoutro de perfuração, ambos com boa evolução. O diagnóstico histológicoevidenciou a presença de lesão hiperplásica em um caso, adenoma comáreas de carcinoma intra-epitelaial em cinco, adenocarcinoma cominvasão de submucosa em dois e adenoma em dez. As margens depr<strong>of</strong>undidade estiveram todas livres de lesão, em em três casos (7,6%)constatou-se margem lateral comprometida, porém sem recidiva noacompanhamento p[os-procedimento. Conclusão: A dissecçãosubmucosa possibilitou adequada avaliação histológica <strong>dos</strong> espécimes,ausência de recidiva en<strong>dos</strong>cópica e baixo índice de complicações.TL071 - ENDOMETRIOSE DE APÊNDICE CECAL: SÉRIE DECASOS E REVISÃO DE LITERATURAROBERTO NIGRO; EDUARDO KENZO MORY; OMAR ABUDFRANCO ABDUCH; DANIEL JOSÉ SZOR; FABIO SAKAEKUTEKENHOSPITAL LEFORTE, SÃO PAULO, SP, BRASIL; .Resumo: Introdução: O apêndice cecal é o terceiro local de maioracometimento por endometriose no trato digestivo. No entanto, odiagnóstico é difícil e muitas vezes ocorre de forma incidental oudurante procedimentos relaciona<strong>dos</strong> ou não ao tratamento daendometriose. Objetivo: Apresentar casos de endometriose deapêndice no formato de série de casos e realizar a revisão da literatura.Méto<strong>dos</strong>: Análise retrospectiva <strong>dos</strong> casos de endometriose intestinalopera<strong>dos</strong> com identificação daqueles com suspeita de acometimentodo apêndice cecal e revisão de literatura. Resulta<strong>dos</strong>: No período deJaneiro de 2007 à julho de 2012, realizamos 74 procedimentos deabordagem cirúrgica de endometriose intestinal, sendo 52retossigmoidectomias segmentares e 12 ressecções discoides. To<strong>dos</strong>os procedimentos são realiza<strong>dos</strong> por equipe multidisciplinar compostapor coloproctologistas e ginecologistas. Em 22 casos, houve a suspeitade acometimento do apêndice com apendicectomia, <strong>dos</strong> quais em81% <strong>dos</strong> casos houve confirmação histológica. O aspectointraoperatório é variável e pode se apresentar como foco superficialde endometriose, foco nodular de endometriose, apêndice endurecido,pontos de fibrose no apêndice e aderência à focos ginecológicos. Otempo médio de acréscimo do tempo cirúrgico foi deaproximadamente 14 minutos (10 - 24 minutos). Nenhuma pacienteapresentou qualquer complicação relacionada à apendicectomia.Houve ainda um caso adicional de achado incidental de endometriosede apêndice em paciente com o diagnóstico de apendicite e outro desuboclusão intestinal por acometimento do apêndice e válvula íleocecal.Discussão: Estima-se que o acometimento do apêndice porendometriose varie entre 0,8 à 22%, dependendo da populaçãoestudada. O acometimento é mais frequente quando há focos deendometriose em outras áreas do intestino, porém pode haver focosisola<strong>dos</strong> de endometriose de apêndice. A apresentação clínica évariável. Em geral, associa-se à causa de dor pélvica crônica em fossailíaca direita. A ocorrência de casos de apendicite e perfuração sãoraros, com poucos relatos de casos na literatura. Nossos da<strong>dos</strong>encontram-se de acordo com o restante da literatura, ressaltando-seo fato que analisamos apenas pacientes com diagnóstico deacometimento intestinal de endometriose. A apendicectomiaacrescenta pouco tempo cirúrgico ou morbidade ao procedimento.Dada a alta correlação entre a suspeita intra-operatória e confirmaçãohistológica, recomenda-se a revisão sistemática do apêndice cecalnos casos de endometriose e a realização da apendicectomia à menorsuspeita de acometimento. Conclusão: O acometimento do apêndicececal, apesar de raro na população geral, apresenta alta prevalênciaem pacientes com endometriose intestinal. A análise intra-operatóriado apêndice deve ser obrigatória e a apendicectomia realizada sempreque houver a suspeita de acometimento, dada a baixa morbidade queeste procedimento adicional acrescenta.TL072 - INFLUÊNCIA DO PREPARO MECÂNICO NACIRURGIA ELETIVA DO CÂNCER DO INTESTINO GROSSOJULIO CESAR M SANTOS JR; ANA CAROLINA C. OLIVEIRAHOSPITAL FREI GALVÃO DE GUARATINGUETÁ, SP,GUARATINGUETA, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O preparo mecânico, para operaçõescirúrgicas colorretais eletivas, teria como intuito proteger o pacientecontra as complicações infecciosas e a deiscência da anastomose, maspoucas vezes esse poder protetor foi cientificamente testado.OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi verificar se as operaçõescirúrgicas colorretais eletivas, sobretudo no tratamento do câncer dointestino grosso envolvendo anastomoses colorretais baixas ou cólonanais,podem ser feitas com segurança sem o preparo intestinalmecânico MÉTODO: Foram incluídas 544 pessoas, internadas entrejaneiro de 1991 e maio de 2012, para tratamento cirúrgico de doençasdo intestino grosso que evolveu ressecção e anastomose primária.Foram divididas em 2 grupos: Grupo SP: 472 pacientes (254 mulherese 218 homens) que não receberam o preparo mecânico pré-operatóriodo intestino grosso e Grupo CP: 72 pacientes com preparo mecânicoprévio. To<strong>dos</strong> receberam, de forma pr<strong>of</strong>ilática, por via venosa, aassociação de 2 antibióticos inicia<strong>dos</strong> na indução anestésica e mantidopor 24 horas. Os pacientes do Grupo SP, demograficamentesemelhantes, foram separa<strong>dos</strong> em dois subgrupos: subgrupo A – 278pacientes com câncer do intestino grosso; subgrupo B – 194 pacientescom outras doenças cirúrgicas do intestino grosso. To<strong>dos</strong> foramopera<strong>dos</strong> pela mesma equipe de cirurgiões. RESULTADOS: Não houvediferença significativa entre os grupos relativa aos aspectosdemográficos e de procedimentos cirúrgicos. A incidência decomplicação infecciosa foi: Grupo SP 7,2% e Grupo CP 24%,significativamente diferentes (p < 0,0005) a favor <strong>dos</strong> pacientes quenão receberam preparo mecânico. A análise feita dentro do Grupo SPrevelou maiores complicações envolvendo as anastomoses colorretaisbaixas e as cólon-anais. Houve diferença significativa entre a incidênciade deiscência de anastomose comparando homens (11,2%) e mulheres(2,7%). O tempo cirúrgico influiu significativamente na incidência deinfecção – acima de 202 min (média de 242 min) a taxa de infecção foide 12,7% contra 5% para as operações com duração inferior a 202min. (média de 148 min.), com p=0,029, mas não nas deiscências deanastomoses. CONCLUSÃO: Da interpretação desses resulta<strong>dos</strong>, sugereseque as cirurgias eletivas do intestino grosso, inclusive para otratamento do câncer com anastomoses colorretais baixas podem serfeitas, com segurança, sem o preparo intestinal mecânico.TL073 - INVESTIGAÇÃO DA ACALÁSIA DO ESFÍNCTER ANALINTERNO POR MEIO DA ELETROMANOMETRIA DEPACIENTES CHAGÁSICOS OBSTIPADOS COM E SEMMEGACOLOARMINDA CAETANO ALMEIDA LEITE; JOSE PAULOTEIXEIRA MOREIRA; HELIO MOREIRA JR; RANIERERODRIGUES ISAAC; PAULA CHRYSTINA CAETANO ALMEIDALEITE; LEONEL REIS LOUSA; HELIO MOREIRAFACULDADE DE MEDICINA UFG, GOIÂNIA, GO, BRASIL.28
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1Resumo: A doença de Chagas permanece como importante desafiopara a saúde pública no continente sul americano. A colopatiachagásica é considerada a segunda manifestação clínica digestiva maiscomum na doença e a obstipação intestinal crônica, seu principalsintoma. O objetivo geral foi investigar a presença de acalásia, pormeio da eletromanometria do esfíncter anal interno, em pacienteschagásicos obstipa<strong>dos</strong> com e sem megacolo. O presente estudo avaliouparâmetros clínicos e eletromanométricos de 64 pacientes comsintoma de obstipação intestinal, atendi<strong>dos</strong> no serviço decoloproctologia de um hospital universitário da região central doBrasil. A acalásia esteve presente em 91,3% (IC95% 74,13-98,52)<strong>dos</strong> pacientes com megacolo e/ou megarreto (Grupo 1), em 47,29%(IC95% 27,29-68,57) <strong>dos</strong> sem megacolo e/ou megarreto (Grupo 2) eem nenhum <strong>dos</strong> pacientes do grupo controle (Grupo 3). A capacidaderetal foi de 309,1, 159,2 e 150,1 ml nos Grupos 1, 2 e 3respectivamente. Concluiu-se que a eletromanometria detecta acalásiado esfincter interno do ânus na quase totalidade <strong>dos</strong> pacientes commegacolo e/ou megarreto. A presença de megacolo em pacientesobstipa<strong>dos</strong> chagásicos alerta para a possibilidade de ocorrência deacalásia do esfincter anal interno. Em pacientes obstipa<strong>dos</strong> crônicos,com sorologia positiva para doença de Chagas, sem megacolo aconstatação da ausência do reflexo inibitório retoanal, pelaeletromanometria, pode de forma definitiva comprovar a colopatiachagásica, enquanto a presença do reflexo afastaria, naquele momento,esse diagnóstico, devendo esses pacientes serem segui<strong>dos</strong> e trata<strong>dos</strong>como os demais portadores de obstipação por outras causas. Acomparação das manifestações clínicas nos três grupos não evidencioudiferenças que pudessem distinguir pacientes com colopatia chagásicadaqueles com obstipação funcional, reafirmando a importância darealização da eletromanometria em pacientes chagásicos e obstipa<strong>dos</strong>.TL074 - MESALAZINA NO TRATAMENTO DA DOENÇADIVERTICULAR HIPERTÔNICA DO CÓLON. ENSAIOCLÍNICO RANDOMIZADO.MESALAZINA NO TRATAMENTODA DOENÇA DIVERTICULAR HIPERTÔNICA DO CÓLON.ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADOFERNANDO PINHEIRO ORTEGA; GUSTAVO GOMBOSK;LUCIANE HIANE DE OLIVEIRA; SÉRGIO OLIVA BANCI;JOAQUIM SIMÕES NETO; ODORINO KAGOHARA; JOSÉALFREDO DOS REIS JUNIOR; JOSÉ ALFREDO DOS REIS NETOCLÍNICA REIS NETO - SP, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A doença diverticular em sua formahipertônica manifesta-se de maneira variada, sendo a dor tipo cólicana fossa ilíaca esquerda ou no baixo ventre o sintoma predominanteda moléstia. OBJETIVO: Avaliar o resultado, a curto e médio prazo,do emprego da mesalazina na fase aguda da enfermidade diverticularhipertônica do cólon, na dependência da <strong>dos</strong>e utilizada e do tempo deutilização. MÉTODO: Entre 2009 e 2011 foram seleciona<strong>dos</strong> doisgrupos de pacientes, aleatoriamente, sem distinção de sexo, raça ouidade, respectivamente denomina<strong>dos</strong> de grupos A e B, portadores dedoença diverticular hipertônica em fase aguda da enfermidade. Aogrupo A administrou-se <strong>dos</strong>e única diária de 1200 mg de mesalazinapor um período consecutivo de 3 meses e ao grupo B administrou-se<strong>dos</strong>e diária de 1600 mg de mesalazina, dividida em 3 <strong>dos</strong>es de 400 mga cada 8/8 horas por igual período de 3 meses consecutivos. No grupoA foram estuda<strong>dos</strong> 13 pacientes e no grupo B, 12 pacientes. A seleção<strong>dos</strong> pacientes para estudo foi realizada através da história clínica,exame físico, hemograma completo e tomografia computadorizadamulti-slice de abdômen. A historia clinica foi importante paradeterminar o tempo e a intensidade <strong>dos</strong> sintomas; o exame físicoincluiu a palpação detalhada do abdômen com especial atenção parapalpação do cólon esquerdo, incluindo temperatura axilar e retoscopiarígida. Paciente algum com abscesso e peritonite foi incluído noestudo. Os pacientes após medica<strong>dos</strong> foram re-examina<strong>dos</strong> com 15,30, 60, e 90 dias, dando-se especial atenção para evolução clínica(especialmente sintoma doloroso, febre e hábito intestinal).RESULTADOS: Em ambos os grupos observou-se melhorasignificativa da dor nas duas primeiras semanas, sendo que ao final de60 dias, a grande maioria <strong>dos</strong> pacientes (69,2% no grupo A e 66,6%no grupo B) apresentavam-se sem dor, com cólon sigmóide somentesensível à palpação pr<strong>of</strong>unda. Não houve diferença significativa a<strong>of</strong>inal de 3 meses, quanto ao efeito das duas diferentes <strong>dos</strong>esadministradas, notando-se em ambos os grupos pacientesassintomáticos. CONCLUSÃO: Através do presente estudo concluiseque a mesalazina consiste em alternativa terapêutica efetiva noalivio sintomático da doença diverticular hipertônica do cólon emsua fase aguda.TL075 - O EFEITO DA ISQUEMIA/REPERFUSÃOMESENTÉRICA SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO DEÓRGÃOS À DISTÂNCIA EM RATOS WISTARHENRIQUE SARUBBI FILLMANN 1 ; GILMARA P. ZABOT 1 ;RENATA M. HARTMANN 2 ; JEFFERSON BRAGA DA SILVA 1 ;NORMA P. MARRONI 31.PUC-RS, PORTO ALEGRE, RS, BRASIL; 2.UFRGS-HCPA,PORTO ALEGRE, RS, BRASIL; 3.UFRGS-HCPA-ULBRA, PORTOALEGRE, RS, BRASIL.Resumo: É frequente na prática médica a ocorrência de esta<strong>dos</strong>isquêmicos como oclusões arteriais, transplantes, isquemia mesentéricae choque, os quais acometem número crescente de indivíduos, devariadas faixas etárias e determinam alta morbimortalidade.Entretanto a lesão de reperfusão, diferentemente da lesão isquêmica,é capaz de produzir alteração sistêmica e não apenas nos locaisacometi<strong>dos</strong> pelo fenômeno. Objetivo: O objetivo deste trabalho édemonstrar as alterações inflamatórias e do estresse oxidativo emórgãos à distância de animais submeti<strong>dos</strong> à isquemia/reperfusãomesentérica. Material e méto<strong>dos</strong>: foram utiliza<strong>dos</strong> 10 ratos Wistarmachos com peso médio de 250 gramas. Os animais foramanestesia<strong>dos</strong>, realizada laparotomia exploradora com clampeamentoda artéria mesentérica por 30 minutos e reperfusão por 15 minutos.Foram então retira<strong>dos</strong> o intestino grosso, pulmão e fígado paraavaliação do estresse oxidativo. Foi avaliada a lipoperoxidação pelatécnica de TBARS e foram medidas as enzimas antioxidantessuperóxido dismutase e glutationa peroxidase no pulmão e intestino.Para a avaliação da atividade antioxidante no fígado foi avaliada aenzima catalase. Resulta<strong>dos</strong>: Os resulta<strong>dos</strong> da lipoperoxidação n<strong>of</strong>ígado, pulmão e intestino grosso <strong>dos</strong> animais submeti<strong>dos</strong> à isquemia/reperfusão foram significativamente superiores aos do grupo controle(Fígado=1,27X0,13; Pulmão=3,6X1,2; Intestino=4,6X1,7). Os níveisda enzima superóxido dismutase foram significativamente maioresno pulmão e intestino nos animais submeti<strong>dos</strong> à isquemia/reperfusãoquando compara<strong>dos</strong> ao grupo controle (Pulmão=37,2X80,1;intestino=93,8X179,6). Os níveis da enzima glutationa peroxidasefoi significativamente inferior no pulmão e intestino <strong>dos</strong> animaissubmeti<strong>dos</strong> à isquemia/reperfusão (Pulmão=2,72X4,51;Intestino=2,14X10,66). A medida da enzima catalase no fígadotambém foi significativamente inferior no grupo submetido à isquemia/reperfusão (0,28X0,610). Conclusão: A isquemia/reperfusãomesentérica provoca lesão secundária ao estresse oxidativo em órgãosà distância e explica o dano sistêmico causado por este evento.29
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