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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1por todo o cólon e lesão infiltrativa em válvula íleo-cecal, que impediaa entrada no íleo terminal. Nesse momento, levantou-se a hipótesediagnóstica de Doença de Crohn e o resultado histopatológico dasbiópsias intestinais confirmou a presença de colite crônicagranulomatosa em atividade inflamatória intensa. Entretanto, devidoao uso de imunossupressores foi aventada a hipótese de TB intestinale uma radiografia de tórax realizada demonstrou infiltra<strong>dos</strong> em ápices.Solicitou-se então uma TC de tórax, que evidenciou micronódulosdifusos formando áreas de consolidação em lobos superiores,compatíveis com TB. Era necessária a confirmação diagnóstica e,como a paciente não apresentava sintomas respiratórios, foi realizadabroncoscopia para realização de lavado broncoalveolar, que confirmoua presença do bacilo em sua cultura. Foi iniciado o tratamento comesquema COXCIP4 e após 2 meses paciente encontra-se assintomáticae com ganho ponderal de 4kg. CONCLUSÕES: A TB intestinal é umdiagnóstico diferencial importante da doença de Crohn.PO072 - TUBERCULOSE PERIANAL: UMA DOENÇA RARADE DIAGNÓSTICO TARDIOOTÁVIO NUNES SIA; ISAAC JOSÉ FELIPE CORREA-NETO; JOSEC BEDRAN; HUGO HENRIQUES WATTE; ROGERIO L FREITAS;ALEXANDER SA ROLIM; LAERCIO ROBLESHOSPITAL SANTA MARCELINA, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: A infecção pelo bacilo de Koch ainda se mantém como umproblema de saúde pública, que se perpetua na população mundial emdecorrência notadamente do aparecimento de bacilosmultirresistentes, imigrantes e pobreza da população comconvivência em aglomera<strong>dos</strong> humanos. Entretanto, a raridade deformas extrapulmonares, faz com que as lesões não sejamreconhecidas de forma precoce, retardando o tratamento específico.Oacometimento perianal apresenta uma incidência bastante raradeaproximadamente 0,7% <strong>dos</strong> casos de tuberculose. Pretende-se nesseartigo relatar caso de paciente atendido no ambulatório decoloproctologia do Hospital Santa Marcelina-SP portador detuberculose perianal.Paciente do sexo masculino, de 48 anos, naturale procedente de São Paulo, quadro de lesão perianal dolorosa ehiperemiada com aumento progressivo de tamanho com cerca de 12meses de história. Verificado extensa lesão granulomatosa perinealcom hiperemia, bor<strong>dos</strong> irregulares e fibrina com cerca de 12cm dediâmetro, circunferencial a borda anal. Além disso, linfonodomegaliainguinal bilateral de aspecto fibro-elástico, móvel deaproximadamente dois centímetros de diâmetro. Pesquisa de BaciloÁlcool Ácido Resistente (BAAR) no escaro com resultado positivo eradiografia de tórax com evidência de infiltrado intersticial difuso ebilateral e sem cavitações. A colonoscopia demostrava tratar-se demucosa colorretal normal. Diante do importante quadro álgico,submetido a colostomia derivativa com intuito higiênico e de melhorada dor com biópsia excisional de linfonodo inguinal e da regiãoperineal. O resultado anatomopatológico revelou se tratar de processoinflamatório crônico granulomatoso inespecífico em região perineale inguinal. Iniciado, dessa forma, tratamento quimioterápico paratuberculose perineal e pulmonar com utilização do esquematerapêutico preconizado pelo ministério da saúde com Rifampicina,Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol. A tuberculose pode afetarqualquer parte do trato gastrintestinal, desde o esôfago até o ânus e,embora apresente incidência bastante rara na região perianal, devefazer parte do diagnóstico diferencial de patologias proctológicas.Devemos considerar o diagnóstico de tuberculose perianal em casosde lesões localizadas nessa região de aspecto pouco específico etambém em situações de recorrências de afecções proctológicas,notadamente em pacientes portadores de HIV, com destaque para arealização precoce de biópsia anorretal nestes casos para instituiçãode tratamento adequado com impacto na morbi-mortalidade <strong>dos</strong>pacientes e também como medida de saúde pública.PO073 - USO DO ADALIMUMABE NA DOENÇA DE CROHNPERIANAL FISTULIZANTEDANIEL CASTILHO SILVA; SABRINA MIOTO; SABRYNALACERDA WERNECK; MONICA VIEIRA PACHECO; IDBLANCARVALHO ALBUQUERQUE; GALDINO JOSE SITONIOFORMIGAHOSPITAL HELIÓPOLIS, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: O risco cumulativo da manifestação fistulizantena doença de Crohn perianal (DCP) é de 33% em 10 anos e de 50%após 20 anos de doença. Há uma relação direta entre DCP fistulizantee o risco aumentado de protectomia. Atualmente, a abordagemcirúrgica, principalmente a curetagem <strong>dos</strong> trajetos fistulosos e alocação de sedenho associa<strong>dos</strong> a terapia medicamentosa, apresentambons resulta<strong>dos</strong> evidenciado através do maior número de pacientesem remissão <strong>dos</strong> sintomas e melhora na qualidade de vida. Os agentesbiológicos são eficazes no tratamento da DCP fistulizante, no entanto,na literatura existe apenas análise post hoc que mostram a efetividadedo adalimumabe (ADA). Objetivo: Caracterizar os aspectosepidemiológicos e clínicos da DCP fistulizante <strong>dos</strong> pacientes em usode ADA, bem como avaliar a remissão perianal da terapia cirúrgicacombinada com o adalimumabe. Método: Estudo retrospectivo,descritivo, que incluiu pacientes com o diagnóstico de DCP fistulizanteem uso de ADA associado ou não a azatioprina, acompanha<strong>dos</strong> noambulatório de doença inflamatória intestinal do Serviço deColoproctologia do Hospital Heliópolis de São Paulo-SP de janeirode 2010 a dezembro de 2011. As variáveis analisadas foram idade,sexo, tabagismo, tempo de doença, localização da doença abdominal,classificação das fístulas (Hughe/Cardiff), tipo de procedimentocirúrgico, número de cirurgias perianal e a atividade da DCP, definidapela ausência de secreção associada à retirada do sedenho. Resulta<strong>dos</strong>:Foram estuda<strong>dos</strong> nove pacientes com média de idade de 36 anos,sendo 67% do sexo feminino. O tabagismo ocorreu em 11%. Quantoao tempo de doença, 78% apresentavam o diagnóstico de doença deCrohn há mais de cinco anos e 89% apresentavam doença delocalização colorretal. Quanto a classificação das fístulas, 89%apresentavam fístulas do tipo complexa. A locação de sedenho (89%)foi o procedimento cirúrgico mais realizado. A associação daazatioprina ao ADA ocorreu em 78% <strong>dos</strong> pacientes. Após 12 mesese uma média de quatro cirurgias perianias 78% indivíduosapresentavam doença ativa. Conclusão: Na amostra estudada ospacientes apresentavam doença de Crohn há mais de cinco anos,sendo as fístulas complexas as mais frequentes. O ADA associado aosprocedimentos cirúrgicos promoveu a remissão perianal completaem 22% <strong>dos</strong> pacientes.- MISCELÂNIA -PO074 - ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO PORDIOSPYROBEZOAR: RELATO DE CASOMURILO ROCHA RODRIGUES; ANDREIA PADILHA DETOLEDO; FERNANDA HURTADO RODRIGUES; DANIELATIEMI SATO; FERNANDO LORENZETTI DA CUNHA;RONALDO NONOSE; ENZO FABRICIO RIBEIRO NASCIMENTO;CARLOS AUGUSTO REAL MARTINEZ70

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