Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1causando desconforto abdominal, saída constante de secreção peloânus, massa prolapsada pelo ânus e sensação de evacuação incompleta.Sua patogenia é complexa, com múltiplos fatores desencadeantes.Existem diversos tratamentos emprega<strong>dos</strong>, sejam clínicos oucirúrgicos, convencionais ou laparoscópicos, perineais ou abdominaispara sua abordagem. O prolapso vaginal combinado caracteriza umafrouxidão completa do assoalho pélvico, apresentando incidênciaem mulheres acima <strong>dos</strong> 50 anos com história de parto vaginal de até30%. A abordagem abdominal laparoscópica para defeitos combina<strong>dos</strong>parece apresentar resulta<strong>dos</strong> anatômicos e funcionais satisfatórios,além de baixa morbidade. A proposta cirúrgica consiste no reforço doassoalho pélvico comprometido pela frouxidão ligamentar instaladapreviamente. Material e Méto<strong>dos</strong>: paciente do sexo feminino, 87anos, sem comorbidades, apresentando quadro de incontinência fecal,procidência retal e prolapso vaginal. Manometria anorretal revelouhipotonia acentuada <strong>dos</strong> esfíncteres anais interno e externo. Optadopelo tratamento cirúrgico laparoscópico por via abdominal. O vídeodemonstra a dissecção do reto extra-peritoneal em sua porçãopóstero-lateral direita até o plano <strong>dos</strong> músculos elevedores do ânus,seguida de dissecção das paredes vaginais anterior e posterior dabexiga urinária e reto anterior respectivamente, após histerectomiasubtotal com retirada da peça através do trocarter de 12 mm da fossailíaca direita. Posteriormente realizou-se fixação de uma tela depolipropileno às paredes vaginais anterior e posterior e tração damesma para ancoragem no promontório com pontos simples Prolene3-0. O reto foi fixado ao promontório com pontos separa<strong>dos</strong> simplesde Prolene 3-0, sem a necessidade do reforço com a tela. Fechamentodo peritônio com sutura contínua do sobre a tela. Resulta<strong>dos</strong>:Procedimento evoluiu sem intercorrências, sem necessidade deconversão ou sangramentos com necessidade de transfusão sanguínea.Paciente peermaneceu o primeiro dia de pós-operatório na unidadede terapia intensiva devido idade avançada. Realizou pós-operatóriona enfermaria sem intercorrências, tendo alta no quinto dia.Atualmente encontra-se no décimo mês de pós-operatório, comresolução anatômica plena e queixa de alguns episódios de escapesfecais líqui<strong>dos</strong>. Conclusões: Os resulta<strong>dos</strong> já publica<strong>dos</strong> mostram maiorefetividade da abordagem por via abdominal em relação à perineal,reservada para pacientes sem condições clínicas para anestesia gerale laparotomia. A via laparoscópica traz como benefícios menor dorno pós-operatório, menor duração da internação e menor morbidade,tornando a via abdominal comparável à via perineal. Os defeitoscombina<strong>dos</strong> do assoalho pélvico podem ser trata<strong>dos</strong> por esta via,aparentemente com segurança e efetividade, mesmo para pacientesi<strong>dos</strong>as.VD044 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DA PROCIDÊNCIA DERETO EM PACIENTE JOVEM COM DOENÇA PSIQUIÁTRICA– SACROPROMONTOFIXAÇÃO VIDEOLAPAROSCÓPICARODRIGO AMBAR PINTO; BEATRIZ CAMARGO AZEVEDO;HENRIQUE DAMETTO GIROUD JOAQUIM; ISAAC JOSÉFELIPE CORREA-NETO; AMIR ZEIDE CHARRUF; SÉRGIOCARLOS NAHAS; IVAN CECCONELLOHCFMUSP, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: A procidência de reto é afecção muito limitanteà qualidade de vida. Existem diversas alternativas técnicas para seutratamento, entre elas a sacropromont<strong>of</strong>ixação, que consiste emfixação da parede do reto sobre a fascia pré sacral no nível dopromontório. Usualmente realizada por via aberta, sua técnica foimodificada para videolaparoscopia, diminuindo a morbidade pósoperatóriacom os mesmo resulta<strong>dos</strong> finais. Objetivos: Esse vídeotem como objetivo mostrar a técnica para realização dasacropromont<strong>of</strong>ixação por via laparoscópica e seus resulta<strong>dos</strong> finais.Méto<strong>dos</strong>: Video mostra caso de paciente 33 anos, portador deesquiz<strong>of</strong>renia com queixa de escape fecal há 2 anos. Com diagnósticode procidência retal paciente foi submetido a sacropromont<strong>of</strong>ixaçãopela técnica laparoscópica. Mostramos o aspecto pré operatório e atécnica intraoperatória seus principais passos além do resultado final.Conclusões: Dentre as diversas técnicas utilizadas para o tratamentoda procidência retal está a sacroproment<strong>of</strong>ixação videolaparoscópica.Seus uso vem aumentando progressivamente devido aos seus bonsresulta<strong>dos</strong>, baixo custo, baixa morbidade pós operatória, e rápidoretorno às atividades habituais.VD045 - TRATAMENTO POR VIDEO LAPAROSCOPIA DAPERFURAÇÃO DO COLON OCORRIDO DURANTE EXAMECOLONOSCOPICOLUIZ CARLOS BENJAMIN DO CARMO 1 ; RENATO BARRETOFERREIRA DA SILVA 1 ; CARLOS ANDRE BARROS ANTUNES 1 ;LAISSA ARRUDA PINTO 21.HOSPITAL SÃO LUIZ - ITAIM, SÃO PAULO, SP, BRASIL;2.FACULDADE DE MEDICINA DO ABC, SANTO ANDRE, SP,BRASIL.Resumo: Apesar do baixo indice de perfuração do colon duranteexame de colonoscopia, o tratamennto video laparoscopico é umaboa opção de abordagem, amenizando as consequências dessacomplicação, e evitando uma laparotomia e suas eventuaiscomplicações. Os autores demonstram duas abordagens por videolaparoscopia em que foram realizado rafia e a drenagem.VD046 - TUMOR DE CÓLON TRANSVERSO DISTAL -ACESSO POR VIDEOLAPAROSCOPIAANTONELLA FURQUIM CONTE; CLEBER ALLEM NUNES;TALITA VILA MARTINS; JOSE VINICIUS CRUZSANTA CASA DE MISERICÓRDIA, PORTO ALEGRE, RS, BRASIL.Resumo: Os autores apresentam um caso de tumor de cólon transversodistal com acesso por videolaparoscopia, mostrando a abordagem<strong>dos</strong> pepdiculos vaculares e mobilização do ângulo eplênico.VD047 - VIABILIDADE DA TRANSVERSECTOMIALAPAROSCOPICA EM PACIENTE IDOSONATALIA BARROS PINHEIRO; DANILO DAUD; GUILHERMEDE CASTRO CUTAIT COTTI; AMANDA MACHADOBERNARDO ZIEGLER; ALICE GUIMARAES BEMFICAHOSPITAL SIRIO LIBANES – SP, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A incidência de doenças colorretais é maisacentuada em pacientes i<strong>dos</strong>os, bem como as complicaçõesdecorrentes de uma intervenção cirúrgica. O procedimento cirúrgicoideal é aquele com mínima morbidade, curto período de internação eótimos resulta<strong>dos</strong> funcionais, havendo grandes vantagens na vialaparoscópica, quando comparada ao acesso convencional. Técnicasavançadas de monitorização da função cardiopulmonar ehemodinâmica têm demonstrado redução de complicações econtribuem para a segurança da laparoscopia em i<strong>dos</strong>os. OBJETIVO:Demonstrar a factibilidade do tratamento cirúrgico por laparoscopiade uma neoplasia residual do cólon transverso médio em um pacientei<strong>dos</strong>o. MÉTODO: Relato de caso; RESULTADO: Paciente de 82anos, masculino,submetido a colonoscopia, onde foi ressecado póliposéssil do cólon transverso, cujo exame anatomopatológico evidenciouadenocarcinoma. Indicada nova colonoscopia, observada área decicatriz pós polipectomia, onde optou-se pela biópsia seguida da120
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1tatuagem en<strong>dos</strong>cópica. O estudo anatomopatológico mostrouneoplasia residual. Após ampla discussão com a família sobre osprós e contras, foi indicada a colectomia complementar porlaparoscopia. Na cirurgia, foi identificada a área da tatuagemen<strong>dos</strong>cópica localizada no terço médio do cólon transverso.Procedeu-se à liberação do cólon ascendente e descendente e suasrespectivas flexuras. Realizada incisão mediana supraumbilical (5cm)para exteriorização do cólon transverso e posteriortransversectomia com anastomose manual extracorpórea términoterminalem dois planos. No 5º dia pós-operatório foi constatadaeventração parcial da ferida operatória supraumbilical decorrentede grande esforço físico. Indicou-se a correção cirúrgica imediatacom reconstrução da parede abdominal e colocação de tela deprolene. O paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu alta no2º dia pós-operatório da reoperação. CONCLUSÃO: Consideran<strong>dos</strong>eo índice acentuado de complicações em pacientes i<strong>dos</strong>os, estesrepresentam um grupo que se beneficiam da via laparoscópica,notoriamente menos invasiva. A idade, portanto, não é fatorlimitante para as colectomias por via laparoscópica, mesmo quandoocorrem intercorrências pós operatórias.121
- Page 1 and 2:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 6 and 7:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 8 and 9:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 11 and 12:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 13 and 14:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 15 and 16:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 17 and 18:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 19 and 20:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 21 and 22:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 23 and 24:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 25 and 26:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 27 and 28:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 29 and 30:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 31 and 32:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 33 and 34:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 35 and 36:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 37 and 38:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 39 and 40:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 41 and 42:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 43 and 44:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 45 and 46:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 47 and 48:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 49 and 50:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 51 and 52:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 53 and 54:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 55 and 56:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 57 and 58:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 59 and 60:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 61 and 62:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 63 and 64:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 65 and 66:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 67 and 68:
Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 69 and 70: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 71 and 72: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 73 and 74: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 75 and 76: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 77 and 78: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 79 and 80: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 81 and 82: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 83 and 84: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 85 and 86: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 87 and 88: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 89 and 90: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 91 and 92: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 93 and 94: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 95 and 96: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 97 and 98: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 99 and 100: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 101 and 102: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 103 and 104: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 105 and 106: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 107 and 108: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 109 and 110: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 111 and 112: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 113 and 114: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 115 and 116: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 117 and 118: Journal of ColoproctologySeptember,
- Page 119: Journal of ColoproctologySeptember,