Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1maio de 2000 a maio de 2012, provenientes de 5 centros de referênciado sul do Brasil. Após a revisão <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>, foi realizado opreenchimento de um protocolo específico, com as variáveispreviamente escolhidas. As variáveis analisadas foram: gênero, idadeao início do tratamento, classificação de Montreal (idade aodiagnóstico da DC, localização da doença e fenótipo), doença perianalconcomitante e tabagismo. Os da<strong>dos</strong> foram compila<strong>dos</strong> e analisa<strong>dos</strong>em tabelas de frequência, e compara<strong>dos</strong> com da<strong>dos</strong> da literatura.RESULTADOS: foram incluí<strong>dos</strong> 175 pacientes, 93 (53%) do sexomasculino. A média de idade no início do tratamento biológico foi de35,5 (2-79; DP=13,9) anos. O tempo médio de doença ao início dotratamento foi de 46,9 (0-480; DP=69,6) meses. Apenas 11 (6,3%)pacientes eram tabagistas. Do total da amostra, 117 (66,9%)utilizaram IFX e 58 (33,1%) ADA. Classificação de Montreal - Idadeao diagnóstico: A1 (n=21; 12%), A2 (n=102, 58,3%) e A3 (n=52,29,7%). Localização da DC: L1 (n=42, 24%), L2 (n=51, 29,1%), L3(n=81, 46,3%) e L4 (n=1, 0,6%). Forma de apresentação: B1 (n=59,33,7%), B2 (n=46, 26,3%) e B3 (n=70, 40%). Doença perianal foiencontrada em 89 (50,9%) <strong>dos</strong> pacientes. CONCLUSÕES: os da<strong>dos</strong>epidemiológicos <strong>dos</strong> pacientes foram compatíveis com os da literaturainternacional. Houve uma alta prevalência de pacientes com formafistulizante da DC, além de portadores de doença perianal, fato quepode ser justificado pela maioria <strong>dos</strong> serviços referencia<strong>dos</strong> serem decoloproctologia e não de gastroenterologia clínica.TL050 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTESSUBMETIDOS À TERAPIA ANTI-TNF NA DOENÇA DE CROHNMARCELO RAISSWEILER HARDT; ERON FÁBIO MIRANDAHOSPITAL UNIVERSITARIO CAJURU, CURITIBA, PR, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: O manejo da doença de Crohn (DC) vemevoluindo nos últimos anos. Atualmente há um uso crescente <strong>dos</strong>novos agentes biológicos no manejo da DC em todo o mundo. NoBrasil, esse desenvolvimento vem igualmente ocorrendo. Entretanto,há escassez de da<strong>dos</strong> referentes ao perfil epidemiológico <strong>dos</strong> usuáriosde Infliximabe (IFX) e Adalimumabe (ADA) no nosso país.OBJETIVO: Identificar as características epidemiológicas <strong>dos</strong>pacientes com DC, submeti<strong>dos</strong> à terapia biológica, baseadas emcaracterísticas de base e na classificação de Montreal. Desta forma,pretende-se determinar qual o fenótipo mais frequente deapresentação da doença nesta população de pacientes. MÉTODO:Estudo retrospectivo longitudinal, com pacientes portadores de DCque utilizaram terapia biológica no período de maio de 2000 a maiode 2012, provenientes de 6 centros de referência do sul do Brasil.Após a revisão <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>, foi realizado o preenchimento de umprotocolo específico, com as variáveis previamente escolhidas. Asvariáveis analisadas foram: gênero, idade ao início do tratamento,classificação de Montreal (idade ao diagnóstico da DC, localizaçãoda doença e fenótipo), doença perianal concomitante e tabagismo.Os da<strong>dos</strong> foram compila<strong>dos</strong> e analisa<strong>dos</strong> em tabelas de frequência, ecompara<strong>dos</strong> com da<strong>dos</strong> da literatura. RESULTADOS: Foram incluí<strong>dos</strong>175 pacientes, 93 (53%) do sexo masculino. A média de idade noinício do tratamento biológico foi de 35,5 (2-79; DP=13,9) anos. Otempo médio de doença ao início do tratamento foi de 46,9 (0-480;DP=69,6) meses. Apenas 11 (6,3%) pacientes eram tabagistas. Dototal da amostra, 117 (66,9%) utilizaram IFX e 58 (33,1%) ADA.Classificação de Montreal - Idade ao diagnóstico: A1 (n=21; 12%),A2 (n=102, 58,3%) e A3 (n=52, 29,7%). Localização da DC: L1(n=42, 24%), L2 (n=51, 29,1%), L3 (n=81, 46,3%) e L4 (n=1,0,6%). Forma de apresentação: B1 (n=59, 33,7%), B2 (n=46, 26,3%)e B3 (n=70, 40%). Doença perianal foi encontrada em 89 (50,9%)<strong>dos</strong> pacientes. CONCLUSÃO: Os da<strong>dos</strong> epidemiológicos <strong>dos</strong> pacientesforam compatíveis com os da literatura internacional. Houve umaalta prevalência de pacientes com forma fistulizante da DC, além deportadores de doença perianal, fato que pode ser justificado pelosserviços referencia<strong>dos</strong> serem de coloproctologia e não degastroenterologia clínica.TL051 - PROCTOCOLECTOMIA NA DOENÇA DE CROHN-ANÁLISE DOS RESULTADOSNATÁLIA J VIEIRA; LARISSA BERBERT ARIAS; DÉBORAHELENA ROSSI; PRISCILLA SENNE PORTEL OLIVEIRA;RAQUEL FRANCO LEAL; MARIA DE LOURDES SETSUKOAYRIZONO; JOÃO JOSÉ FAGUNDES; CLÁUDIO SADDYRODRIGUES COYUNICAMP, CAMPINAS, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: A proctocoletomia total é rara em doençasbenignas. Sua indicação na doença Crohn, pode ser entendida comodoença grave não responsiva aos tratamentos usuais. Implica naconfecção de derivação intestinal definitiva, o que acarreta em decisãodifícil para o paciente e equipe médica, porém com perspectiva deremissão prolongada e menor emprego de medicamentos. Objetivo:Relatar as indicações e evolução em portadores de doença de Crohnsubmeti<strong>dos</strong> a este procedimento. Método e casuística: Dentre os 505portadores de d. de Crohn atendi<strong>dos</strong> no Amb de DII “Pr<strong>of</strong>. Dr. RicardoGóes”, 12 (2,4%) foram submeti<strong>dos</strong> a proctocolectomia total eileostomia entre 1980 e 2011, com tempo médio deacompanhamento de 13,5 anos. Resulta<strong>dos</strong>: A idade média por ocasiãoda cirurgia foi de 39,5 anos, sendo 66,6% do sexo feminino. Aindicação foi acometimento perineal em 11 pacientes(91,6%) , sendoque em um havia associação com fístula colocutânea. O tempo entreo início da doença e a cirurgia foi de 7,46 anos e por ocasião damesma, o acometimento estava restrito aos segmentos colorretaisem nove pacientes (75%). To<strong>dos</strong> os pacientes haviam sido submeti<strong>dos</strong>a algum procedimento cirúrgico prévio, sendo os mais comunsdrenagens de abscessos perineais ou fistulotomias. A morbidade pósoperatóriaimediata foi de 16,8% (pneumonia e infeção de feridaoperatória). Com relação ã evolução tardia, a morbidade relacionadaà ileostomia foi de 66,9%, sendo a mais frequente hérniaparaileostomica. A recidiva da doença de Crohn foi de 83,5%, sendoque em 66,7% ocorreu no int. delgado e em 16,8% no períneo, sendoque 50% estão em uso de medicação imunossupressora e/ou terapiabiológica. Dois pacientes (16,6%), evoluíram a óbito porcomplicações decorrentes da d. de Crohn. Conclusão: Aproctocolectomia total na doença de Crohn apresenta alta morbidaderelacionada à ileostomia, elevada incidência de recidiva em int. delgadoe de manutenção de terapia medicamentosa.TL052 - REAÇÕES ADVERSAS, COMPLICAÇÕES E ÓBITOSDE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇASINFLAMATÓRIAS INTESTINAIS EM USO DE INFLIXIMABE.EXPERIÊNCIA DO SERVIÇOMARIA DE LOURDES SETSUKO AYRIZONO; RAQUEL FRANCOLEAL; JOÃO JOSÉ FAGUNDES; PRISCILLA SENNE PORTELOLIVEIRA; DÉBORA HELENA ROSSI; NATÁLIA J VIEIRA;LÚCIA HELENA L. TOMIATO; CLÁUDIO SADDY RODRIGUESCOYUNICAMP, CAMPINAS, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: Infliximabe foi o primeiro biológico utilizadono tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII)proporcionando melhor controle da doença, porém seu emprego é20
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1associado a reações adversas e/ou complicações. Objetivo: Analisaras reações adversas, complicações e óbitos associa<strong>dos</strong> ao uso deInfliximabe nas DII. Casuística e Méto<strong>dos</strong>: O infliximabe é empregadono Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais doGASTROCENTRO-UNICAMP desde 2004, sendo 129 para Doençade Crohn (DC) e 27 para Retocolite Ulcerativa Inespecífica (RCUI).Dos pacientes com DC, a média de idade foi de 36,9 anos, 54,3%eram do sexo feminino e 56,6% faziam uso concomitante deimunossupressor. Do grupo com RCUI, 51,9% eram mulheres e amédia de idade foi de 43,1 anos. A principal indicação do uso damedicação na DC foi doença de acometimento perianal (50%) e naRCUI, intratabilidade clínica (55,6%). Resulta<strong>dos</strong>: Entre os portadoresde DC, as reações adversas e complicações verificadas foram: reaçãoinfusional em 31 (37,3%), estenose de canal anal em 11 (13,2%),mialgias/artralgias em 9 (10,8%), reação psoriática em 3 (3,6%),abscesso perianal em 3 (3,6%), suboclusão intestinal em 2 (2,4%) edoença desmielinizante em 1 (1,2%). Complicações infecciosas foramobserva<strong>dos</strong> em 21 (25,3%) pacientes sendo as principais, infecçãodo trato urinário, amigdalite, pneumonia, herpes e tuberculose; quatrodoentes tiveram diagnóstico de neoplasia (carcinoma de bexiga,melanoma de dorso, carcinoma de mama e carcinoma de reto). Seisdoentes evoluiram para óbito (3 de sepse de foco pulmonar, 1 defoco abdominal, 1 de tuberculose disseminada e 1 de ca de bexiga).No grupo com RCUI, ocorreram 9 (47,4%) complicações infecciosas,5 (26,3%) reações infusionais, 3 (15,8%) mialgias/ artralgias e 2(10,5%) abscessos (1 perianal e 1 dentário). Conclusão: Reaçõesinfusionais e complicações, principalmente de natureza infecciosa,foram frequentes nos doentes em tratamento com terapia biológicae devem ser sempre monitora<strong>dos</strong>. Quanto aos óbitos, é difícil atribuircomo causa o uso de biológicos, uma vez que em alguns pacientes amedicação já tinha sido suspensa e outros utilizavam tambémimunossupressores, sem esquecer a gravidade <strong>dos</strong> doentes da casuística.TL053 - SEGURANÇA NO USO DO ADALIMUMABE PARA OTRATAMENTO DA DOENÇA DE CROHNRAQUEL FRANCO LEAL; NIELCE MARIA PAIVA; MARIA DELOURDES SETSUKO AYRIZONO; PRISCILLA SENNE PORTELOLIVEIRA; LÚCIA HELENA L. TOMIATO; DÉBORA HELENAROSSI; JOÃO JOSÉ FAGUNDES; CLÁUDIO SADDY RODRIGUESCOYUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP,CAMPINAS, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: O tratamento clínico da doença de Crohn (DC)tem avançado muito com a introdução <strong>dos</strong> medicamentos biológicosdentro das opções terapêuticas medicamentosas. Um <strong>dos</strong> principaisdesafios no manejo dessas drogas é a perda de resposta e a ocorrênciade efeitos adversos. Objetivo: Avaliar a segurança do uso doadalimumabe no tratamento da DC. Casuística e Método: Entre abrilde 2008 e maio de 2012, 61 doentes do Ambulatório de DoençasInflamatórias Intestinais do Gastrocentro-UNICAMP, foramsubmeti<strong>dos</strong> a tratamento com adalimumabe, sendo a média de idadeatual de 37,9 (18–63) anos e 59% do sexo feminino. Previamente àadministração da medicação fez-se triagem ambulatorial parainfecções (teste cutâneo de exposição à tuberculose, sorologias parahepatite B, C e HIV). O esquema realizado foi quinzenal, com <strong>dos</strong>einicial de ataque de 160mg e 80mg, e <strong>dos</strong>e de manutenção de 40mgsubcutâneo. O número de aplicações variou de 1 a 85, com média de32,6, sendo o total de 1989 aplicações. Resulta<strong>dos</strong>: Dos 61 pacientes,18 estão em uso de adalimumabe há mais de 24 meses, e destes, cincoestão em uso ou utilizaram a droga por mais de 36 meses. A indicaçãodo adalimumabe nesse subgrupo de pacientes foi por DC perianal emoito (44,4%); pacientes de alto risco para recidiva da DC no pósoperatórioem quatro (22,2%); enteroartropatia em três (16,6%);DC de cólon não-fistulizante em um (5,6%); DC de delgado nã<strong>of</strong>istulizanteem outro (5,6%); e artrite reumatóide associada à DC emoutro (5,6%). Com relação ao uso de infliximabe prévio, 11 haviamutilizado, sendo que oito desenvolveram reação adversa à droga etrês apresentaram perda de resposta, mesmo com o escalonamentoda <strong>dos</strong>e. Durante o acompanhamento desse subgrupo de pacientes,houve a ocorrência de uma infecção por herpes cutâneo e, em outrocaso, houve necessidade de suspensão por perda de resposta, sendointroduzido infliximabe. Considerando-se a casuística geral, houvecinco pacientes que desenvolveram reações alérgicas cutâneas; outrosdois, reações psoriáticas; três doentes que desenvolveram reação nolocal da aplicação como eritema, edema e dor, um caso de herpes jácitado anteriormente e dois casos de neoplasia na vigência do uso dadroga. Houve necessidade de suspensão do adalimumabe nos doiscasos de reação psoriática, nos outros dois com neoplasia e em trêspor perda de resposta. Os demais mantem o uso do medicamento,sem nova evidência de reação adversa ou complicação. Conclusão: Oadalimumabe tem se mostrado medicamento seguro. A monitorizaçãoclínica e laboratorial, assim como das possíveis complicaçõesdecorrentes do uso da terapia biológica, são extremamenteimportantes para evitar principalmente as infecções oportunistasou mesmo possibilitar o diagnóstico dessas complicações de maneiraprecoce e tratamento adequado. Isto inclui triagem ambulatorial préviaao início do tratamento e exames rotineiros ao longo da terapêuticae do acompanhamento.TL054 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DA DOENÇA DE CROHN– AVALIAÇÃO INICIAL DE 120 CASOSCRISTIANE DE SOUZA BECHARA 1 ; ANTONIO LACERDAFILHO 2 ; MARIA DE LOURDES ABREU FERRARI 2 ; MAGDAMARIA PROFETA DA LUZ 2 ; DEBORAH ALMEIDA ROQUETEDE ANDRADE 2 ; RODRIGO GOMES DA SILVA 21.JUIZ DE FORA, JUIZ DE FORA, MG, BRASIL; 2.UFMG, BELOHORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Mudanças recentes na estratégia dotratamento da Doença de Crohn vem ocorrendo nos últimos anos,com a introdução de medicamentos imunobiológicos. O objetivo é acicatrização da mucosa, na tentativa de alterar a história natural dadoença, levando a remissão pr<strong>of</strong>unda sustentada. Cerca de 75% <strong>dos</strong>paciente necessitam de uma intervenção cirúrgica em 20 anos deinício <strong>dos</strong> sintomas. A prevenção da recidiva pós-operatória é umdesafio na prática clínica. Apesar de o tratamento cirúrgico ser efetivoem tratar as complicações e melhorar a qualidade de vida <strong>dos</strong>pacientes, seu benefício é minimizado pela tendência da doença arecidivar precoce e frequentemente. OBJETIVOS: relatar aexperiência do IAG/HC-UFMG no tratamento cirúrgico da doençade Crohn. MÉTODOS: Foram avalia<strong>dos</strong> prontuários de 120 pacientescom diagnóstico de Doença de Crohn submeti<strong>dos</strong> a tratamentocirúrgico. RESULTADOS: De 280 pacientes acompanha<strong>dos</strong> noambulatórios de Doença Inflamatória Intestinal do Hospital dasClinicas da UFMG, 120 (42,8%) foram submeti<strong>dos</strong> a tratamentocirúrgico. Destes, 71 (59%) tiveram o diagnóstico após a primeiracirurgia, por indicação de abdome agudo inflamatório, sendo que40% necessitaram de outra intervenção cirúrgica ao longo doacompanhamento. As principais indicações cirúrgicas após definiçãodiagnostica foram obstrução intestinal (22,5%), sepse perianal(13,3%), intratabilidade clínica (8%), perfuração intestinal (7,5%),21
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