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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1da normalidade. 116 (61%) pacientes com ausência de relaxamento aoestudo do esforço evacuatório, <strong>dos</strong> quais 98 (84,5%) apresentaramreflexo paradoxal. Reflexo inibitório reto-anal presente em to<strong>dos</strong> ospacientes, valores médios de sensibilidade mínima, urgência defecatória,volume máximo tolerado e complacência retal de 56, 112, 210 e 7 mlde pressão de ar, respectivamente. Conclusão: A manometria anorretalé um método objetivo e eficiente na avaliação inicial de pacientes comconstipação intestinal crônica, importante na identificação dealterações do relaxamento ao esforço evacuatório (anismus).PO046 - MANOMETRIA ANORRETAL: ANÁLISE DO PERFILDE PACIENTES DO SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA DOHOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOSISABEL CRISTINA DE CARVALHO COSTA; DANIELA ROCHADE ALMEIDA; IZABELLA GONÇALVES CARNEIRO; LIANEVANESSA ZACHARIADES SANTOS GOES; ROBERTO DE SOUZAMENDONÇA; ANTONIO CARLOS MOREIRA DE CARVALHOHOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS, SALVADOR, BA, BRASIL.Resumo: Introdução: A manometria anorretal é um método deinvestigação funcional da motilidade anorretal e quando associada ada<strong>dos</strong> clínicos, constitui um método adequado para quantificar aspressões de repouso e de contração do esfíncter anal. Objetivo: Avaliara patologia mais incidente e os da<strong>dos</strong> epidemiológicos <strong>dos</strong> pacientesque realizaram manometria anorretal no Hospital Geral RobertoSantos no período de janeiro de 2010 a Dezembro de 2011. Méto<strong>dos</strong>:Foram colhi<strong>dos</strong> os da<strong>dos</strong> de 169 pacientes que realizaram manometriaanorretal no serviço do Hospital Geral Roberto Santos, através deum questionário realizado antes do exame, no período de janeiro de2010 á dezembro de 2011. As manometrias foram realizadas com oaparelho Alacer de perfusão com 8canais radiais. Resulta<strong>dos</strong>: Dos169 pacientes avalia<strong>dos</strong>, 121 eram do sexo feminino e 48 do sexomasculino. A média de idade <strong>dos</strong> paciente foi de 48,2 anos. Aincontinência foi a queixa mais comum (41 pacientes), seguido pordor anal (26 pacientes), fissura anal (25 pacientes), constipação (24pacientes), fistula anal (22pacientes), doença hemorroidária (19pacientes), prolapso retal (8 pacientes), prurido e soiling (amboscom 2 pacientes). Cento e dezesseis pacientes não apresentavamcirurgia orificial prévia, mas 20 pacientes realizaramhemorroidectomia, 10 realizaram fissurectomia, 7 fistulectomia, 6drenagem de abscesso anorretal, 3 realizaram correção de prolapsoretal, 1 retossigmoidectomia e 1 desbridamento devido a síndromede Fournier. Discussão:A manometria anorretal é um exame utilizadopara o diagnóstico de afecções como a incontinência fecal e algumasformas de constipação intestinal, assim como no acompanhamentopós-cirúrgico de algumas doenças pélvicas e anorretais. É uma técnicadiagnóstica das afecções anorretais, caracterizada por aferição eregistro gráfico de pressões de reto e canal anal em diferentesmomentos do processo de defecação. A manometria anorretalassociada intimamente a testes de sensibilidade, capacidade ecomplacência retal, assim como monitorização gráfica do esforçoevacuatório e reflexo inibitório reto anal, além do teste de expulsãodo balão intra retal, constitui o pilar básico da avaliação funcional deafecções ano-reto-cólicas, sendo justificada uma utilização maisfrequente em detrimento de exames mais complexos e dispendiosospara análise funcional do assolho pélvico.Conclusão: Aincontinência anal constituiu a queixa mais prevalente nos pacientesque realizaram manometria anorretal no nosso serviço. Os pacientesdo sexo feminino também foram maioria. É necessária umapadronização <strong>dos</strong> serviços, para que mais estu<strong>dos</strong> comparativospossam ser realiza<strong>dos</strong>.PO047 - O VALOR DO ÍNDICE DE FADIGA ESFINCTERIANONA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO BIOFEEDBACKELOISA RONCARATTI; JOSÉ MARCIO NEVES JORGE; PATRICIOBERNARDO LYNN; ANGELITA HABR GAMAINSTITUTO ANGELITA GAMA, SAO PAULO, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: O bi<strong>of</strong>eedback representa opção terapêuticaútil e bastante utilizada no tratamento da incontinência anal, porémos mecanismos de ação e parâmetros fisiológicos de melhora sãoainda pouco conheci<strong>dos</strong> e controversos. O Índice de FadigaEsfincteriano (IFE) tem sido recentemente incorporado na avaliaçãomanométrica anorretal, porém não existe na literatura avaliação<strong>dos</strong> efeitos da bi<strong>of</strong>eedbackterapia neste parâmetro. O objetivo desteestudo é avaliar os resulta<strong>dos</strong> clínicos e manométricos do bi<strong>of</strong>eedback,e especificamente entre os parâmetros manométricos, avaliar o Índicede Fadiga Esfincteriano (IFE) como parâmetro objetivo da respostaclínica ao tratamento com o bi<strong>of</strong>eedback. Método: Foram incluí<strong>dos</strong>pacientes consecutivos submeti<strong>dos</strong> ao tratamento de incontinênciaanal pelo bi<strong>of</strong>eedback no Instituto do Aparelho Digestivo, em SãoPaulo. Os prontuários clínicos foram revisa<strong>dos</strong> retrospectivamentecoletando da<strong>dos</strong> referentes aos antecedentes pessoais e causa daincontinência. A gravidade da incontinência foi avaliada utilizan<strong>dos</strong>eo Indice de Incontinência da Cleveland Clinic (II) antes e apósdois meses do tratamento. To<strong>dos</strong> os pacientes realizaram pelo menostrês sessões de bi<strong>of</strong>eedback, com intervalo de pelo menos uma semanaentre as sessões. Em cada sessão, foram realiza<strong>dos</strong> 30 minutos deexercícios treinando a contração voluntária e a sensibilidade retal. OIFE, medida calculada (em minutos) do tempo necessário para que oesfíncter fique totalmente fatigado alcançando uma pressãoequivalente à pressão de repouso, foi calculado no início e final decada sessão de bi<strong>of</strong>eedbackterapia. Os valores do II e do IFE iniciaise finais foram compara<strong>dos</strong> para determinar quais foram os pacientesque apresentaram melhoras <strong>dos</strong> mesmos. Finalmente foram calcula<strong>dos</strong>os parâmetros considerando a melhora do IFE como parâmetro capazde predizer melhora do II. Resulta<strong>dos</strong>: Desde Março 2011 até maio2012, 21 pacientes foram trata<strong>dos</strong> com bi<strong>of</strong>eedback por incontinênciafecal em um centro privado de São Paulo. A mediana de idade foi de64 anos (15-80) e dezesseis pacientes (76%) foram de sexo feminino.Seis (28%) pacientes apresentaram antecedente de cirurgia orificial,10 (47%) referiram antecedente de parto vaginal e três (14%)apresentaram incontinência urinária associada. A mediana de tempode evolução da incontinência anal foi de 24 meses (6-120). O valormédio do II antes do tratamento foi de 9.4 (1-17), o pós tratamento,foi de 5,6 (0-15). O valor médio do IFE inicial da primeira sessão dasérie foi de 1,35 (0,2-3,7) e o do IFE final foi de 1,86 (0,5-5,8). Nototal 15/20 (75%) pacientes apresentaram melhora do IFad após otratamento e 11/17 (64%) apresentaram melhora do II durante omesmo período. A elevação do IFE foi capaz de predizer melhoraclínica com sensibilidade de 77%, especificidade de 25%, valorpreditivo positivo de 77%, valor preditivo negativo de 25%. Aacurácia geral do m.PO048 - SÍNDROME DA CONTRAÇÃO PARADOXAL DOMÚSCULO PUBORRETAL: RELATO DE CASOFERNANDO BRAY BERALDO 1 ; MARCELO PAIVA OLIVEIRA 2 ;EDUARDO HENRIQUE ROSSI SIMÕES 2 ; HUMBERTO POZZIFASOLIN 1 ; SAULO ROLLEMBERG CALDAS GARCEZ 1 ; JOÃOPAULO BARRETO DA CUNHA 1 ; PAULO HENRIQUE OLIVEIRADE SOUZA 1 ; GILMARA SILVA AGUIAR YAMAGUCHI 11.IAMSPE/HSPE, SAO PAULO, SP, BRASIL; 2.HMASP, SAOPAULO, SP, BRASIL.60

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