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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1EPA. A coleta de da<strong>dos</strong> foi feita através do acesso aos registrosmédicos (prontuários) <strong>dos</strong> pacientes, com preenchimento deprotocolo específico. Foram avalia<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> epidemiológicos, assimcomo indicação <strong>dos</strong> exames, acha<strong>dos</strong> e tratamentos. Resulta<strong>dos</strong>:Foram realiza<strong>dos</strong> 267 EPA durante o período. A principal indicaçã<strong>of</strong>oi dor anal (68,54%), seguida de tumor anorretal (28,46%) e estenoseanal (3%). Nos pacientes com dor anal, os principais acha<strong>dos</strong> foram:abscesso, doença de Crohn, hemorróida, fissura, fístula e granuloma.Entre os tumores anorretais: adenocarcinoma, tumor neuroendócrinoe carcinoma espinocelular. Discussão: A literatura é escassa naabordagem do EPA. Estu<strong>dos</strong> mostram o benefício do exame sobraquianestesia em pacientes portadores de doença inflamatóriaintestinal, principalmente doença de Crohn. Na avaliação de fístulasanorretais o EPA pode somar-se aos acha<strong>dos</strong> da Ressonância NuclearMagnética e Ultrassonografia endoanal com a vantagem de permitira realização de biópsias e tratamento durante o exame. Conclusão: OEPA é uma opção na propedêutica perineal, permitindo diagnósticode lesões e terapêutica, trazendo maior conforto aos pacientes quenão toleram o exame ambulatorial.TL092 - MACROLIGADURA ALTAFERNANDO PINHEIRO ORTEGA; GUSTAVO GUTIERREZ;LUCIANE HIANE DE OLIVEIRA; SÉRGIO OLIVA BANCI;JOAQUIM SIMÕES NETO; ODORINO KAGOHARA; JOSÉALFREDO DOS REIS JUNIOR; JOSÉ ALFREDO DOS REIS NETOCLÍNICA REIS NETO - SP, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Dos méto<strong>dos</strong> existentes para tratamentoda doença hemorroidária a ligadura elástica apresenta-se comoum <strong>dos</strong> mais versáteis. OBJETIVO: O objetivo de uma ligaduraelástica é promover a fibrose da submucosa com subseqüentefixação do epitélio anal no esfíncter subjacente. Seguindo esteprincípio uma nova técnica de ligadura foi desenvolvida com baseem dois aspectos: 1 - macro ligadura: para obter-se uma melhorfibrose e fixação do estroma ligado; 2 - ligadura alta: fixaçãorealizada na origem do deslocamento da alm<strong>of</strong>ada hemorroidária.MÉTODO: Foram trata<strong>dos</strong> 1634 pacientes com doençahemorroidária graus II e III pela técnica de Macroligadura Alta.Não houve distinção quanto à idade, sexo e raça. Um novodispositivo foi especialmente concebido, com maior diâmetro ecapacidade de aspiração da mucosa. Utilizou-se um anuscópio maislongo e mais largo para melhor visualização do canal anal. Amacroligadura deve ser realizada no limite superior do canal anal(4 cm cima da linha pectínea) e não diretamente no mamilohemorroidário; antes de proceder a ligadura é conveniente injetar0,5 ml de lidocaina na submucosa. É preferível tratar todas ashemorróidas em uma única sessão (máximo de três áreas).RESULTADOS: Análise retrospectiva sem qualquer comparaçãocom a ligadura elástica convencional. A avaliação compreendeuum período de 12 anos. Os resulta<strong>dos</strong> demonstraram edema perianalem 1,6% <strong>dos</strong> pacientes, tenesmo em 0,8%, dor intensa(necessidade de medicação parenteral) em 1,6%, retenção urináriaem 0,1% <strong>dos</strong> pacientes masculinos e uma taxa de recorrênciasintomática de 4,2%. Paciente algum desenvolveu sepse anal ouretal. Pequeno sangramento após o procedimento foi observadoem 0,8% <strong>dos</strong> pacientes. To<strong>dos</strong> os pacientes com recorrênciasintomática foram trata<strong>dos</strong> com uma nova sessão de macroligadura;o índice e recorrência foi maior nos pacientes com apenas umaárea tratada. CONCLUSÃO: A macroligadura alta representa ummétodo alternativo para o tratamento da doença hemorroidáriagraus II e III com bons resulta<strong>dos</strong> e baixo custo. A análise <strong>dos</strong>resulta<strong>dos</strong> observa<strong>dos</strong> mostrou uma pequena incidência decomplicações ou recidiva, com um alto índice de alívio sintomático.TL093 - NOVA TECNICA PARA DOENÇA HEMORROIDARIA- DOPPLER GUIADA COM LASER - EXPERIENCIANACIONALPAULO BOARINI 1 ; EDGARD MESQUITA LIMA 1 ; ROBERTOCARLOS GUANDALINI JR 1 ; LUCAS RODRIGUES BOARINI 21.RESIDENCIA MEDICA HOSPITAL MUNICIPAL DO TATUAPE,SAO PAULO, SP, BRASIL; 2.FACULDADE CIENCIAS MEDICASDE SANTOS, SANTOS, SP, BRASIL.Resumo: A doença hemorroidaria ainda representa a patologia maisfreqüente nos consultórios de coloproctologistas. Mesmo com novasvariantes quanto ao tratamento, o estigma da dor no período posoperatório, afasta muitos pacientes do método cirúrgico tradicional,embora com resulta<strong>dos</strong> satisfatórios a longo prazo. De acordo com ateoria “vascular”o hiperfluxo nas artérias hemorroidárias superior,levam a distensão do plexo hemorroidário e hiperplasia vascular.Sabe-se também que a interrupção deste fluxo nos ramos terminaisda artéria retal superior diminuem a discrepância do fluxo arteriovenoso,promovendoa contração mamilar. Objetivos: Utilizadas emhemorróidas de I e II graus.Interrupção do fluxo <strong>dos</strong> ramos arteriaisterminais a 3 cm da linha denteada.Identificação do fluxo arterialatravés de sinal do Doppler.As artérias identificadas são fotocoaguladasatravés de aplicações pulsadas de Diodo Laser. Materiais e Meto<strong>dos</strong>:Utilizamos um proctoscopio especial com um orifício interno, oqual através dele introduzimos uma caneta de Doppler ,ondeidentificamos os ramos terminais arteriais, nas diversas marcaçõeshorárias do relógio. Fotocoagulamos com uma fibra de Diodo laserestas arteríolas, promovendo constrição e diminuição do fluxo noplexo hemorroidal, com melhora <strong>dos</strong> sintomas.Este procedimentonão requer anestesia e pode ser realizado em ambiente ambulatorial.Foram analisa<strong>dos</strong> 50 pacientes ( 22 Homens /28 mulheres) no períodode 8 meses , onde o sangramento era o sintoma prevalente. Resulta<strong>dos</strong>:Obtivemos resulta<strong>dos</strong> positivos em mais de 85% <strong>dos</strong> pacientes , comíndice de satisfação de 90% ; o tempo de permanência hospitalar foiem media de quatro horas. Foi necessária sedação (Midazolan) emsomente dois pacientes. A dor pós-operatória foi controlada comParacetamol na maioria <strong>dos</strong> casos.Conclusões: O método se mostrouseguro,efetivo; não requer anestesia; fácil de realizar, pode ser repeti<strong>dos</strong>e necessário;alta aceitação pelos pacientes.TL094 - RAQUIANESTESIA COM MORFINAVERSUS RAQUIANESTESIA SEM MORFINA.AVALIAÇÃO DA ANALGESIA E COMPLICAÇÕES PÓSHEMORROIDECTOMIASRODRIGO BECKER PEREIRA; JOSE PAULO TEIXEIRAMOREIRA; HELIO MOREIRA JR; ANDRESSA MACHADOSANTANA BRASIL; THALES CARVALHO LIMA; ONOFRE ALVESNETO; THIAGO ANDERSON CABRAL MOREIRAFACULDADE DE MEDICINA - UFG, GOIANIA, GO, BRASIL.Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia comassociação de bupivacaína e morfina proporciona uma excelenteanalgesia pós-operatória de pacientes submeti<strong>dos</strong> ahemorroidectomia.Entretanto, o seu uso tem inconvenientes comopruri<strong>dos</strong>, náuseas, vômitos, cefaléia e retenção urinária, além dedepressão respiratória. O objetivo do trabalho é comparar a analgesiapós-operatória e a incidência de complicações entre a raquianestesiacom morfina e a raquianestesia sem morfina, em pacientes submeti<strong>dos</strong>a hemorroidectomia. MÉTODO: Foram seleciona<strong>dos</strong> 40 pacientes36

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