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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1excesso de panículo adiposo e hérnia paracolostômica. Os três foramtrata<strong>dos</strong> por abdominoplastia e reposicionamento do estomaapresentando bons resulta<strong>dos</strong>. Embora o comprometimento perianalocorra em aproximadamente um terço <strong>dos</strong> pacientes com DC e oenvolvimento cutâneo possa ser encontrado em 22% a 44%,manifestações genitais são extremamente raras. Além disso, quandopresentes tais lesões costumam ocorrer após manifestação intestinale não as precedendo como ocorreu nesta paciente2. Em tais situações,além do tratamento convencional com corticosteróides, antibióticos,imunossupressores e terapia biológica, a realização de um estoma édescrita como opção salvadora por muitos autores1-4. A despeitodas inquestionáveis vantagens do desvio fecal em pacientes comgrave comprometimento genital e perianal, há que se considerartambém o alto índice de complicações destes procedimentos. Postet al.5 demonstraram que a principal indicação de estoma empacientes com DC foi a doença genital e fístulas peri-anais e que oíndice de complicações <strong>dos</strong> estomas foram de 31% versus 5% paracolostomias e ileostomias, respectivamente. A paciente do casoacima exposto apresentou complicações de colostomia e optou-sepela realização então de uma ileostomia, levando-se em conta aintenção de evitarem-se novas complicações. Estes autoresavaliaram 746 pacientes com DC trata<strong>dos</strong> cirurgicamente ten<strong>dos</strong>ido realiza<strong>dos</strong> 227 estomas e concluíram que os principais fatoresrelaciona<strong>dos</strong> a um estoma permanente são inflamação retal, fístulasou abscessos perianais e ausência de envolvimento de intestinodelgado5,6. Ainda segundo Posta t al.5, a chance de fechamento deestomas em pacientes com DC são de 79% quando feitos apóscomplicações cirúrgicas, 75% quando para proteção anastomóticae cai drasticamente para 40% para envolvimento perianal ou genital,caso da paciente deste ar.PO051 - COMPLICAÇÕES RELACIONADAS ÀS FÍSTULASPERIANAIS EM PACIENTES COM DOENÇA DE CROHN:EXPERIÊNCIA DE TRÊS ANOS DO SERVIÇO DECOLOPROCTOLOGIA DO HOSPITAL EVANGÉLICO DECURITIBAEDIALA KOSMA PIRES DE OLIVEIRA AURICHIO; TIAGOFERREIRA DE OLIVEIRA; JOSÉ EMILIO MENEGATTI;GUILHERME CANFIELD; RICARDO RYDYGIER DE RUEDIGER;SARA MERLIN MASCHIETTO; JOSÉ ANDERSON FEITOZA;RUBENS VALARINEHOSP. UNVERSTARIO EVANGELCO DE CURITIBA, CURITIBA,PR, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Doença de Crohn (DC) é uma doençainflamatória intestinal. Sua inflamação apresenta um caráter crônicoe recidivante, com uma resposta inflamatória resultante da interaçãode fatores imunológicos, genéticos e ambientais. A fístula perianalé comum quando a doença está localizada no intestino grosso,especialmente no reto. A ocorrência da fístula resulta em morbidadesignificativa, isso acontece devido à ocorrência de sepse,incontinência e necessidade de tratamento cirúrgico, este que muitasvezes necessita ser repetido devido aos eleva<strong>dos</strong> índices derecorrências. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é identificarno serviço de coloproctologia do HUEC, os pacientes com fístulaperianal em Doença de Crohn, levantando a prevalência derecorrência e incontinência associada ao tratamento cirúrgico dessasfístulas, fistulectomia. MATERIAL E MÉTODOS: Estudoretrospectivo de 182 prontuários de pacientes submeti<strong>dos</strong> àfistulectomia no HUEC num período de três anos, no período de2009 a 2011. Foram escolhi<strong>dos</strong>, a partir <strong>dos</strong> 182 pacientes, seispacientes seguindo os critérios de inclusão: Pacientes com idademaior que 18 anos, com diagnóstico de de Crohn e que estão emacompanhamento ambulatórial. Sendo avalia<strong>dos</strong> os índices derecorrência e incontinência nesses pacientes. Os resulta<strong>dos</strong> foramsubmeti<strong>dos</strong> a testes estatísticos. RESULTADOS: No presente estud<strong>of</strong>oram coleta<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> de seis pacientes (Tabela 1), sendo cincomulheres (83%) e um homem (17%). A idade de diagnóstico dessespacientes variou de 20 a 41 anos, tendo uma mediana de 34, médiade 31,3 anos com desvio padrão de 7.10. O tempo da doençavariou de 11 meses até 13 anos, mediana de 8,5, média de 7,6, comdesvio padrão de 4,38. O tempo médio decorrido pós-diagnósticoda DC para realização do procedimento cirúrgico foi de 12, 6 meses,mediana de 12 meses e desvio padrão de 2,94. A recorrênciaapresentou-se em 50% <strong>dos</strong> pacientes, assim como a incontinência.Já a estenose apresentou-se em 33% <strong>dos</strong> pacientes, sendo que opaciente do sexo masculino foi poupado em todas as situações.Prevalência das complicações concomitantes com a fístula(Gráfico1).Foram acha<strong>dos</strong> três hemorroidas (30%), duas fissurasanais (20%), uma úlcera anal (10%), um pólipo de cólon (10%) eum pseudopólipo (10%). Essas complicações estiveram presentesapenas nos pacientes do sexo feminino, sendo que o paciente <strong>dos</strong>exo masculino não apresentou quaisquer das outras eventualidadesestudadas neste trabalho. Houve fístula reto-vaginal em duas dascinco pacientes. Encontrou-se recorrência na Doença de Crohnsimilares à prevalência mundial. Diferente da incontinência quemostrou-se índices eleva<strong>dos</strong> quando comparado à literatura.CONCLUSÃO: Concluiu-se que a recorrência e a incontinênciacontinuam a ser um <strong>dos</strong> grandes problemas da doença de Crohn emfístula perianal quando submeti<strong>dos</strong> à fistulectomia. No entanto,nosso estudo mostra que ambas complicações não necessariamentepossuem proporcionalidade.PO052 - CONCOMITÂNCIA DE ADENOCARCINOMA,TUMOR CARCINÓIDE E DOENÇA DE CROHNMARIA FERNANDA ZUTTIN FRANZINI; PATRÍCIA ROMEROPRETE; MARÍLIA LÚCIA CARDOSO BARROS DOMINGUES; ELISROCHA RIBEIRO; ALEXANDRE MEDEIROS DO CARMO; PAULAGABRIELA MELO MORAES; MAGALY GEMIO TEIXEIRACLÍNICA PARTICULAR, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Objetivo: Chamar a atenção para a possibilidade de associaçãoda doença de Crohn com neoplasia. Relato de caso :R.L.S.A,masculino, 40 anos, com sintomas de Doença de Crohn há20 anos, diagnóstico definitivo há 7 anos. Há seis meses apresentandoperda ponderal, anemia, vômitos, dor e distensão abdominal e fístulasperianais. Quadro de suboclusão motivou em nov / 2011 internaçãocom melhora temporária após tratamento clínico. Piora do quadroclínico em janeiro /2012 tendo sido submetido a enterectomia deíleo terminal + hemicolectomia direita com anastomose primária +colorrafia + cistorrafia (encontrada fístula entero-colo-vesical ). Oexame anátomo-patológico revelou adenocarcinoma poucodiferenciado com áreas sólidas (50%), áreas tubulares(30%) e áreasem anel de sinete (20%) de íleo terminal, infiltrando em pr<strong>of</strong>undidadetoda espessura da parede até superfície serosa; presença de infiltraçãoneoplásica vascular linfática; ileíte crônica regional com padrão deDoença de Crohn acometendo irregularmente o segmento ressecado.O intestino delgado foi submetido à pesquisa imuno-histoquímica,corroborando padrão de adenocarcinoma tubular pouco diferenciadona maior extensão da neoplasia, positiva para citoqueratina 20 epara CDX-2 em áreas sólidas com padrão de carcinoma neuroendócrinode alto grau. Paciente encaminhado para seguimento com oncologista.62

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