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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1associado a reações adversas e/ou complicações. Objetivo: Analisaras reações adversas, complicações e óbitos associa<strong>dos</strong> ao uso deInfliximabe nas DII. Casuística e Méto<strong>dos</strong>: O infliximabe é empregadono Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais doGASTROCENTRO-UNICAMP desde 2004, sendo 129 para Doençade Crohn (DC) e 27 para Retocolite Ulcerativa Inespecífica (RCUI).Dos pacientes com DC, a média de idade foi de 36,9 anos, 54,3%eram do sexo feminino e 56,6% faziam uso concomitante deimunossupressor. Do grupo com RCUI, 51,9% eram mulheres e amédia de idade foi de 43,1 anos. A principal indicação do uso damedicação na DC foi doença de acometimento perianal (50%) e naRCUI, intratabilidade clínica (55,6%). Resulta<strong>dos</strong>: Entre os portadoresde DC, as reações adversas e complicações verificadas foram: reaçãoinfusional em 31 (37,3%), estenose de canal anal em 11 (13,2%),mialgias/artralgias em 9 (10,8%), reação psoriática em 3 (3,6%),abscesso perianal em 3 (3,6%), suboclusão intestinal em 2 (2,4%) edoença desmielinizante em 1 (1,2%). Complicações infecciosas foramobserva<strong>dos</strong> em 21 (25,3%) pacientes sendo as principais, infecçãodo trato urinário, amigdalite, pneumonia, herpes e tuberculose; quatrodoentes tiveram diagnóstico de neoplasia (carcinoma de bexiga,melanoma de dorso, carcinoma de mama e carcinoma de reto). Seisdoentes evoluiram para óbito (3 de sepse de foco pulmonar, 1 defoco abdominal, 1 de tuberculose disseminada e 1 de ca de bexiga).No grupo com RCUI, ocorreram 9 (47,4%) complicações infecciosas,5 (26,3%) reações infusionais, 3 (15,8%) mialgias/ artralgias e 2(10,5%) abscessos (1 perianal e 1 dentário). Conclusão: Reaçõesinfusionais e complicações, principalmente de natureza infecciosa,foram frequentes nos doentes em tratamento com terapia biológicae devem ser sempre monitora<strong>dos</strong>. Quanto aos óbitos, é difícil atribuircomo causa o uso de biológicos, uma vez que em alguns pacientes amedicação já tinha sido suspensa e outros utilizavam tambémimunossupressores, sem esquecer a gravidade <strong>dos</strong> doentes da casuística.TL053 - SEGURANÇA NO USO DO ADALIMUMABE PARA OTRATAMENTO DA DOENÇA DE CROHNRAQUEL FRANCO LEAL; NIELCE MARIA PAIVA; MARIA DELOURDES SETSUKO AYRIZONO; PRISCILLA SENNE PORTELOLIVEIRA; LÚCIA HELENA L. TOMIATO; DÉBORA HELENAROSSI; JOÃO JOSÉ FAGUNDES; CLÁUDIO SADDY RODRIGUESCOYUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP,CAMPINAS, SP, BRASIL.Resumo: Introdução: O tratamento clínico da doença de Crohn (DC)tem avançado muito com a introdução <strong>dos</strong> medicamentos biológicosdentro das opções terapêuticas medicamentosas. Um <strong>dos</strong> principaisdesafios no manejo dessas drogas é a perda de resposta e a ocorrênciade efeitos adversos. Objetivo: Avaliar a segurança do uso doadalimumabe no tratamento da DC. Casuística e Método: Entre abrilde 2008 e maio de 2012, 61 doentes do Ambulatório de DoençasInflamatórias Intestinais do Gastrocentro-UNICAMP, foramsubmeti<strong>dos</strong> a tratamento com adalimumabe, sendo a média de idadeatual de 37,9 (18–63) anos e 59% do sexo feminino. Previamente àadministração da medicação fez-se triagem ambulatorial parainfecções (teste cutâneo de exposição à tuberculose, sorologias parahepatite B, C e HIV). O esquema realizado foi quinzenal, com <strong>dos</strong>einicial de ataque de 160mg e 80mg, e <strong>dos</strong>e de manutenção de 40mgsubcutâneo. O número de aplicações variou de 1 a 85, com média de32,6, sendo o total de 1989 aplicações. Resulta<strong>dos</strong>: Dos 61 pacientes,18 estão em uso de adalimumabe há mais de 24 meses, e destes, cincoestão em uso ou utilizaram a droga por mais de 36 meses. A indicaçãodo adalimumabe nesse subgrupo de pacientes foi por DC perianal emoito (44,4%); pacientes de alto risco para recidiva da DC no pósoperatórioem quatro (22,2%); enteroartropatia em três (16,6%);DC de cólon não-fistulizante em um (5,6%); DC de delgado nã<strong>of</strong>istulizanteem outro (5,6%); e artrite reumatóide associada à DC emoutro (5,6%). Com relação ao uso de infliximabe prévio, 11 haviamutilizado, sendo que oito desenvolveram reação adversa à droga etrês apresentaram perda de resposta, mesmo com o escalonamentoda <strong>dos</strong>e. Durante o acompanhamento desse subgrupo de pacientes,houve a ocorrência de uma infecção por herpes cutâneo e, em outrocaso, houve necessidade de suspensão por perda de resposta, sendointroduzido infliximabe. Considerando-se a casuística geral, houvecinco pacientes que desenvolveram reações alérgicas cutâneas; outrosdois, reações psoriáticas; três doentes que desenvolveram reação nolocal da aplicação como eritema, edema e dor, um caso de herpes jácitado anteriormente e dois casos de neoplasia na vigência do uso dadroga. Houve necessidade de suspensão do adalimumabe nos doiscasos de reação psoriática, nos outros dois com neoplasia e em trêspor perda de resposta. Os demais mantem o uso do medicamento,sem nova evidência de reação adversa ou complicação. Conclusão: Oadalimumabe tem se mostrado medicamento seguro. A monitorizaçãoclínica e laboratorial, assim como das possíveis complicaçõesdecorrentes do uso da terapia biológica, são extremamenteimportantes para evitar principalmente as infecções oportunistasou mesmo possibilitar o diagnóstico dessas complicações de maneiraprecoce e tratamento adequado. Isto inclui triagem ambulatorial préviaao início do tratamento e exames rotineiros ao longo da terapêuticae do acompanhamento.TL054 - TRATAMENTO CIRÚRGICO DA DOENÇA DE CROHN– AVALIAÇÃO INICIAL DE 120 CASOSCRISTIANE DE SOUZA BECHARA 1 ; ANTONIO LACERDAFILHO 2 ; MARIA DE LOURDES ABREU FERRARI 2 ; MAGDAMARIA PROFETA DA LUZ 2 ; DEBORAH ALMEIDA ROQUETEDE ANDRADE 2 ; RODRIGO GOMES DA SILVA 21.JUIZ DE FORA, JUIZ DE FORA, MG, BRASIL; 2.UFMG, BELOHORIZONTE, MG, BRASIL.Resumo: INTRODUÇÃO: Mudanças recentes na estratégia dotratamento da Doença de Crohn vem ocorrendo nos últimos anos,com a introdução de medicamentos imunobiológicos. O objetivo é acicatrização da mucosa, na tentativa de alterar a história natural dadoença, levando a remissão pr<strong>of</strong>unda sustentada. Cerca de 75% <strong>dos</strong>paciente necessitam de uma intervenção cirúrgica em 20 anos deinício <strong>dos</strong> sintomas. A prevenção da recidiva pós-operatória é umdesafio na prática clínica. Apesar de o tratamento cirúrgico ser efetivoem tratar as complicações e melhorar a qualidade de vida <strong>dos</strong>pacientes, seu benefício é minimizado pela tendência da doença arecidivar precoce e frequentemente. OBJETIVOS: relatar aexperiência do IAG/HC-UFMG no tratamento cirúrgico da doençade Crohn. MÉTODOS: Foram avalia<strong>dos</strong> prontuários de 120 pacientescom diagnóstico de Doença de Crohn submeti<strong>dos</strong> a tratamentocirúrgico. RESULTADOS: De 280 pacientes acompanha<strong>dos</strong> noambulatórios de Doença Inflamatória Intestinal do Hospital dasClinicas da UFMG, 120 (42,8%) foram submeti<strong>dos</strong> a tratamentocirúrgico. Destes, 71 (59%) tiveram o diagnóstico após a primeiracirurgia, por indicação de abdome agudo inflamatório, sendo que40% necessitaram de outra intervenção cirúrgica ao longo doacompanhamento. As principais indicações cirúrgicas após definiçãodiagnostica foram obstrução intestinal (22,5%), sepse perianal(13,3%), intratabilidade clínica (8%), perfuração intestinal (7,5%),21

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