13.07.2015 Views

Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1foram registradas a presença de doenças anais como hemorróidas,fístulas, fissuras e plicomas. Foram também avaliadas, pela históriaclínica, as queixas de constipação intestinal crônica, de esforçoevacuatório e o histórico de episódios anteriores de THE.RESULTADOS: A freqüência de doença anal associado a trombosehemorroidária externa foi de 20,6%. E de alteração do hábitointestinal. Associado a trombose hemorroidária externa, foi de 17,5%na constipação, 15,9% no esforço evacuatório. Sendo consideradonormal em 66,6%. A frequência de episódios prévios de trombosehemorroidária externa: 01 episódio 25,4%; 02 episódios 4,8%; 3 oumais episódios 7,9%; Não apresentaram episódios prévios, 61,9%.DISCUSSÃO: É importante entender melhor a trombosehemorroidária externa (THE) considerando-se a sua alta prevalência,a elevada taxa de recorrência (38,1% <strong>dos</strong> pacientes nesta pesquisatinham apresentado episódios anteriores) e a limitação das medidaspr<strong>of</strong>iláticas. Nós consideramos neste estudo, para que não houvessedúvida diagnóstica, as lesões únicas, com definido por Hancock: “umatrombose aguda única e localizada que afeta o plexo hemorroidárioexterno”. Nossos resulta<strong>dos</strong> não mostraram relação significativaentre a existência de doença anal prévia com o achado de THE.Outros autores também têm verificado resulta<strong>dos</strong> semelhantes,havendo sugestão até para que se troque o nome da THE para“trombose perianal” para distinguir da doença hemorroidária clássica,uma vez que a relação causal entre as duas doenças não foi demonstradade maneira convincente. A associação da THE com constipaçãointestinal e esforço evacuatório também não foi verificada nestapesquisa. Gebbensleben O. et al., avaliaram por análise multivaridafatores de risco para THE e detectaram somente três fatoresfortemente associa<strong>dos</strong> trombose hemorroidária, idade abaixo de 46anos (nesta pesquisa idade média de 39 anos), esforço físico excessivoe a prática de higiene seca. Sabemos da limitação amostral desteestudo, 63 doentes, no entanto ficamos motiva<strong>dos</strong> a apresentar estesresulta<strong>dos</strong>, pois temos notado na prática clínica, que muitos médicos,mesmo espec.PO160 - DESARTERIALIZAÇÃO HEMORROIDÁRIA GUIADAPOR DOPPLER – CASUÍSTICA INICIAL DO SERVIÇOMARCOLINO SOUZA AGUIAR; EULER MEDEIROS AZARO;ELIAS LUCIANO QUINTO SOUZA; LINA MARIA GOES CODES;ALINE LANDIM MANO; NAIRA ASSIS LANTYER ARAÚJO;FLAVIA CASTRO RIBEIRO FIDELISHOSPITAL SAO RAFAEL, SALVADOR, BA, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: A desarterialização hemorroidária guiadapor doppler (THD) é uma técnica livre de exérese para o tratamentoda doença hemorroidária. Consiste na identificação, guiada pordoppler, seguido de ligadura <strong>dos</strong> ramos distais da artéria retal superiore de mucopexia até 01cm da linha pectínea. O resultado esperado é aredução do fluxo sanguíneo e da congestão vascular, além daregeneração do tecido conjuntivo, o que facilita a retração dashemorroidas, com consequente redução do prolapso e melhoria <strong>dos</strong>sintomas. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é apresentar aexperiência inicial com a técnica no serviço de Coloproctologia doHospital São Rafael (HSR). MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiroa junho de 2012, quatro pacientes foram submeti<strong>dos</strong> ao THD. To<strong>dos</strong>apresentavam doença hemorroidária de terceiro grau e prolapsomucoso associado. Não foi realizado preparo intestinal. To<strong>dos</strong> ospacientes receberam antibioticopr<strong>of</strong>ilaxia. No pós-operatório foramutiliza<strong>dos</strong> analgésicos e anti-inflamatórios sistêmicos. RESULTADOS:O tempo operátorio não ultrapssou 90 minutos e o internamento foide um dia para to<strong>dos</strong> os pacientes. Houve redução do prolapso eausência de queixas álgicas no pós-operatório imediato. Dois pacientesevoluíram com queixa de tenesmo e sangramento, que foramresolvi<strong>dos</strong> com medidas clínicas. To<strong>dos</strong> os pacientes apresentam-seassintomáticos até o momento, com acompanhamento máximo deseis meses. CONCLUSÃO: O uso da técnica de desarterializaçãohemorroidária surgiu como uma alternativa satisfatória para otratamento da doença hemorroidária de terceiro e quarto graus,associada ao prolapso mucoso, com resulta<strong>dos</strong> animadores a curtoprazo. Notamos em um caso que a presença de prolapso mucosovolumoso dificultou a execução da técnica, principalmente nasprimeiras ligaduras arteriais, sem comprometimento, no entanto, doresultado final.PO161 - FÍSTULA PERIANAL POR TUBERCULOSE COMRECONSTRUÇÃO DE RETALHO DE AVANÇO APÓSTRATAMENTO: RELATO DE CASOFELICIDAD SANTOS GIMENEZ; RICARDO FILIPE SOUZAMAGALHAES; JOSÉ MARIA CABRAL JÚNIOR; JORGE CABRALNETO; LUANA GIMENEZ FREIREUFAM, MANAUS, AM, BRASIL.Resumo: Introdução: O Brasil ocupa a 15ª posição da incidência deTuberculose (TB) e o Amazonas é o segundo lugar <strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong>, comuma taxa de 66,78 casos por 100.000 habitantes. A forma perianal,responsável por 1% <strong>dos</strong> casos gastrointestinais, é uma varianteincomum da TB extrapulmonar e mimetiza outras condições perianaismais comuns, como fístulas anais, inclusive sendo o sintoma maisfrequente da TB anorretal. Objetivo: Relatar um caso clínico de umpaciente com fístula perianal, causada por TB de longa evolução,tratada cirurgicamente várias vezes, sendo necessária a intervençãoda cirurgia plástica. Metodologia: Os da<strong>dos</strong> foram obti<strong>dos</strong> através daanamnese, exame físico, revisão do prontuário e consulta a literaturacientífica. Resultado: C.J.R.M, masculino, 44 anos, eutrófico, vindoa consulta com queixas de drenagem de secreção purulenta em regiãoperineal há mais de 10 anos, tosse e febre baixa esporádicas, ten<strong>dos</strong>ido submetido a procedimentos cirúrgicos sem melhora. Aretossigmoi<strong>dos</strong>copia evidenciou orifícios fistulosos as 12h, a 3cm ea 10cm do rebordo anal, tecido gorduroso frouxo no períneo, esfíncterhipertônico, sem alterações no reto. O teste PPD resultou 23 mm,radiografia de tóraxnormal. A ressonância magnética evidencioucoleção heterogênea no espaço pré-sacral medindo 4 x 7 x 2 cm,coleção tubuliforme atravessando os músculos elevador do ânus epuborretal a esquerda, com extensão para a fossa ísquio-retal, tecidoadiposo perianal e ao assoalho urogenital junto a base do pênis. Opaciente foi tratado com esquema RIP por 1 ano, mantendo a descargapurulenta a despeito de melhora do quadro geral, sendo, então,solicitado a tomografia computadorizada que revelou fístula perinealcomplexa, transesfincteriana, apresentando comunicação com ocanal anal e pequena fístula perianal a esquerda. Realizado o tratamentocirúrgico pela técnica de fistulotomia em dois tempos, evoluindocom deiscência da aproximação da pele, devido à tensão nas bordasda ferida, cicatrizando por segunda intenção. O laudo da biopsiaapontou processo inflamatório crônico inespecífico. Um ano após acirurgia, o períneo apresentava-se parcialmente epitelizado, sem sinaisde infecção. No entanto, o paciente encontrava-se desconfortávelcom a grande quantidade de tecido adiposo frouxo na região perineal,que foi resolvido pela cirurgia reparadora de retalho de avançoperineal. Conclusão: Neste caso, a hipótese de tuberculose perianalfoi aventada devido ao longo período de doença refrataria aostratamentos cirúrgicos instituí<strong>dos</strong>, a endemicidade da doença na regiãoe ao teste tuberculínico positivo. O tratamento clínico curou a TB e102

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!