Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1constitui-se de prática com resulta<strong>dos</strong> conflitantes na literatura.Alguns estu<strong>dos</strong> propõem que a lavagem peritoneal interfira nosmecanismos de defesa peritoneal, apresentando pouca ou nenhumaalteração no prognóstico <strong>dos</strong> pacientes. Outros sugerem que tal práticamodule a resposta inflamatória e reduza a lesão a órgãos-alvo,melhorando a sobrevida. Objetivos: Determinar se a lavagem dacavidade peritoneal com solução salina isotônica (0,9%) e hipertônica(3%) apresenta efeito sobre a resposta inflamatória sistêmica,sobretudo na injúria pulmonar, na peritonite induzida em gerbis.Materiais e Méto<strong>dos</strong>: Foram utiliza<strong>dos</strong> 34 gerbis machos, dividi<strong>dos</strong>em quatro grupos: Controle (n=9), Sem lavagem (n=8), Salina (n=8)e Hipertônico (n=9). Os animais foram submeti<strong>dos</strong> à peritoniteinduzida pela técnica de ligadura e punção do ceco, sendo reopera<strong>dos</strong>após duas horas, com o devido tratamento da cavidade peritoneal(Sem lavagem – apenas secagem da cavidade; Salina – lavagem dacavidade peritoneal com solução salina a 0,9% a 37,5ºC; Hipertônico– lavagem da cavidade peritoneal com salina hipertônica a 3% a37,5ºC). O grupo controle foi submetido apenas a laparotomia einventário da cavidade. Após seis horas da indução da peritonite, osanimais foram sacrifica<strong>dos</strong> e foram coletadas biopsias do pulmãoesquerdo. Realizou-se então análise morfométrica a partir de lâminascoradas em HE, utilizando-se o s<strong>of</strong>tware KS300 do analisador CarlZeiss Image Analyzer. Resulta<strong>dos</strong>: No grupo Controle, a média dacontagem de núcleos em 30 campos aleatórios foi de 8319,6 ± 1581,9.No grupo “Sem lavagem”, a média da contagem de núcleos foi de11675,4 ± 1698,2 (p=0,001). O grupo “Salina” apresentou umamédia de 9107,0 ± 1614,1 núcleos, apresentando diferençasignificativa quando comparado ao grupo sem lavagem (p=0,008) esem diferença quando comparado ao grupo controle (p=0,33). Ogrupo “Hipertônico” apresentou uma média de 8412,6 ± 2592,8núcleos, apresentando diferença significativa quando comparado aogrupo “Sem lavagem” (p=0,009) e sem diferença quando comparadoao grupo Controle (p=0,93). O grupo “Hipertônico” apresentouuma menor contagem de núcleos quando comparado ao grupo salina,porém sem diferença significativa (p=0,52). Conclusões: Osresulta<strong>dos</strong> deste estudo demonstraram que a lavagem da cavidadeperitoneal com solução salina morna a 0,9% e a 3% teve efeitobenéfico sobre a resposta inflamatória sistêmica em animais sépticos,modulando e reduzindo a injúria pulmonar. Não houve diferença nainfiltração leucocitária pulmonar entre os grupos trata<strong>dos</strong> com soluçãosalina a 0,9% e a 3% e o grupo controle, o que mostra que a lavagemnão só foi capaz de conter a resposta inflamatória, mas de revertero processo. A solução hipertônica não demonstrou benefício sobre asolução salina.PO090 - EMBOLIZAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA NOTRATAMENTO DO HEMANGIOMA CARVENOSO DO RETORAPHAEL GURGEL DE CARVALHO; VIVIAN REGINA GUZELA;GUSTAVO URBANO; ANDRÉ ANTÔNIO ABISSAMRA; ANACAROLINA CHIORATO PARRA; CAMILA PERAZZOLI; JOSEJOAQUIM RIBEIRO DA ROCHA; OMAR FÉRESUSP, RIBEIRÃO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: O hemangioma cavernoso do reto é uma neoplasia vascularbenigna rara. Desde que foi descrita pela primeira vez em 1839,existem na literatura cerca de 350 publicações sobre essa afecção,que são em sua maioria relatos de casos isola<strong>dos</strong>. Este relato descreveum caso conduzido pela equipe de coloproctologia do Hospital dasClínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, no qual opaciente foi submetido à embolização <strong>dos</strong> ramos arteriais responsáveispela irrigação do hemangioma na véspera da cirurgia, com o intuitode reduzir o sangramento intraoperatório. Homem, de 48 anos, comenterorragia intermitente desde os primeiros dias de vida,acompanhado pela equipe de coloproctologia desde a infância,permaneceu em seguimento ambulatorial por cerca de 40 anos, pornão apresentar sangramento importante e pela alta morbimortalidadedo tratamento cirúrgico. Recentemente, procurou Unidade deEmergência por enterorragia maciça e sintomas de anemia, comhemoglobina de 4,9 mg/dl. Realizou colosnoscopia e angiotomografiado abdome e pelve, que evidenciaram massa extensa, com formaçãovascular acometendo o sigmóide e reto, até a linha pectínea. Recebeu14 unidades de concentra<strong>dos</strong> de hemáceas em 2 meses, sendo submetidoa tentativa de embolização seletiva do hemangioma, sem controledo sangramento. Foi indicado então tratamento cirúrgico. Na vésperada operação, o paciente foi submetido à nova embolização <strong>dos</strong> ramosarteriais nutridores da neoplasia vascular, com o objetivo de reduziro sangramento durante ressecção da lesão. O paciente foi submetidoà retossigmoidectomia abdominal anterior, com anastomose coloanalmecânica e colostomia protetora. O procedimento durou 235minutos, sem nenhum sangramento intraoperatório incontrolável.O paciente recebeu 1000ml de concentrado de hemácias noperoperatório. A hemoglobina intraoperatória variou de 8.3 a 10,5,e no pós operatório imediato foi de 10.9. A pressão arterial médiavariou de 75 a 100 mmHg. O paciente teve boa evolução, recebendoalta no 9º PO. Não teve mais enterorragia após a cirurgia. Ahemoglobina atual é de 12.6. Em 04/05/12 foi submetido a novacolonoscopia, que não mostrou mais nenhum hemangioma no cólonremanescente. O caso apresentado mostrou que a embolização préoperatória<strong>dos</strong> ramos arteriais responsáveis pela irrigação dohemangioma cavernoso do reto pode ser um recurso terapêutico degrande importância, principalmente nas lesões extensas, cujosangramento intraoperatório estimado é de grande volume, o quepode acarretar alta morbimortalidade. Esse recurso terapêutico aindanão foi descrito na literatura até o momento para hemangiomas doretossigmóide, e permitiu uma abordagem cirúrgica segura e comcontrole satisfatório da perda sanguínea.PO091 - EMPALAMENTO ANORRETAL COM SEPSISABDOMINAL E TORAXICAARMINDA CAETANO ALMEIDA LEITE; LEONEL REIS LOUSA;PAULA CHRYSTINA CAETANO ALMEIDA LEITE; ANDRESSAMACHADO SANTANA BRASIL; JOSE PAULO TEIXEIRAMOREIRA; HELIO MOREIRA JR; RANIERE RODRIGUES ISAAC;THALES CARVALHO LIMAFACULDADE DE MEDICINA UFG, GOIANIA, GO, BRASIL.Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma de reto podeapresentar taxas elevadas de morbimortalidade, principalmentequando associado a lesões de estruturas vizinhas. A abordagem depacientes vitimas de empalamento retal exige do médico oestabelecimento de um diálogo franco, paciente e perspicaz. Nossoobjetivo foi relatar um caso de trauma retal em um paciente submetidoa vários procedimentos cirúrgicos, associado a diversas complicaçõespós operatórias e elevado tempo de internação hospitalar.PacienteALCN, sexo masculino, 22 anos, encaminhado ao HC/UFG em julho/2011 com hipótese diagnóstica de Doença de Crohn. Havia si<strong>dos</strong>ubmetido a nove procedimentos cirúrgicos nos últimos seis meses(drenagem de abscesso retroperitoneal, anorretal, toráxico,enterectomias, sigmoidectomia, laparotomias para lavagem decavidade abdominal e decorticação pulmonar) e encontrava-segravemente desnutrido, com fístulas perianal, entero-cutânea eestercoral. Na admissão em nosso Serviço queixava-se de dor perianal,76
Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1astenia, febre e quadro de desnutrição grave. Exame fisico evidenciavacicatriz de peritoneostomia com fístula entero-cutânea poucoprodutiva e outra fístula estercoral em flanco esquerdo, além decolostomia funcionante. Exame proctológico com fístula anorretal.Retossigmoi<strong>dos</strong>copia diagnosticou úlceras lineares pr<strong>of</strong>undas eextensas, recoberta por fibrina e a presença de fios cirúrgicos emorifício fistuloso na cúpula sigmoideana. Colonoscopia e transito dedelgado sem alterações. Paciente apresentou melhora clinica apóstratamento medicamentoso e suporte nutricional, porém semresolução da fistula enterocutânea. Nova entrevista ao pacienterevelou a ocorrência de empalamento anal que desencadeou, desdeo princípio, todo o seu quadro clinico. Submetido a reabordagemcirúrgica, com realização de enterectomia e enteroanastomose. No5ºPO apresentou saída de secreção entérica pelo orifício da fistulaestercoral prévia. Ao exame de fistulografia mostrou trajeto fistulosoentre colon (alça exclusa), jejuno e pele. Recebeu suporte clinico enutricional com fechamento da fistula. Em março/2012 foireinternado devido a reabertura de fístula entérica.Retossigmoi<strong>dos</strong>copia evidenciou 2 orificios fistulosos em cotosigmoideano com presença de grande quantidade de fios cirúrgicos.Nova abordagem cirúrgica que evidenciou comunicação fistulosaentre alças de delgado (íleo terminal e jejuno) e sigmoide excluso.Realizada nova enterectomia e colectomia parcial com confecçãode ileostomia em alça, fistula mucosa colonica à Mikulicz edebridamento de retroperitoneo. Finalmente, apresentou boaevolução com alta hospitalar. Conclui-se que lesões de empalamentopodem evoluir com quadro séptico grave, com alta morbidade e dedifícil resolução.PO092 - ENDOMETRIOMA DO CÓLON SIGMÓIDEMIMETIZANDO NEOPLASIA COLÔNICAGUSTAVO BECKER PEREIRA; ALESSANDRO ANDRADESIMÕES; BRUNO LORENZO SCOLARO; RAFAEL FÉLIXSCHILINDWEIN; GUILHERME MOREIRA CLIVATTI; STEVENKITZBERGER JAEGER DOS SANTOS; JOSÉ VANIR MACHADOPEREIRA JUNIORHOSPITAL E MATERNIDADE MARIETA KONDER BORHAUSEN -HMMKB, ITAJAÍ, SC, BRASIL.Resumo: Objetivo: Relatar um caso de endometrioma de cólonsigmoide mimetizando tumor de cólon sigmoide e revisão daliteratura. Relato de caso: Paciente de 26 anos, com história préviade endometriose refere que há 6 meses apresenta dor em fossa ilíacaesquerda e sintomas progressivos de suboclusão intestinal. Inicialmentediagnosticada como dor pélvica crônica pela ginecologia. A USGtransvaginal realizada na ocasião não apresentava alterações.Encaminhada ao serviço de Coloproctologia para prosseguir ainvestigação. Realizada colonoscopia com introdução do aparelhoaté o cólon sigmóide, evidenciando angulação fixa que impede aprogressão segura. Solicitada TC de abdome, aonde era possívelobservar um espessamento segmentar de cólon sigmóide. Inicialmentefoi realizada uma videolaparoscopia diagnóstica aonde observou-seuma lesão em cólon sigmóide, com retração da serosa sugestiva deneoplasia. No dia seguinte, após orientações, foi realizada umaretosigmoidectomia videolaparoscópica. A paciente apresentouevolução favorável lrecebendo alta no 4 pós-operatório. O anátomopatológicorevelou a lesão como endometrioma estenosante de cólonsigmóide.Discussão: A endometriose é definida como a presença detecido endometrial funcionante implantado fora da cavidade uterina.Quando a endometriose encontra-se circunscrita a uma massa,chamamos de endometrioma . Acomete cerca de 10% a 15% dasmulheres em idade reprodutiva. A endometriose intestinal pode ocorrerem 5 a 27% das mulheres com endometriose, sendo que o reto e osigmóide respondem por 70 a 93% dessas lesões. Diante de sinais esintomas como constipação, tenesmo, cólicas e dificuldade deevacuação, faz-se necessária a investigação de outras causas além daendometriose para realizar o diagnóstico diferencial com neoplasiasintestinais malignas. Manifesta-se mais frequentemente na forma de“spots” na serosa e na muscular própria, levando a fibrose e/ouestenose, sendo que a mucosa é raramente afetada . Apesar de rara, atransformação maligna da endometriose, não pode ser descartada. Acolonoscopia e/ou retossigmoi<strong>dos</strong>copia auxiliam no sentido devisualizar a característica macroscópica da lesão e de retirarfragmentos para biópsias, guiando-nos para o planejamento corretodo tratamento, apesar de que a biópsia en<strong>dos</strong>cópica usualmenteproporciona material insuficiente para o diagnóstico patológicodefinitivo. O método padrão ouro para confirmar o diagnóstico é alaparoscopia. O tratamento da endometriose pode ser tanto hormonalquanto cirúrgico. O tratamento cirúrgico com ressecção completa daendometriose pr<strong>of</strong>unda tem sido a recomendação terapêutica commelhores resulta<strong>dos</strong> para o alívio sintomático a longo prazo ediminuição da chance de malignização. O presente relato evidência asemelhança clínica entre endometriose de cólon sigmóide e neoplasiade cólon. Muitas vezes o diagnóstico é presuntivo, não podendo serfirmado anteriormente a cirurgia.PO093 - FECALOMA INTRATORÁCICO NA COLOPATIACHAGÁSICAMARLEY RIBEIRO FEITOSA; LEONARDO ESTENIO IEZZI;BRUNO AMARAL MEDEIROS; RAPHAEL GURGEL DECARVALHO; VIVIAN REGINA GUZELA; GUSTAVO URBANO;OMAR FÉRES; JOSE JOAQUIM RIBEIRO DA ROCHAHOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DERIBEIRÃO PRETO, USP, RIBEIRAO PRETO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: A doença de Chagas é causada pelo Trypanosomacruzi e transmitida por insetos triatomíneos. Cerca de 10-15% <strong>dos</strong>pacientes desenvolvem enteromegalias (e.g. megacolon). Fecalomaé a complicação mais comum. Hérnias diafragmáticas ocorrem em0.8 a 1.6% <strong>dos</strong> traumas torácicos fecha<strong>dos</strong>. Geralmenteassintomáticas, podem passar despercebidas em até 66% <strong>dos</strong>casos. Relato do caso: Paciente do sexo masculino, 88 anos, admitidocom quadro de desconforto respiratório importante e diaforeseassociado a constipação intestinal crônica progressiva com pioranos últimos meses. Ao exame físico com taquidispnéia, ausência domurmúrio vesicular em todo o hemitórax esquerdo, PA=110X60mmHg, abdome indolor, distensão abdominal e massa palpável n<strong>of</strong>lanco esquerdo. A gasometria arterial evidenciou hipoxemiaresponsiva a suporte ventilatório não-invasivo. Tomografia deabdome e tórax mostraram impactação fecal gigante do cólonesquerdo habitando o hemitórax ipsilateral e causando desvio domediastino para direita. Foi feito o diagnóstico de Hérnia diafragmáticacausada por trauma torácico durante a infância. Devido o elevadorisco cirúrgico do paciente e recusa a se submeter a qualquerprocedimento cirúrgico optou-se por desimpactação colônica comenemas de repetição e esvaziamento sob sedação. Após completarecuperação o paciente recebeu alta com orientações para manejoclínico. Conclusão: O presente relato ilustra a importância dodiagnóstico precoce de ambas as patologias para evitar complicaçõescomo a apresentada. No caso em questão o alto risco cirúrgico bemcomo o desejo do paciente foram decisivos para opção pelotratamento clínico com sucesso.77
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